O Sousa, prestes a ter que prestar provas académicas, andava mortinho por fazer uma tese que não só lhe valesse a aprovação, sem riscos de ser apanhado em plágio, ou com falta de mérito.
O meu desejo, e isto fica aqui muito entre nós, era fazer algo comparável à relatividade, à evolução, à psicanálise, ou algo de parecido.
Parece, salvo melhor opinião, que vai fazer uma coisa muito mais pífia.
Que diabos! Isto custa-me!
Gostava de fazer algo que ficasse como um marco na história da ciência.
Lembrei-me dos Mórmones e dos criacionistas da terra jovem. Defendem tão bem as suas teses que, penso eu, devem ter provas arrasadoras.
Ora um trabalho científico com tantas e tão profundas evidências seria um virar de paradigma. O Sousa a demonstrar a veracidade do dilúvio, os historiadores – agora clássicos a arrancarem os cabelos...
- Porque nunca me lembrei disto! Rugia um enquanto arrancava a barba branca.
- Foi aqui que eu errei! Vocifera o Prof. Hermano Saraiva a apontar para a minha tese.
- Tudo isto é novo, e eu não vi! Lamentava o Matoso.
- Ora aí está a verdadeira história do Egipto! Regougava outro.
Lamentavelmente nem os Mórmones nem os criacionistas da terra jovem me dão os dados.
Querem o saber só para eles e aparecem com dados incompletos e não fiáveis.
Lá vai o Sousa ter de fazer uma tese insossa e que não vai revolucionar a ciência.
1 comentário:
Ó Sousa temos pena pá! Vou ver se saco ai um criacionista qualquer que te dê uma ajudinha ;)
beijos
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