Se até gostamos de jantar com um bispo logo a seguir verberamos pela laicidade.
Misérias!
Agora o mundo Islâmico-Árabe com revoluções e de teor democrata +e que já é outra louça!
Na Tunísia a coisa parece que tende para a democracia,
O Egito copia a coisa e sabe Deus - já não o de Israel mas também da Palestina e, pasme-se da Tunísia e até de Marrocos - países sem referencias por aí além do Deus - Esse com letra grande - como convém a um Deus omni tudo.
Se a coisa pega estamos bem tramados.
É que isto de negociar com um ditador que recebe vinte e cinco tostões por um litro de petróleo, ou gás, ou o que quer que seja a troco dumas torneiras de oura é uma coisa.
Se aqueles países se tornam - Deus nos livre e guarde - democracias laicas aínda vão ver os contratos e renegociar a coisa.
Ora a coisa era bem melhor se os Magrebinos se mantivessem fundamentalistas islamicos e não abandonassem a Charia.
A coisa democrática aínda vai ser o diabo.
Regras, transparência e chatices assim vão custar-nos caro.
No entanto, e isto coisas do coração são mesmo assim, pensando na Myrian penso na canção de Buarque:
- Foi bonita a festa pá/ fiquei contente
Espero, do fundo do coração, embora isso me vá custar um monte de guita que o Magreb se torne uma grande democracia.
E laicos e democráticos.
A porra é que vou perder um monte de guita em aplicações porque - infelizmente - não há almoços grátis.
Do ponto de vista financeiro preferia républicas islâmicas teocráticas com quem se pode resolver tudo com guita ou bombas.
O coração - esse traidor - prefere que perca guita e que se ganhe em democracia.
Lá dizia o Nemésio que temos cinco sentidos. um par e meio de asas, como se pode ter equilibro?
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