Era uma vez um primeiro-ministro de esquerda que tinha de fazer uma politica de direita ou acabava-se a guita e ia-mos todos vender pevides para Bruxelas e perfumes da tanga para a Suiça.
As contas da segurança social, das reformas da saúde e essas coisas todas eram tão grandes que ele não sonhava com sete vacas magras mas com dez milhões e tal de portugueses magros a comerem merda. Começou a fazer as reformas.
Começou a pensar que um presidente da Republica da sua área politica não ia passar algumas coisas. Despedimentos na função pública, cortes nas reformas….
Penso, pensou e então lembrou-se que um Presidente doutra área poderia passar coisas que arrepiariam o mais neo-liberal dos socialistas.
Malandrice aqui, um jeito acolá, e a coisa se fez.
Será que Sócrates e Cavaco terão o mérito de levar esta choldra para a frente e fazerem o que deve ser feito?
O futuro, e o Sousa da Ponte, o dirão.
Lá que tem condições tem. Uma maioria, uma oposição refém dum presidente, e um país que até aceita as reformas.
A ver vamos.
A minha aposta é que o Sócrates ficará na história como um dos melhores, se não o melhor primeiro-ministro, e – se não me engano – Cavaco será um Presidente exemplar, se não o melhor.
A ver vamos.
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