Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

sábado, 4 de fevereiro de 2006

O baú mais explicito. È demasiado chocante?




baú.





Anda o país em polvorosa com a perspectiva de um, ou mais, casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
O Sousita é heterossexual pelo que a possibilidade legal de casar com alguém do mesmo sexo, pelo menos para já, não parece provável ou apetecível. Faz muito poucas tenções de casar com um senhor barbudo ou mesmo de cara rapada ou de ir a pé, voluntariamente, a Fátima. Tem no entanto opinião sobre o assunto.

Se lhe pedissem opinião enumeraria com quem não se deve casar nunca independentemente do sexo ou género do nubente:

Mulheres feias
Item chatas
Item com mau feitio.
Item que sorvem a sopa.
Item com sotaques regionais
Homens (de qualquer género, idade, religião ou etnia.)
Travestis
Testemunhas de Jeová (de qualquer género, idade, religião ou etnia)
Fiscais das finanças e a fins. (de qualquer género, idade, religião ou etnia)


Ora basta olhar à nossa volta e vemos que, contrariamente ao meu sábio conselho, muitas mulheres casam com homens, muitos homens casam com mulheres feias, há fiscais das finanças casados e casadas e por aí fora.
Parece-me assim que a minha opinião não é absolutamente verdadeira, pelo que só me resta pensar que o mais sábio é deixar cada um casar com o que quiser e depois que se amanhe.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

A eutanásia

Um homem e sua mulher estavam sentados na sala de estar e ele disse para ela:

- Apenas para saberes, jamais quero viver em estado vegetativo,dependente de alguma máquina e de fluido de algum frasco. Se isso um dia acontecer, por favor puxa o fio da tomada!

A mulher levantou-se, desligou a TV e deitou fora toda a cerveja.

(autor desconhecido, recebido por e-mail)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

O Sousita ficou bastante lixado com o Santana. Pensava que o Santana era um tipo que gostava de mulheres, e bonitas, mas que no que toca a trabalho era trabalho e cognac , cognac. Tinha-o como rapaz atilado, inteligente e até com algum génio. Apreciou-lhe a coragem quando abandonou a Figueira- onde tinha a vitória assegurada - para se abalançar em Lisboa com uma derrota anunciada.
Venceu.
Alçado a primeiro-ministro só fez disparates: grandes, muito grandes, médios, pequenos, muito pequenos, pequeníssimos, diversos e outros.

Dissolvida a nódoa tendo como alternativa a mosquinha morta do Sócrates votei nele como quem toma óleo de rícino. Funcionário do partido, medíocre e sem convicção.

Na tomada de posse fala em vender medicamentos fora das farmácias.

Penso que eu e o Cordeiro da Associação Nacional das Farmácias sorrimos ao mesmo tempo e que pensamos que ou era tanga ou que o gajo não durava dois meses. Como eu não tenho uma farmácia continuo a rir-me. O Cordeiro não. O tal funcionário do partido, cinzento, disse e fez. Depois anunciou imensas coisas e até fez. Pasme-se! Obrigou o Sousita a pagar impostos antigos, a renegociar coisas. Apre!

Quer dizer: contra tudo e todos o rapazito do partido, aparentemente medíocre, lá se safou e vai safando. Diz, e o que é pior, e faz.

Vamos ter um Cavaco assim?

Vamos dar o tal salto no país?

Isto vai ter de se pagar impostos e cumprir as regras?

Talvez estes dois o consigam. O Sousita, vindo de meter a guita num paraíso fiscal em quanto é tempo, augura as maiores felicidades aos dois, e as maiores dores de cabeça a quem insiste em manter património ou contas bancárias em território nacional.
Era uma vez um primeiro-ministro de esquerda que tinha de fazer uma politica de direita ou acabava-se a guita e ia-mos todos vender pevides para Bruxelas e perfumes da tanga para a Suiça.
As contas da segurança social, das reformas da saúde e essas coisas todas eram tão grandes que ele não sonhava com sete vacas magras mas com dez milhões e tal de portugueses magros a comerem merda. Começou a fazer as reformas.

Começou a pensar que um presidente da Republica da sua área politica não ia passar algumas coisas. Despedimentos na função pública, cortes nas reformas….

Penso, pensou e então lembrou-se que um Presidente doutra área poderia passar coisas que arrepiariam o mais neo-liberal dos socialistas.

Malandrice aqui, um jeito acolá, e a coisa se fez.

Será que Sócrates e Cavaco terão o mérito de levar esta choldra para a frente e fazerem o que deve ser feito?

O futuro, e o Sousa da Ponte, o dirão.

Lá que tem condições tem. Uma maioria, uma oposição refém dum presidente, e um país que até aceita as reformas.

A ver vamos.

A minha aposta é que o Sócrates ficará na história como um dos melhores, se não o melhor primeiro-ministro, e – se não me engano – Cavaco será um Presidente exemplar, se não o melhor.

A ver vamos.