Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Coitado do Boby...

Um rapaz algarvio foi estudar para a UTAD, e cometeu a estupidez de gastar o dinheiro todo que o pai lhe tinha dado no primeiro mês do primeiro período.

Desesperado e teso, magicou uma maneira de rapar uns cobres ao velhote, e então telefonou-lhe:

"Olá, pai, tudo bem? Olha, aqui a faculdade de veterinária engendrou uma maneira de ensinar os animais a falar, e se quiseres, eles aceitam o Boby no curso."

"Ai sim? mas isso é fantástico, dava muito jeito ter cá en casa alguém com quem falar quando estás para fora... mas o que é que temos que fazer?"

"É fácil, basta mandares para cá o Boby e 1000 euros."

O pai mandou o cão e o dinheiro, mas passado um mês já não restava nenhum, e o rapaz voltou a telefonar ao pai:

"Então, filho, como estão as aulas do Boby?"

"Nem queiras saber, pai as coisas estão a correr tão bem que agora os meus professores querem pô-lo num curso de leitura!"

"Ena, pá, isso é que era bom, porque assim já tínhamos alguém para ler as cartas quando não estás cá! Como é que se faz para o inscrever nisso?"

"É fácil, manda para cá 2500 euros que eu trato de tudo!"

Entretanto acabou o primeiro período, e o rapaz voltou para casa (teso!) para as férias do Natal, e como não havia maneira de escapar às perguntas do pai, decidiu matar o cão.

Quando chegou a casa, o pai perguntou logo pelo cão-prodígio, e o filho explicou:

"Hoje de manhã, quando nos estávamos a preparar para vir para casa, o Boby estava sentado na poltrona a ler o jornal, e olhou pra mim por cima dos óculos e perguntou: 'Olha lá, Pedro, o teu pai ainda se anda a esfregar na filha do padeiro?' "

"Ó Pedro, dá-me um tiro na merda do cão antes que ele conte isso à tua mãe!"

"Já dei, pai."
"Lindo menino."



(origem e autor desconhecidos, recebido por e-mail)

quarta-feira, 25 de outubro de 2006


Segundo uma tradição bíblica depois do dilúvio Deus fez uma aliança com Noé. Prometeu nunca mais destruir a terra pela água.
O arco-íris seria uma espécie de post-it para que Deus não se esquecesse do pacto feito.

21 Sentiu o Senhor o suave cheiro e disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer.
22 Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.

….

11 Sim, estabeleço o meu pacto convosco; não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a terra.
12 E disse Deus: Este é o sinal do pacto que firmo entre mim e vós e todo ser vivente que está convosco, por gerações perpétuas:
13 O meu arco tenho posto nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre mim e a terra.
14 E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, e aparecer o arco nas nuvens,
15 então me lembrarei do meu pacto, que está entre mim e vós e todo ser vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne.
16 O arco estará nas nuvens, e olharei para ele a fim de me lembrar do pacto perpétuo entre Deus e todo ser vivente de toda a carne que está sobre a terra.

Génesis 9
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Será que no fim deste arco-íris está um pote com moedas de ouro?

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terça-feira, 24 de outubro de 2006

Monstruosidade da liberdade de imprensa


11. Devemos tratar também neste lugar da liberdade de imprensa, nunca condenada suficientemente, se por ela se entende o direito de trazer-se à baila toda espécie de escritos, liberdade que é por muitos desejada e promovida. Horroriza-Nos, Veneráveis Irmãos, o considerar que doutrinas monstruosas, digo melhor, que um sem-número de erros nos assediam, disseminando-se por todas as partes, em inumeráveis livros, folhetos e artigos que, se insignificantes pela sua extensão, não o são certamente pela malícia que encerram, e de todos eles provém a maldição que com profundo pesar vemos espalhar-se por toda a terra. Há, entretanto, oh que dor! quem leve a ousadia a tal requinte, a ponto de afirmar intrepidamente que essa aluvião de erros que se está espalhando por toda parte é compensada por um ou outro livro que, entre tantos erros, se publica para defender a causa da religião. É por toda forma ilícito e condenado por todo direito fazer um mal certo e maior, com pleno conhecimento, só porque há esperança de um pequeno bem que daí resulte. Porventura dirá alguém que se podem e devem espalhar livremente venenos ativos, vendê-los publicamente e dá-los a tomar, porque pode acontecer que, quem os use, não seja arrebatado pela morte?
12. Foi sempre inteiramente distinta a disciplina da Igreja em perseguir a publicação de livros maus, desde o tempo dos Apóstolos, dos quais sabemos terem queimado publicamente muitos deles. Basta ler as leis que a respeito deu o V. Concílio de Latrão e a constituição que ao depois foi dada a público por Leão X, de feliz recordação, para que o que foi inventado para o progresso da fé e a propagação das belas artes não sirva de entrave e obstáculo aos Fiéis em Cristo (Act. Concílio Lateran. V, ses. 10; e Constituição Alexand. VI 'Inter multiplices').O mesmo procuraram os Padres de Trento que, para trazer remédio a tanto mal, publicaram um salubérrimo decreto para compor um índice de todos aqueles livros que, por sua má doutrina, deviam ser proibidos (Conc. Trid. sess. 18 e 25). Há que se lutar valentemente, disse Nosso predecessor Clemente XIII, de piedosa memória; há que se lutar com todas as nossas forças, segundo o exige a gravidade do assunto, para exterminar a mortífera praga de tais livros, pois o erro sempre procurará onde se fomentar, enquanto não perecerem no fogo esses instrumentos de maldade (Encíclica 'Christianae', 25 nov. 1776, sobre livros proibidos). Da constante solicitude que esta Sé Apostólica sempre revelou em condenar os livros suspeitos e daninhos, arrancando-os às suas mãos, deduzam, portanto, quão falsa, temerária e injuriosa à Santa Sé e fecunda em males gravíssimos para o povo cristão é aquela doutrina que, não contente com rechaçar tal censura de livros como demasiado grave e onerosa, chega até ao cúmulo de afirmar que se opõe aos princípios da reta justiça e que não está na alçada da Igreja decretá-la.



Papa Gregório XVI - "Mirari Vos"

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Tipico parolo minhoto com merdas ao pescoço

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Corno quiexinhas

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Da Farmacopeia. Lagrimas de dragão e ópio

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Lembram-se da Canção de Lisboa ?

Uma edição, colecção privada do Sousita de 1704.

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Mais Primo Basílio

Ao descer a Rua do Alecrim, Basilio viu o Visconde Reinaldo à
porta do Hotel Street. Mandou parar o Pintéus, e saltando do coupé:
— Sabes?
— O quê?
— Minha prima morreu.
O Visconde Reinaldo murmurou polidamente:
-- Coitada!...
E foram descendo a rua, de braço dado, até ao Aterro. O dia
estava glorioso: um friozinho sutil errava; no ar luminoso, leve,
trespassado de sol, as casas, os galhos das árvores, os mastros das
faluas, as mastreações dos navios tinham uma nitidez muito desenhada;
os sons sobressaíam com uma tonalidade cantada e alegre; o rio reluzia
como um metal azul; o vapor de Cacilhas ia soltando rolos de fumo que
tomavam a cor do leite; e ao fundo as colinas faziam na pulverização da
luz uma sombra azulada, onde as casarias caiadas rebrilhavam.
E os dois, passeando devagar, iam falando de Luisa.
O Visconde Reinaldo, delicado, lamentava a pobre senhora,
coitada, que se tinha deixado morrer por um tempo tão lindo! — Mas em
resumo, sempre achara aquela ligação absurda...
Porque enfim fossem francos: que tinha ela? Não queria dizer mal
“da pobre senhora que estava naquele horror dos Prazeres”, mas a
verdade é que não era uma amante chic: andava em tipóias de praça;
usava meias de tear; casara com um reles indivíduo de secretaria; vivia
numa casinhola, não possuía relações decentes; jogava naturalmente o
quino, e andava em casa de sapatos de ourelo; não tinha espírito, não
tinha toilette... que diabo! Era um trambolho!
— Para um ou dois meses que eu estivesse em Lisboa... —
resmungou Basílio com a cabeça, baixo.
— Sim, pra isso talvez. Como higiene! — disse Reinaldo com
desdém.
E continuaram calados, devagar. Riram-se muito dum sujeito que
passeava governando atarantadamente dois cavalos pretos: — Que
faéton!
Basílio achava-a irresistível; quem diria que uma burguesinha
podia ter tanto chic, tanta queda? Ajoelhou-se, tomou-lhe os pezinhos
entre as mãos, beijou-lhos; depois, dizendo muito mal das ligas “tão
feias, com fechos de metal”, beijou-lhe respeitosamente os joelhos; e
então fez-lhe baixinho um pedido. Ela corou, sorriu, dizia: não! não! — E
quando saiu do seu delírio tapou o rosto com as mãos, toda escarlate;
murmurou repreensivamente:
— Oh Basílio!
Ele torcia o bigode, muito satisfeito. Ensinara-lhe uma sensação
nova; tinha—a na mão!
Só às seis horas se desprendeu dos seus braços. Luísa fez-lhe
jurar que havia de pensar nela toda a noite: — Não queria que ele
saísse; tinha ciúme do Grêmio, do ar, de tudo! E já no patamar voltava,
beijava-o, louca, repetia:— E amanhã mais cedo, sim? Para estarmos todo o dia.

Sentimentos

— Lembras-te quando estivemos de mal?
Luísa não se lembrava...
— Por tu teres dado um beijo na Teresa, que era o meu
sentimento — disse Leopoldina.
Puseram-se a falar dos sentimentos, Leopoldina tivera quatro; a
mais bonita era a Joaninha, a Freitas. Que olhos! E que bem-feita!
Tinha-lhe feito a cone um mês!...
— Tolices! — disse Luísa corando um pouco.
— Tolices! Por quê?
Ai! Era sempre com saudades que falava dos sentimentos. Tinham
sido as primeiras sensações, as mais intensas. Que agonia de ciúmes!
Que delírio de reconciliações! E os beijos furtados! E os olhares! E os
bilhetinhos, e todas as palpitações do coração, as primeiras da vida!
— Nunca — exclamou — nunca, depois de mulher, senti por um
homem o que senti pela Joaninha!... Pois podes crer...

Primo Basílio
Eça de Queirós

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

O Sousa cumpridor do código da estrada....

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Roupa a secar ao sol. Ena tantos paninhos...

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Lisboa antiga

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Cão e pássaros à janela.

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Cão à janela.

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Outras escadas em lisboa

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Umas escadas em Lisboa

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Descobertas acidentais do Sousa

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Uma preciosidade.

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Era sempre a aviar.......

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terça-feira, 17 de outubro de 2006

Vasco da Gama.

Já há muito tempo que não ia ao Mosteiro.
Não posso negar que há bastante emoção ao estar tão perto de Camões e Vasco da Gama.
Perto de mim um casal brasileiro:
Ele dizia à mulher :
-é o Vasco da Gama, mesmo o Vasco da Gama da India...
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Esta casa sempre me intrigou

E, o interior, deve ser duma decoração dificil para caraças....

É em Lisboa


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domingo, 15 de outubro de 2006

Figuras tipicas do Minho no seu habitat

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Feira de Vila Nova de Cerveira

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Personagens tipicas do Minho no seu habitat

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O Sousita com estava cansadote...

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Não faço a minima ideia o que é. estava fechado. Cá para nós tem ar de casa de putas mas francamente não sei.
Achei piada fou à proibição de entrada a cães.
Os lobisomens não comem cães ?

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Vila Nova de Cerveira

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Linha de caminho de ferro em Vila Nova de Cerveira Posted by Picasa