Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O Sousa, primeiro de nome na tabela de Sousas deste mundo, vai esta noite revelar aos seus três leitores atentos, que todos sabem quem são, que o seguem fielmente para o bem e para o mal e que até hoje não o compreenderam. Já se murmura por aqui, dentro e fora de casa, que o Sousa, muito provavelmente, não quer, ou, o que é pior, não consegue, dar voz a autor que não seja por muitos, ou mesmo por muito poucos consagrado. Que me caiba a culpa a mim não é ciência certa, primeiro porque é bem dos Sousas a falta de culpa própria, dos outros sim, por isso se lixam tantas vezes, e segundo, material prova , se acaso necessária ela fosse, porque nunca houve nestes reinos um Sousa que culpa, provada ou por provar, tivesse ou houvera de haver pena.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

 


A imagem não tem nada a ver com isto tudo mas foi uma luta de gato e cão – perto do castelo de S. Jorhe, em Lisboa, ganha pelo gato – como deve ser , ou de ser (como se diz no Porto) , não que o ser ou de ser tenha ver com o gato, ou com o cão, mas enfim…(as reticencias e os outros sinais são óptimos para quem não sabe escrever, dão tamanho à frase e ao período.)


Foi o Sousa criticado, e com imensa razão, por só dar créditos a autores de antanho e já mais que reconhecidos.

Revela agora o Sousa as suas ultimas leituras e o que recomenda.

Sábia decisão que o releva de faltas pretéritas.

Haaa! O Sousa não gosta do Paulo Coelho…sosseguem fiéis hostes….
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Um terraço fabuloso em Lisboa

 
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domingo, 4 de maio de 2008

Grandes filmes.


Isto é do cabaret.


Cuidado! apenas para quem sabe! Normalmente este tipo de fantasias dá mau resultado.




M.C. and GIRLS:
Bee-dle-dee bee-dle-dee dee,
Bee-dle-dee bee-dle-dee dee,
Bee-dle-dee bee-dle-dee bee-dle-dee bee-dle-dee dee.
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
Two ladies.
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
Two ladies.
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
And I'm the only man, ja!
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
I like it.
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
They like it.
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
This two for one!
M.C. and GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
GIRLS:
Two ladies.
M.C.:
Bee-dle-dee dee dee dee.
GIRLS:
Two ladies.
M.C.:
Bee-dle-dee dee dee dee.
GIRLS:
And he's the only man,
M.C.:
ja!
Bee-dle-dee dee dee dee.
GIRLS:
He likes it.
M.C.:
Bee-dle-dee dee dee dee.
GIRLS:
We like it.
M.C.:
Bee-dle-dee dee dee dee.
GIRLS:
This two for one!
GIRL 1:
I do the cooking
GIRL 2:
And I make the bed
M.C.:
I go out daily to earn our daily bread.
But we've one thing in common
GIRL 1:
He,
M.C.:
She
GIRL 2:
And me,
GIRL 1:
The key,
GIRL 2:
The key,
M.C.:
The key.
Eins,
GIRL 2:
Zwei,
GIRL 1:
Drei,
ALL:
Los!
GIRLS:
Oooh! Oooh! Oooh!
M.C.:
We switch partners daily
To play as he please,
GIRL 1:
Twosie beats onsie,
M.C.:
But nothing beats threes.
I sleep in the middle,
GIRL 2:
I'm left,
GIRL 1:
And I'm right.
M.C.:
But there's room on the bottom
If you drop in some night!
M.C. and GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
Two ladies.
Bee-dle-dee dee dee dee.
Two ladies.
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
And he's the only man, ja!
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
I like it.
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
They like it.
GIRLS:
Bee-dle-dee dee dee dee.
M.C.:
This two for one!
GIRLS:
Bee-dle-dee bee-dle-dee bee-dle-dee bee-dle-dee dee!
Morgadinha quem te disse a ti
Que a tua terra era um jardim
Cheirando a erva e alecrim?

Enganou-te
Trocou-te a gramática
Virou-te a fonética
Que a tua terra
Não cheira assim


Banda do Casaco
Era tarde, de tarde e era uma tarde – tão tarde – que tarde!
Tão tarde, que de tarde, tardando, de tão tarde tardavas de tão tarde, que a tarde,
De tão tarde que tardavas, tardava a tarde a tardar.

A tarde tardava e tu tardavas, de tarde, com a tarde.

Eu, de tarde, tardava a tardar.

Aí conseguiste rede no telemóvel.

Não tardaste mais.

Nem eu.
Amar-te, desejar-te e ter-te,
Foi mais o menos a mesma coisa.

Ter-te, com o tempo e
Continuar a desejar-te e,
Amar-te, ainda, foi mais difícil.

Já deu mais trabalho, mas,

Valeu a pena
Estranha forma de vida do Sousa…

Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.


Ora porra devia andar feliz e contente……

Que estranha forma de vida
Tem este meu coração:
Vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Será que o Sousita não se contenta com nada?

O amigo PMM tentaria afivelar uma máscara. O Sousa não!

E, o que é mais goza com isso!

Coração independente,
Coração que não comando:
Vive perdido entre a gente,
Teimosamente sangrando,
Coração independente.

Será o coração ou os tomates? Dúvida metafísica mas pertinente.

Eu não te acompanho mais:
Para, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
Porque teimas em correr,
Eu não te acompanho mais.

Espero, sinceramente que não acabe em enfarte…Enfim…os cigarritos…os copos…ai ai!



Não sei, não sabe ninguém
Porque canto o fado neste tom magoado de dor e de pranto
E neste tormento, todo o sofrimento
Eu sinto que alma cá dentro se acalma nos versos que canto

Raios me partam.

Por mais que tenha e que consiga sempre hei-de ser o eterno insatisfeito cheio de lamurias e de spleens.


Foi Deus que deu voz ao vento,
Luz ao firmamento e deu o azul às ondas do mar
Foi deus que me pôs no peito
Um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar


Apre!

Estou fartinho das minhas próprias mariquices.

Das minhas angustias sem sentido.

Dos meus erros e recriminações por tudo e, principalmente, por nada.


Fez poeta o rouxinol, pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera
Ai, e deu-me esta voz a mim

Se canto, não sei o que canto
Misto de ventura, saudade ternura e talvez amor
Mas sei que cantando, sinto mesmo quando
Se tem um desgosto e o pranto no rosto nos deixa melhor.

Foi Deus que deu luz aos olhos, deu o ouro ao sol e a prata ao luar
Foi Deus que me pôs no peito um rosário de penas que vou
Desfiando e choro a cantar.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Como começou a crise alimentar.

Versão, não cientifica, e politicamente incorrecta do Sousa da Ponte.

Era num hotel na Suiça e reuniam-se os grandes comerciantes do mundo.

Diz um:

- Tenho uma ideia que nos pode dar mil milhões de euros a cada um, ou mais!

Responde outro:

- Descobriste como fazer diamantes, ora porra, comeste-me bem, tenho que andar a matar africanos há décadas para sacar umas pedritas – as guerras que fiz! – E agora tu vens e, zás, fazes diamantes!

- Nada de isso – diz o primeiro – muito melhor!

- Pois, descobriste uma coisa que substitui o petróleo, não poluente e sempre renovável – afiança outro. O que eu fiz para esconder isso tudo. E tu sabes!

Da assembleia vinham várias opções:

Ele era a cura do cancro, da calvície masculina, um super viagra, a solução do Benfica….enfim…algo de poderoso e rentável.

O primeiro orado continuou e disse:

- Pessoas de pouca fé!

E continuou:

- Pensam vocês em petróleo e diamantes, mas o que vos é mais caro, senão aquilo que comeis? Especulemos na comida e todos eles se ajoelharão a nós.

E então o arroz faltou, e a seguir o trigo e tudo o mais que se possa comer….

Só falta rematar com :

Palavra do Senhor, graças a Deus!
E, salvo melhor e mais avisada opinião, as criancinhas são, mais bico menos bico – normalmente das mães mas muitas vezes dos pais – iguaizinhas nas necessidades e anseios.

Nascidas no infortunado Darfur, na cosmopolita Lisboa, ou mesmo em Quadrajais de Cima, insistem - quiçá malevolamente – na refeição repetida, na fralda mudada…enfim…na barriga cheia e no cu lavado.

O progresso da humanidade deveria levar a que o número de cus lavados, de barrigas cheias e – principalmente – de sorrisos francos, aqueles que nos dão tanto gozo, aumentasse.

Os senhores neo-liberais insistem que não, que há outra solução, que se pode fazer de maneira diferente, que anteriormente foi tudo um engano, que agora que sim, que as mães se vão conformar e que os pais também, as avós também e os tios claramente. O progresso passa por trabalhar mais horas, com menos salário e com menos regalias e que – enfim – se não houver papinha para todos que isso não é caso grave.

Haja crescimento na bolsa e lucro para alguns.

Claro que o nosso lucro passa por um maior endividamento de todos, mas enfim, faz-se o que se pode.
Lembrem-se dos brioches da Maria Antonieta –repito brioches – e pensemos que até , e isto rigorosamente não é história mas mito, a tia Antonieta nunca falou de brioches, no entanto acabou bastante diminuída

crise

Parece, dizem os peritos na matéria, e os leigos também, que o preço da comida – do famoso e esquecido pão-nosso cada dia nos dai hoje - que está caro e escasso. E que de escasso passará, brevemente, a escassíssimo e de escassíssimo a mera quimera.
A fome, monstro ante-segunda-guerra-na-na-europa, parece voltar e com força.
A ver vamos o bom resultado que isto tudo vai dar.
Antes que os bons pensadores digam que as pessoas se habituam, ou pior, que já até estão habituadas e que sentem, ou pelo menos o fazem de forma diferente conforme o seu extracto social lembro um poema de Brel.

Lembremo-nos todos dos brioches – eu escrevi brioches seus ordinários! – da mulher do tio Luís XVI.

Fils de bourgeois ou fils d'apôtre
Tous les enfants sont comme les vôtres
Fils de césar ou fils de rien
Tous les enfants sont comme le tien
Le même sourire les mêmes larmes
Les mêmes alarmes les mêmes soupirs
Fils de césar ou fils de rien
Tous les enfants sont comme le tien

Ce n'est qu'après longtemps après...