Parece, dizem os peritos na matéria, e os leigos também, que o preço da comida – do famoso e esquecido pão-nosso cada dia nos dai hoje - que está caro e escasso. E que de escasso passará, brevemente, a escassíssimo e de escassíssimo a mera quimera.
A fome, monstro ante-segunda-guerra-na-na-europa, parece voltar e com força.
A ver vamos o bom resultado que isto tudo vai dar.
Antes que os bons pensadores digam que as pessoas se habituam, ou pior, que já até estão habituadas e que sentem, ou pelo menos o fazem de forma diferente conforme o seu extracto social lembro um poema de Brel.
Lembremo-nos todos dos brioches – eu escrevi brioches seus ordinários! – da mulher do tio Luís XVI.
Fils de bourgeois ou fils d'apôtre
Tous les enfants sont comme les vôtres
Fils de césar ou fils de rien
Tous les enfants sont comme le tien
Le même sourire les mêmes larmes
Les mêmes alarmes les mêmes soupirs
Fils de césar ou fils de rien
Tous les enfants sont comme le tien
Ce n'est qu'après longtemps après...
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