E, salvo melhor e mais avisada opinião, as criancinhas são, mais bico menos bico – normalmente das mães mas muitas vezes dos pais – iguaizinhas nas necessidades e anseios.
Nascidas no infortunado Darfur, na cosmopolita Lisboa, ou mesmo em Quadrajais de Cima, insistem - quiçá malevolamente – na refeição repetida, na fralda mudada…enfim…na barriga cheia e no cu lavado.
O progresso da humanidade deveria levar a que o número de cus lavados, de barrigas cheias e – principalmente – de sorrisos francos, aqueles que nos dão tanto gozo, aumentasse.
Os senhores neo-liberais insistem que não, que há outra solução, que se pode fazer de maneira diferente, que anteriormente foi tudo um engano, que agora que sim, que as mães se vão conformar e que os pais também, as avós também e os tios claramente. O progresso passa por trabalhar mais horas, com menos salário e com menos regalias e que – enfim – se não houver papinha para todos que isso não é caso grave.
Haja crescimento na bolsa e lucro para alguns.
Claro que o nosso lucro passa por um maior endividamento de todos, mas enfim, faz-se o que se pode.
Lembrem-se dos brioches da Maria Antonieta –repito brioches – e pensemos que até , e isto rigorosamente não é história mas mito, a tia Antonieta nunca falou de brioches, no entanto acabou bastante diminuída
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