Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Sousa a empurrar o elevador

 
F

Os peses do Sousita

 

sala onde se pode fumar no Hotel Plaza.

 
Foi-lhe enviada uma imagem.

hotel Lisboa Plaza (8).JPG

Estas imagens foram enviadas pelo Google com o Picasa.
Experimente aqui: http://picasa.google.com/

Um antiquário na rua do Carmo

 
 

Infelizmente só vendem roupa.

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Restaurantes simpáticos em Lisboa

Chama-se Stasha e fica no bairro alto.
Comi muito bem.

hotel Plaza em Lisboa.

 
 
É perto de tudo  junto ao parque Mayer

terça-feira, 27 de abril de 2010

Lua sobre a casa da música no Porto

 

Poesia

PAISAJE CON MUJER EN MEDIO

La lluvia deposita
sus puntos suspensivos sobre el cemento.
A manos de parejas y delincuentes habituales
empiezan a florecer los paraguas.
La sombra de un árbol en la otra orilla
cruza el río temblorosa
hasta rozarme los zapatos.
El cráneo de la luna nos observa incrédulo.

Las campanas de la tarde
marcan los últimos latidos de la anciana ebria
que se deja diluir lentamente bajo el puente.

Los niños envejecen de golpe.



YENNY PAREDES

Poeta, grafiteira, desenhista, diretora da revista “Ciudad Circular”, docente do Instituto de Lingüística e Literatura da Universidad Austral de Chile, é uma das autoras mais notáveis de sua geração no Chile.



sábado, 24 de abril de 2010

Mais do Crime do Padre Amaro

-E cá pelo nosso canto parece que começam tambem essas idéas...  O conego assim o ouvira. Então indignaram-se contra essa turba de maçons, de republicanos, de socialistas, gente que quer a destruição de tudo o que é respeitavel--o clero, a instrucção religiosa, a familia, o exercito e a riqueza... Ah! a sociedade estava ameaçada por monstros desencadeados! Eram necessarias as antigas repressões, a masmorra e a forca. Sobretudo inspirar aos homens a fé e o respeito pelo sacerdote.  --Ahi ó que está o mal, disse Amaro, é que nos não respeitam! Não fazem senão desacreditar-nos... Destroem no povo a veneração pelo sacerdocio...  --Calumniam-nos infamamente, disse n'um tom profundo o conego.  Então junto d'elles passaram duas senhoras, uma já de cabellos brancos, o ar muito nobre; a outra, uma creaturinha delgada e pallida, d'olheiras batidas, os cotovêlos agudos collados a uma cinta d'esterilidade, _pouff_ enorme no vestido, cuia forte, tacões de palmo.  --Caspitè! disse o conego baixo, tocando o cotovêlo do collega. Hein, seu padre Amaro?... Aquillo é que vossê queria confessar.  --Já lá vai o tempo, padre-mestre, disse o parocho rindo, já as não confesso senão casadas!

O Crime do padre Amaro.

Depois procurava socegar, retomar a direcção das suas faculdades, applical-as todas a achar uma vingança, uma boa vingança! E voltava então o antigo desespero de não viver no tempo da inquisição, e com uma denuncia de irreligião ou de feiticeria, mandal-os ambos para um carcere. Ah! n'esse tempo um padre gozava! Mas agora, com os senhores liberaes, tinha de vêr aquelle miseravel escrevente a seis vintens por dia apoderar-se-lhe da rapariga--e elle, sacerdote instruido, que podia ser bispo, que podia ser Papa, tinha de vergar os hombros e ruminar solitariamente o seu despeito! Ah! se as maldições de Deus tinham algum valor--malditos fossem elles! Quereria vêl-os cheios de filhos, sem pão na prateleira, com o ultimo cobertor empenhado, resequidos de fome, injuriando-se,--e elle a rir-se, elle a regalar-se!...

O Porto visto de Gaia

 

domingo, 18 de abril de 2010

O Sousita em Santiago de Compostela

 

O Sousa em Santiago de barriga cheia
 
O Sousa em Santiago aínda de barriga vazia
 
O Sousita em Santiago de Compostela
O Sousita é muito forte

Um rio

 

Monta camas

Monta camas


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Santiago de Compostela






Aconselho vivamente o Melia de Santiago de Compostela. É excelente.






Ele há cada uma !

Ainda há quem apoie uma das ultimas ditaduras sangrentas do mundo...

Gostava de os ver na Plaza de la revolucion, em Havana, a exigirem direitos humanos.

Como até nem são cubanos o que lhe acontecia era serem expulsos. Que isto com turistas não se brinca. Se fossem cubanos iam passar o resto da vida na cadeia. Isto com sorte.

Também eram meia dúzia de jarretas.

Puta que os pariu. Com todo o respeito pelas mãezinhas deles que não tem culpa das bestas que pariram.



manifestação de apoio a Cuba em Santiago de Compostela






Ele há cada uma !

Ainda há quem apoie uma das ultimas ditaduras sangrentas do mundo...

Gostava de os ver na Plaza de la revolucion, em Havana, a exigirem direitos humanos.

Como até nem são cubanos o que lhe acontecia era serem expulsos. Que isto com turistas não se brinca. Se fossem cubanos iam passar o resto da vida na cadeia. Isto com sorte.

Também eram meia dúzia de jarretas.

Puta que os pariu. Com todo o respeito pelas mãezinhas deles que não tem culpa das bestas que pariram.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

In dubio pro reo

In dubio pro reo quer dizer que na dúvida que se lixe e libertemos o presumível culpado. Até porque valem mais cem culpados à solta que um inocente preso.

É certo.

É certo também que determinadas posições e exposições públicas implicam uma culpa, e pena, maiores que a do vulgar cidadão.

O Maradona foi crucificado, e bem, não só por consumir cocaína mas porque deveria ser um exemplo para jovens de todo o mundo. Seria de facto um pouco desproporcional a repreensão publica se o sr Maradona fosse um anónimo. Tal não era e por isso a reprovação foi maior.

A ICAR, a IURD, os pastores evangélicos, assim como a máfia napolitana, a Cosa Nostra e outras organizações criminosas não se limitam o seu mister de roubar o dinheiro ao próximo.

Se assim o fizessem seriam como uma vulgar associação criminosa que apenas furta, rouba, engana, esbulha e outras actividades típicas de quem faz como modo de vida a guita do próximo.

Tem uma diferença qualitativa:

enquanto o zé navalha quando me assalta assume que fez mal e que até está arrependido e que - se o juiz lhe permitir - se vai recuperar e promete não reincidir.

os membros destas associações de malfeitores arvoram-se em figuras morais, éticas e pessoas de honra.

Ora este tipo de defesa - nós somos pessoas de honra e exemplos para a sociedade - deve sofrer um ataque mais pesado.

E, seja o D.Corleone ou SS o Papa, devem receber castigos exemplares para que tal não se repita.

Por mais argumentos morais que inventem.

Esperemos que a justiça faça como em Nuremberga ou como Garzon com Pinochet e não se vergue com o dinheiro ou a influência.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Mas

Quando o papa chegar,

Sim

Quando o papa chegar,

Todos vão interromper

O que estão a fazer,

Todos querem ver o papa*

Conversar com os doentes.

Erguer as nádegas

para os devotos lhe meterem ex-votos na ranhura.

Apostar em publicanos e republicanos.

Justificar a força do uso com

a força da usura.

Rezar pela democracia em geral

e pelo cão polícia em particular.

Erguer a voz em maio para

curar quistos de abril.

Dar um peido

que brada aos céus.

E encaminhar assim as almas

por esta via sacra.

Porém

O papa

Limitar-se-á

A Clamar e proclamar que

O

paraiso


É o mais macio e absorvente de todos

(além disso apresenta-se desde agora em

modelos duplex com 900 folhas em todas

as gamas de cores do arco-íris e

um estojo da maior utilidade!)

O

paraiso



Ao seu alcance

(e poderá ainda receber um super b

ónus de 250 contos em ouro!)

DE MODO QUE DORAVANTE

PODEM POR BIZARRIA:

As autoridades apoiar a polícia em público

e o cão democrático em particular.

Os deputados correr o fecho-éclair

para fazer luz sobre o affaire.

Os investidores pedir luvas

para meter os dedos de môlho.

Os magistrados legislar acerca

dos cães e respectiva matéria.

Os militares erguer a voz para dizer que

a sua voz não se faz ouvir.

Os tecnocratas zelar por que tudo o que ainda

não é obrigatório o seja e não vice-versa.

Os psiquiatras encaminhar as almas para

o sétimo sono.

Os mestres distribuir coleiras novas

com a inscrição «tal qual».

Os escritores dar peidos

que empolgam a cidade.

Os funcionários públicos digerir tudo

porque têm dentes até ao cu.

Os sacerdotes referir-se às conquistas

de abril.

Os internados no manicómio construir

a bomba e explodir.

O que não podem,

O que doravante

Nenhum deles

Pode negar

É que o

paraiso





Ao seu alcouce

(e ainda poderá receber um super b

ónus de 250 contos em ouro!)

*Em espírito de profunda caridade pelas legítimas aspirações e valores autênticos da humanidade

Note bem:

Na concretização dum projecto tão grandioso como este, trabalhou-se arduamente durante cerca de 1 ano para conseguir chegar a uma produção digna do seu nome, com a tradicional qualidade dos nossos produtos e o inegável critério de perfeição que nos caracteriza.

«A Visita doPapa», de Alberto Pimenta, foi publicada pela primeira vez pela Editora & Etc em Maio de 1981.

Continuação da visita do papa de Alberto Pimenta

Os polícias de choque que empacotam

as bombas e explodem.

OUTRAS VEZES, POR DESFASTIO, SÃO:

As autoridades que apostam na bosta para

a sementeira dos guardas vingar

Os deputados que justificam a força

do uso com a força do uso da força.

Os investidores que apoiam a polícia da

democracia e o cão em ge(ne)ral.

Os magistrados que lançam mão da ficha in

formática para fazer luz sobre a temática.

Os militares com o dedo que apontam sem desvio

ao olho e vice-versa.

Os tecnocratas que instituem o im

posto an(u)al para cães.

Os psiquiatras que erguem a voz por motivos

alheios à sua vontade.

Os mestres que zelam por que tudo continue

como está e quase nada vice-versa.

Os escritores que encaminham as almas

para o seu solo de tromba.

Os funcionários públicos que recebem

poleiros com hygiephone bucal.

Os sacerdotes que dão peidos que

embalam a cidade.

Os internados no manicómio que não

digerem nada porque ficaram sem os dentes.

Os jornalistas que se referem às

conquistas de abril.

O povo que desembrulha o pacote

e explode.

OU ENTÃO SÃO:

As autoridades que têm jus ao uso

da força por força da força.

Os deputados que apoiam a polícia democrática

em geral e o cão político em particular.

Os magistrados que metem o dedo no olho do

arguido para ver se ele contém argueiro.

Os militares que ensinam os cães a reagir

ao toque de defecar.

Os tecnocratas que rebaixam a voz quando

se querem fazer ouvir no ovil.

Os psiquiatras que zelam por que tudo o que

não é proibido pareça e digamos vice-versa.

Os mestres que encaminham as almas

para o seu sítio.

Os escritores que operam com números

velhos e colírios novos.

Os funcionários públicos que dão peidos

dentro da legalidade sindical.

Os sacerdotes que digerem tudo

porque só ingerem papa claro.

Os internados no manicómio que se referem

às conquistas de abril.

Os jornalistas que embrulham as bombas

que explodem na boca do leitor.

Alberto Pimenta a visita do Papa

Continuação do texto integral da visita do Papa de Alberto Pimenta


Os internados no manicómio recebem

coleiras novas com o número fiscal.

Os jornalistas dão peidos que abalam a

qualidade de vida da cidade.

O povo digere tudo porque tem

dentes até ao cu.

Os polícias de choque referem-se

às conquistas de abril.

Os anjos da guarda interceptam os

pacotes com as bombas e explodem.

ÀS VEZES, PARA VARIAR, SÃO:

As autoridades que erguem as nádegas

para lhes serem metidas moedas na ranhura.

Os deputados que apostam na comercialização

dos guardas-republicanos.

Os investidores que justificam

a força do uso com a força da usa.

Os magistrados que apoiam a democracia em

público e o cão-polícia em particular.

Os militares que empunham o facho-éclair

para fazer luz sobre o assunto.

Os tecnocratas que manipulam os dados

com os dedos e os dedos com os dados.

Os psiquiatras que ajudam os cães a com

pensar o seu complexo anal e vice-versa.

Os mestres que erguem a voz para dizer

quais as vozes que se devem ouvir.

Os escritores que zelam por que aquilo que é

proibido se torne obrigatário e vice-versa.

Os funcionários públicos que encaminham as

almas para o sétimo selo.

Os sacerdotes que recebem as colheitas com

a colecta anual.

Os internados no manicómio que dão

peidos que abalam a (so)ci(e)dade.

Os jornalistas que digerem este mundo e o outro

porque têm dentes fora e dentro.

O povo que se refere às conquistas de

abril.

Com todo o respeito feliz pela eminência da papal visita.

O livro está esgotado. Por isso não me parece grave por aí além transcrever "a visita do papa" de Alberto Pimenta. Não foi escrito para este papa mas para o anterior. Esperemos que Deus Nosso Senhor que tudo pode inspire o autor para este tão ou mais digno sucessor de S.Pedro em tão subido cargo.

A bandidagem do costume vai continuar a tentar enxovalhar sua santidade e as santas criaturas que o acompanham

Os cães ladram e a caravana passa.

Eles, na sua humildade e cheiros de santidade, sacodem a poeira das saias e continuam nas suas pias e santas obras sem as quais já o mundo teria caído na maior das libertinagens.

Libertinagens essas que, como todos sabemos são a segunda causa da queda das almas nos infernos.

A primeira e mais perigosa é a desobediência aos mandamentos da santa igreja. Venham estas ordens do papa ou do mais ínfimo dos representantes da santa madre igreja.

E, como todos sabemos, os caminhos do senhor são imprescrutaveis sabendo apenas a santa madre igreja a vontade de Deus Nosso Senhor.

Assim sendo ao crente não tem mais que acatar, calar quando for de calar, abafar quando for de abafar e falar apenas quando instado - com toda a caridade - a tal.

Assim e dentro do espírito de alegria que nos provoca uma papal visita transcrevemos o poema de Alberto Pimenta.

Não nos atrevemos a atribuir-lhe inspiração do Divino Espírito Santo, tão dado a inspirar escribas de outras épocas, mas certamente de grande valia para a salvação das almas.







Enquanto o papa não chega

Todos dão a sua achega*

POR EXEMPLO:

As autoridades convencem com os dentes.

Os deputados erguem as nádegas

para lhes serem metidas moedas na ranhura.

Os investidores apostam na sementeira

de guardas-republicanos.

Os magistrados justificam o uso

da força com a força do uso.

Os militares apoiam a democracia em geral

e o cão-polícia em particular.

Os tecnocratas correm o fecho-éclair

para fazer luz sobre o assunto.

Os psiquiatras metem o dedo no olho

do cliente para lhe aprofundar os desvios.

Os mestres ensinam os cães particulares

a defecar nos passeios públicos.

Os escritores erguem a voz acima de todas para

dizer que todas as vozes se devem fazer ouvir.

Os funcionários públicos zelam por que tudo

o que não é proibido seja obrigatório.

Os sacerdotes encaminham a alma

para o sétimo céu.

LA VALETTE, Malta — O prefeito de uma cidade próxima ao aeroporto internacional de Malta pediu nesta segunda-feira a retirada de um monumento que evoca a forma de um pênis, para não ofender o Papa Bento XVI, que realiza visita à ilha no próximo final de semana.Para John Schembri, prefeito de Luqa, a obra "vergonhosa, vulgar, obscena e embaraçosa" deverá ser retirada "em sinal de respeito".

E muito bem !

Isto deve trazer muito ternas recordações a suas eminências!

Para poupar embaraços e pensamentos pecaminosos, tão nefastos para a salvação das almas de suas santidades e eminências, deveriam tirar também os meninos da vista de tão pardas e santas eminências.

É que isto da salvação das almas e das inviolabilidades dos santos esfincteres tem muito que se lhes diga.

E não se esqueçam:

Se os padres levavam na bilha dos putos a culpa é dos paneleiros!


Questionado sobre o celibato e à eliminação do voto de castidade como solução do problema dos abusos cometidos por membros do clero contra menores, Bertone argumentou que não havia demonstração disso.

"Muitos psicólogos e muitos psiquiatras demonstraram que não há relação entre o celibato e a pedofilia, mas muitos outros demonstraram que há relação entre a homossexualidade e a pedofilia", disse o cardeal.


Ora que bem !

Agora culpam os gays do que eles fazem. Não está mal.

Se fosse na idade média por cada padre que levasse na bilha dum puto queimavam um judeu.

Realmente não está mal pensado:

Como forma de evitar que suas eminências continuem a levar nos santos cus não há como uma boa perseguição homofóbica.

Haja decoro e façam como no mosteiros: enrabai-vos uns aos outros que vaselina é coisa barata e ninguém vos chateia.





sexta-feira, 2 de abril de 2010

E está o mundo arrelampado porque se descobriu que era hábito, não de roupa, mas de uso, muito arreigado e muito lá de casa os padres e outros senhores da Igreja, Católica, Apostólica e Romana, comungarem, não na partícula mas na hóstia, no sentido espanhol do termo, nos esfíncteres de meninos.

Cai o Carmo e a Trindade, que não caíram em 1755 e abespinham-se os anti-clericais de serviço.

Lamentam-se os sacristas do costume e verberam por uma limpeza nas hostes.

Comungamos nós, não nos esfíncteres de meninos, mas na posição dos dois.

Sabe Deus, e Esse não costuma partilhar connosco tais preocupações, quão importantes são tais reflexões para o bem-estar do universo!

Toda a gente sabia que nos seminários e afins cu de menino era de uso comum e, se não usado, culpa se devia a mera coincidência e obra do acaso.

Que era uso e tradição andar tudo a jogar ao viradinho…

Fica tudo agora indignado?

Ai Jesus que ninguém sabia?

Haja é vergonha e não se venha a abusar do que toda a gente sabia.

Ou havia aqui alguém que tenha a distinta lata de vir dizer que não sabia?

Valha-nos Deus e um burro aos coices…

Era tanto segredo como o jardim dos Jerónimos ou o parque Eduardo VII, ou a baixa do Porto ou de Lisboa há uns anos.

Toda a gente sabia, dentro da igreja, os ateus impenitentes e o publico em geral.

E toda a gente se calou.

E achavam que mal por mal antes com meninos e meninas (raras) ,filhos de ninguém, ou quase de ninguém, e que daí (do abuso) não viria grande mal ao mundo.

E, vistas bem as coisas, os efebos nem grávidos ficavam.

E toda a gente sabia que as coisas eram assim.

Ou vem agora dizer que nem tal coisa lhes passou pela cabeça?

Quem?

Ora porra!