Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Vista do terraço.

Vista do terraço.

Vista do terraço.

Momento em que madame de Sousa fecha o dito no terraço. Parte 2

Momento em que madame de Sousa fecha o dito no terraço.

Vistoria à mudança.

Até temos um canteiro.

O tapete continua o mesmo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A sala já parece melhor.

Quarto de arrumos & malas e cia em ar de marcha.

Em tirando as caixas por abrir e os quadros por pendurar a coisa melhora.

O quarto de visitas quase pronto.

O quarto quase pronto

Começa a dar ares de Sobrosa

O lago indiferente à mudança. ...

A coisa começa a tomar forma.

Originalmente o local de paragem do camião era aqui.

Os Sousas a atravancarem activamente a rua.

Tanta tralha.....

O vizinho do primeiro deve estar a conversar com os CSI.

A ocupar a rua à patrão....

A saga da mudança.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Ver "Celia Cruz - Yo Vivire" no YouTube

Celia Cruz - Yo Vivire: http://youtu.be/bHirXDxpXq8

Ver "La Lupe - Puro Teatro" no YouTube

La Lupe - Puro Teatro: http://youtu.be/R-CpdAtgKQY

Ver "Luz Casal - Piensa En Mi" no YouTube

Luz Casal - Piensa En Mi: http://youtu.be/LS04M9Mz26E

Ver "Yasmin Levy- Mano suave (2008) (full album)" no YouTube

Yasmin Levy- Mano suave (2008) (full album): http://youtu.be/mK6-j53Pjzs

Ver "Yasmin Levy | La Juderia | Buleria" no YouTube

Yasmin Levy | La Juderia | Buleria: http://youtu.be/pVOsJbwQ40w

sábado, 4 de outubro de 2014

Ganhou o recurso.

De facto quando foi contratado a categoria profissional era de planeta.

Invejas várias e injustiças prejudicaram-lhe a carreira profissional.

O tribunal do trabalho deu-lhe, e bem, razão.

Plutão é planeta.

Habitantes famosos de La Tour-de-Peilz


Este não durou cá muito tempo. Três anos. O amor imoderado pelo vinho branco local não ajudou.

Grande pintor. 

Resisti a postar o início do mundo....

http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gustave_courbet#/image/Ficheiro:Gustave_Courbet_auto-retrato.jpg

Roger

O Roger começou a usar o instagram.

Patologia.

Animais em vias de mastigação.  Tem um ar delicioso. Viviam pacificamente no lago Leman até o Sousa chegar. Repare-se no equilíbrio instável do fotógrafo para tirar a foto dos candidatos a arroz.

Vevey

Terra do Charlot.

A cor engana.

Saíram cores frias mas estava calor. Montreux tem um microclima.

Montreux

Vê-se bem nesta foto duas obras dignas dum empreiteiro pato bravo de Portugal.  Obras dos anos setenta. Felizmente aqui já havia pouco a construir. Em Portugal estávamos a começar.

Praça do mercado em Vevey.

Ao sábado de manhã há uma feira com coisas bué de boas. Sou muito cliente dos queijos e marmelos.

Montreux

Foto tirada em frente à nova casa. Do lado direito fica a praia. De lago é certo mas bem gira.

Higiene da bicheza no lago em Vevey

Vevey

Parecia a Leonor a ir à fonte....

Outra vez uma fror entre as frorzinhas.

Montreux ao fim da tarde

Montreux. Final de tarde e fonte.

Montreux

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Feijoada a la Sousa

Os Maias

- Então, Cohen, diga-nos você, conte-nos cá... O empréstimo faz-se ou não se faz?
E acirrou a curiosidade, dizendo para os lados, que aquela questão do empréstimo era grave. Uma operação tremenda, um verdadeiro episódio histórico!...
O Cohen colocou uma pitada de sal à beira do prato, e respondeu, com autoridade, que o empréstimo tinha de se realizar absolutamente. Os emprestamos em Portugal constituíam hoje uma das fontes de receita, tão regular, tão indispensável, tão sabida como o imposto. A única ocupação mesmo dos ministérios era esta - cobrar o imposto e fazer o empréstimo. E assim se havia de continuar...
Carlos não entendia de finanças: mas parecia-lhe que, desse modo, o país ia alegremente e lindamente para a banca-rota.
- Num galopesinho muito seguro e muito a direito, disse o Cohen, sorrindo. Ah, sobre isso, ninguém tem ilusões, meu caro senhor. Nem os próprios ministros da fazenda!... A banca-rota é inevitável: é como quem faz uma soma...
Ega mostrou-se impressionado. Olha que brincadeira, hein! E todos escutavam o Cohen. Ega, depois de lhe encher o cálice de novo, fincara os cotovelos na mesa para lhe beber melhor as palavras.
- A banca-rota é tão certa, as coisas estão tão dispostas para ela - continuava o Cohen - que seria mesmo fácil a qualquer, em dois ou três anos, fazer falir o país...
Ega gritou sofregamente pela receita. Simplesmente isto: manter uma agitação revolucionaria constante; nas vésperas de se lançarem os empréstimos haver duzentos maganões decididos que caíssem à pancada na municipal e quebrassem os candeeiros com vivas à República; telegrafar isto em letras bem gordas para os jornais de Paris, Londres e do Rio de Janeiro; assustar os mercados, assustar o brasileiro, e a banca-rota estalava. Somente, como ele disse, isto não convinha a ninguém.
Então Ega protestou com veemência. Como não convinha a ninguém? Ora essa! Era justamente o que convinha a todos! Á banca-rota seguia-se uma
revolução, evidentemente. Um país que vive da inscrição, em não lha pagando, agarra no cacete; e procedendo por principio, ou procedendo apenas por vingança - o primeiro cuidado que tem é varrer a monarquia que lhe representa o calote, e com ela o crasso pessoal do constitucionalismo. E passada a crise, Portugal livre da velha divida, da velha gente, dessa colecção grotesca de bestas...
A voz do Ega sibilava... Mas, vendo assim tratados de grotescos, de bestas, os homens de ordem que fazem prosperar os Bancos, Cohen pousou a mão no braço do seu amigo e chamou-o ao bom-senso. Evidentemente, ele era o primeiro a dize-lo, em toda essa gente que figurava desde 46 havia medíocres e patetas, - mas também homens de grande valor!
- Há talento, há saber, dizia ele com um tom de experiência. Você deve reconhece-lo, Ega... Você é muito exagerado! Não senhor, há talento, há saber.
E, lembrando-se que algumas dessas bestas eram amigos do Cohen, Ega reconheceu-lhes talento e saber. O Alencar porém cofiava sombriamente o bigode. Ultimamente pendia para ideias radicais, para a democracia humanitária de 1848: por instincto, vendo o romantismo desacreditado nas letras, refugiava-se no romantismo político, como num asilo pararelo: queria uma república governada por génios, a fraternização dos povos, os Estados Unidos da Europa... Além disso, tinha longas queixas desses politiquotes, agora gente de Poder, outrora seus camaradas de redacção, de café e de batota...
- Isso, disse ele, lá a respeito de talento e de saber, histórias... Eu conheço-os bem, meu Cohen...
O Cohen acudiu:
- Não senhor, Alencar, não senhor! Você também é dos tais... Até lhe fica mal dizer isso... É exageração. Não senhor, há talento, há saber.
E o Alencar, perante esta intimação do Cohen, o respeitado director do Banco Nacional, o marido da divina Rachel, o dono dessa hospitaleira casa da rua do Ferregial onde se jantava tão bem, recalcou o despeito - admitiu que não deixava de haver talento e saber.

C ivilização e barbárie.

Um candidato a uma autarquia na Suíça vê contestada a sua capacidade política porque, sendo dono dumas vinhas, levou uma coima por ter infringido uma norma qualquer. Nada que tenha a ver com corrupção,  tráfico de influência,  saúde publica ou similar. Entregou uma declaração qualquer fora do prazo e foi multado.

Num país muito meu conhecido o primeiro tem amnésia quanto a declarações de rendimentos e o sistema judicial está sem sistema. Os computadores não tem memória mas apenas uma vaga ideia.

No Brasil candidatos julgados e condenados por crimes graves são eleitos.

Haverá alguma relação entre isto e o pib por habitante ?