Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Incêndios.

Portugal é um país único. Fronteiras antigas, muito antigas, sem guerras de renome. Reconquista, umas coisas com castelhanos e umas coisas com Espanha. Invasão dos franceses e ....foi roupa de franceses....


Problemas muitos. Descolonização, entrada na cee, falências várias.

Sempre resolvemos tudo.

Sem  termos noção , nem orgulho, começamos a globalização, dividimos o mundo com Espanha, abolimos a escravatura,  vence-mos o Napoleão,  integramos entre quinhentos mil a um milhão de retornados, falimos, volta-mos a falir, o primeiro ministro cai num avião e falimos e temos crescimento econômico.

Porra !

Não vamos ser pioneiros também na floresta ?

Acho que sim.

No fim a Califórnia vai copiar o modelo.

A gente nem vai ligar puto.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Uma regra básica é o plano b.

Quando se faz um jogo arriscado a prudência, que é a mãe da porcelana, aconselha a ter um plano b.

Na Catalunha e no brexit nem havia ou há plano b

Fica o

plan b let's just kill each other

Puigdemont....

Puigdemont....

 E outra vez a montanha pariu um rato.

A  extrema esquerda europeia, à semelhança do Syriza, falou, falou e falou e voltar a falar.

E, ainda com mais ênfase reafirmou que.... E que tal e coisa, e que mais para ali é mais para acolá.
No fundo, vistas bem as coisas, e muito pelo contrário é assim assim, concorda em discordar e que e tal e coisa.
No entanto a independência, e tal e coisa é antes pelo contrário, muito pelo contrário assim assim.
E vistas bem as coisas, muito pêlo contrário, e emaranhado e assim assim é uma grande vitória do assim assim no geral e do assim assado no particular.

Seguem uma série de frases feitas.

Umas assim assim.

Outras assim assado.

Se perceberam este texto perceberam o Puigdemont.

Eu nem percebi o texto nem o Puigdemont.

Quer dizer, se for assim assim ou assim assado.....

domingo, 1 de outubro de 2017

Hé-lá as ruas, hé-lá as praças, hé-lá-hô la foule!

Tudo o que passa, tudo o que pára às montras!

Comerciantes; vários; escrocs exageradamente bem-vestidos;

Membros evidentes de clubes aristocráticos;

Esquálidas figuras dúbias; chefes de família vagamente felizes

E paternais até na corrente de oiro que atravessa o colete

De algibeira a algibeira!

Tudo o que passa, tudo o que passa e nunca passa!

Presença demasiadamente acentuada das cocotes

Banalidade interessante (e quem sabe o quê por dentro?)

Das burguesinhas, mãe e filha geralmente,

Que andam na rua com um fim qualquer;

A graça feminil e falsa dos pederastas que passam, lentos;

E toda a gente simplesmente elegante que passeia e se mostra

E afinal tem alma lá dentro!

 

(Ah, como eu desejaria ser o souteneur disto tudo!)