D. Januário critica o "ludíbrio" em que se cai facilmente. "Quando vejo tantos turistas chegarem à Igreja de Saint-Sulpice ou andarem por Paris em busca dos sinais falsos do livro, ponho as mãos na cabeça. O que vale a pena é reflectir sobre o que leva as pessoas a correrem atrás de coisas que não são mais do que o transcendente em travesti."
Poeta, ensaísta e professor, Alberto Pimenta, observando-nos que "o Vaticano segue normalmente a doutrina de Lucas (18-20, 22)", cita " 20 -'Sabes os mandamentos: Não adulterarás, Não matarás, Não furtarás, Não dirás falso testemunho, Honra o teu pai e a tua mãe'. 21 - 'E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade'." E comenta: "Ou seja, refuta o que acha que é falso testemunho. Regressando a Lucas, o texto continua. 22 - 'E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; vem e segue-me.' É só o que falta ao Vaticano para ter um tesouro no céu. Mas parece que lhe interessa é o tesouro na terra. O do Padre Amaro chamava-se Amélia. Quanto ao Priorado de Sião, omite-se quase sempre (infelizmente) o nome de um dos seus mais notáveis membros: o marquês de Sade. Veja-se o papel que desempenhou no atear da Revolução Francesa, que pôs o descendente de S. Luís no lugar do grão-mestre Molay. Guilhotina por fogueira. Garganta, claro, a sede da palavra, do Verbo."
Depoimentos recolhidos por Al bano Matos e Elisabete França
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