Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol
sábado, 9 de abril de 2005
Karol Wojtyla, Brel e José Afonso.
Não fazia a mínima ideia como iria homenagear o Papa no dia do seu enterro.
Tanto o apreciei e tanto o critiquei.
Escolhi uma foto de quando era jovem (devemos recordar as pessoas jovens) e dois poemas de duas pessoas que o apreciarão e que já estão, de certeza, com ele a discutir metafísica e poesia e amor.
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome para qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue de um peito aberto sai
...
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o Pintor morreu
..
À lei assassina, à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou
...
José Afonso
...
Adieu Curé je t'aimais bien
Adieu Curé je t'aimais bien tu sais
On n'était pas du même bord
On n'était pas du même chemin
Mais on cherchait le même port
...
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Je veux qu'on s'amuse comme des fous
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Quand c'est qu'on me mettra dans le trou
Brel
Os poemas estão truncados intencionalmente. Que Brel, José Afonso e Karol Wojtyla me perdoem.
De certeza que os três perdoam.
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