A nossa fragilidade.
Somos de facto frágeis. È fácil e rápido fazer um campo de refugiados no Sudão, na Etiópia ou no Cu de Judas. Difícil é encontrar soluções no nosso próprio território. Razões ideológicas à parte parece-me que a administração americana fez asneira. Agiu tarde e mal. Não foi eficiente. Aliás parece-me que nunca ninguém pensou que os diques fossem rebentar.
Asneira!
Agora a questão que se coloca é esta: podemos resolver um onze de Setembro, mas se os danos forem do tipo New Orleans ficamos de mãos e pés atados. Não há capacidade de resposta.
Mesmo nos E.U.A.
De facto vivemos tão dependentes de bandas largas, TV, electricidade, água canalizada e etc., etc. que nem nos passa pela cabeça uma falta assim.
Estamos condenados pelos terroristas?
Talvez sim.
Basta cortarem-nos os serviços essenciais e lá vamos nós.
Agora reflecte o Sousa:
Eu moro num 17 º andar. Tenho persianas eléctricas e dependo da electricidade para ter água e elevadores. Nem um carro consigo tirar da garagem sem electricidade. Sem ela não tenho luz, carro, água ou meio de transporte. Devo ter no frigorífico, como reservas, caviar, Moet et Chandon, picantes, salada e outras coisa inúteis ou perecíveis.
Quanto tempo ia durar?
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