Duma maneira muito simplista podemos definir poder como a capacidade de exercer a nossa vontade sobre ou outros mesmo que os malandros reajam um bocadito mal.
Também duma maneira muito simplista podemos definir a politica como a ciência, ou arte, de conquistar, exercer e manter o poder.
Com bastante simplicidade pode dizer-se que um politico pretende exercer a sua vontade sobre os outros, no maior período de tempo.
Assim sendo a apresentação dum candidato a um cargo político, seja ele qual for, deveria começar com uma introdução do género:
-Eu, fulano de tal, sou o mais capaz de exercer as funções de (presidente da Câmara, vereador, Presidente da Republica, etc.) porque desejo exercer este poder a fim de (e agora vinha o programa)
Na realidade as razões apontadas são muito mais subjectivas:
- Ouvida a sociedade civil fui chamado…
- Instado para exercer o cargo…
- É com grande sacrifício pessoal que…
- Quase obrigado a exercer este cargo…
- Não era minha vontade voluntariar-me para tão alta missão….
- O país profundo chama-me…
etc. e etc.
Ora se os políticos, que por definição devem ter a vontade expressa de exercer o poder, não o dizem clara e inequivocamente como podemos nós, simples eleitores, ter confiança em tais criaturas?
Sem comentários:
Enviar um comentário