Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Presidenciais e outras

Duma maneira muito simplista podemos definir poder como a capacidade de exercer a nossa vontade sobre ou outros mesmo que os malandros reajam um bocadito mal.
Também duma maneira muito simplista podemos definir a politica como a ciência, ou arte, de conquistar, exercer e manter o poder.

Com bastante simplicidade pode dizer-se que um politico pretende exercer a sua vontade sobre os outros, no maior período de tempo.

Assim sendo a apresentação dum candidato a um cargo político, seja ele qual for, deveria começar com uma introdução do género:

-Eu, fulano de tal, sou o mais capaz de exercer as funções de (presidente da Câmara, vereador, Presidente da Republica, etc.) porque desejo exercer este poder a fim de (e agora vinha o programa)

Na realidade as razões apontadas são muito mais subjectivas:

- Ouvida a sociedade civil fui chamado…

- Instado para exercer o cargo…

- É com grande sacrifício pessoal que…

- Quase obrigado a exercer este cargo…

- Não era minha vontade voluntariar-me para tão alta missão….

- O país profundo chama-me…

etc. e etc.

Ora se os políticos, que por definição devem ter a vontade expressa de exercer o poder, não o dizem clara e inequivocamente como podemos nós, simples eleitores, ter confiança em tais criaturas?

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