Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O Sousa , a descer das Olaias para a Estação de santa Apolónia (advogada dos dentistas), com esta canção na cabeça, com a voz da Amália…..




Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.

Que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.

Se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.

Que perfeito coração
morreria no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração.

Alexandre O'Neill

2 comentários:

Anónimo disse...

Oube lá, ó Juon! Mudaste-te pra Marrocos? É por isso que a gente num te puãe a bista im cima bai pra um carago de semanas? :P

Muitas vezes insististe para que eu escrevesse aqui qualquer coisita, sempre entre disparates ditos junto ao balcão dos Hermanos Rodrigues.... pois... embora não tenha nada a ver com fados da Amália (ou outros), não resisto a contar aqui uma história que ouvi agora mesmo, junto ao referido balcão, da boca de um amigo comum, cujo nome, perceberás já a seguir porquê, ficará para sempre na esfera do privado. Contava então o rapaz a seguinte história: "Estava e ontem num daqueles barzinhos simpáticos, com umas empregadas eslavas e sul-americanas (é mais fino que dizer russas e brasileiras), todas (bem... algumas pelo menos) muito esculturais, muito ilegais, que ganham a vida numa actividade muito antiga mas também (que eu saiba) ilegal neste país, entretido a beber um copo e a apreciar a paisagem, a tentar decidir com qual das referidas donzelas (pois, pois...)iria gastar o que sobrou do meu subsísio de natal. Como podem calcular, é actividade que gera alguma ansiedade, não se pode gastar o que resta do referido subsídio com uma qualquer... razão pela qual puxei do meu cigarrito para ajudar a ordenar as escolhas. Qual não é o meu espanto, quando um daqueles matulões que param sempre nestes establecimentos (daqueles que põe a PJ e o MP à porrada uns com os outros), se dirige à minha humilde pessoa e me ordena que apague o cigarro. Eu, na minha inocência, ainda pensei que o fumo lhe estava a tapar a vista (com a quantidade de esteróides que o indivíduo já meteu naquele corpinho, de certeza que não estava lá para usufruir dos outros serviços que as ditas meninas (imigrantes ilegais, relembro) disponibilizam aos clientes da casa. Vai daí, perguntei "Apagar o cigarro? Mas porquê?" ao que o solícito matulão respondeu, para meu espanto, "porque é de lei". Eu ainda demorei uns segundos a interiorizar toda a imensa significância de tão curta e singela frase, após o que não pude conter uma enorme gargalhada seguida de um irresistível "Está a brincar comigo, não?!. O bofetão que o cavalheiro me deu em resposta e que mandou o meu cigarro a rodopiar pelos ares, num bonito espectáculo pirotécnico, tornou bem claro qur não, o cavalheiro não estava a brincar comigo. Aquilo era mesmo a sério! A pequena altercação que se seguiu, motivada em grande parte pelo facto de o meu cigarro voador ter tido a felicidade (para ele, claro) de aterrar no generoso decote de uma das senhoras presentes (que era assim tipo Ota, com um corredor aéreo muito estreito, sem margem para grandes manobras)ainda me rendeu mais alguns cascudos e insultos em línguas que eu nem sabia existirem, sendo sanada por um dos proprietários do establecimento. Este senhor, em tom de confidência, acabaria por me dizer: "O Sr. r. desculpe lá isto... mas se a PSP vem cá, a gente sempre se entende com eles. Agora, se vem a ASAE e o apanha a fumar... estamos F...).

Fica pois aqui esta pequena crónica do curioso conjunto de valores que rege hoje em dia o nosso jardim à beira-mar plantado.

Raúl Vaz Osório

Shelyak disse...

O João mudou-se para Marrocos??????????
É preciso muita lata! grrrrrrrrrrrrr
Abraçooooooooooooooooo :))))