Eu, de facto, não gosto de islamicos nem cobertos de chocolate, quanto mais de doenças de pel e quejandas.
Acho os gajos escuros, e isto dito por alguem do sul da europa é grave, e – o que é mais feios- , o que é pior.
Entendo perfeitamente que os achem primitivos, sexistas e machistas.
Chamo é à atenção que os valores que os radicais islamicos ou moderados arabes eram mais ou menos, tirando isto e aquilo, o que os ocidentais pensam no dia de hoje com algum tempo de atraso.
Aqui há dias o presidente do Irão foi perguntado acerca de homossexuais no Irão.
Respondeu que não, que lá não havia, e que a tal pena de morte preconizada se houveram tal coisas, lá no burgo, seria aplicada , mas que não, que tal não havia, e , que , por tanto não se aplicava, não por falta de lei, ou de vontade ou razão para a aplicar, mas por falta de usuários – leiam-se culpados – e que por tal razão, aliás, mais que justa, não se aplicava.
O que , salvo melhor opinião , me parece algo familiar com o politicamento correcto. Nem um politico de esquerda dos sessenta ou setenta, ou até oitenta, não diria mehor.
No ocidente não gostamos de ver , quer na prática quer na lei, racismo, sexismo e outros ismos que tais. Quando tal acontece negamos. - que não foi assim , que cá não há, e que – caso houvesse- iamos agir em conformidade, e ue se houve – coisa degenerada – já agimos, em conformidade, para confirmar, e não repetir.
No entanto, e isto é a maior das ironias, há alguns anos atrás iamos ser tanto, ou mais , condervadores que os tais radicais arabes actuais.
Se alguem se der ao trabalho de ler o codigo civil na versao anterior a 1977 vai ter grandes supresasas.
Não pensem, os que querem a paz de espirito, imaginar que foi um malvado ditador de Santa Comba que imaginou isto tudo. Foi uma lei aceite por uma maioria de portugueses, e , diga-se de verdade, bastante contestada a modificação. Ate no partido socialista.
Em Portugal de 1977, não escrevi 1777, a extinçao do chefe de familia , ou a possibilidade da mulher não necessitar da autorização do marido para exercer uma profissão...................não foram consensuais.
Hé la...não foi no seculo 13.....
E, se alguem se der ao trabalho ingrato de ler as actas da assembleia vai ficar chocado.
E até tivemos um presidente da camara- eleito democraticamente - , não de Quadrajais de cima, mas de Lisboa, que disse, e afirmou, e até foi para a rua, que, se um filme que – no seu entender – desrespeitava a Nossa(dele) Senhora , e nas suas palavras:
- Escavacava tudo.
Bom Abecassis!
Até penso que foi um razoavel presidente da camara. No entanto em 2008 a coisa era mais complicada. Era nos idos de oitenta.
O que me horroriza é pensar que nós criticamos quem, há tão pouco tempo atras, era tanto como nós.
E, se calhar nós até eramos piores...
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