O secretário de Estado da Justiça considerou, esta segunda-feira, «muito grave» a Ordem dos Notários pedir aos cartórios notariais a relação das escrituras feitas pelo primeiro-ministro e outras pessoas para facultar a um jornalista, no âmbito do caso Freeport.
«A confirmar-se, estamos perante uma situação muito grave, que põe em causa os direitos fundamentais, a intimidade da vida privada das pessoas e a protecção dos dados pessoais de todos os portugueses», disse à Lusa Tiago Silva Pereira, na sequência de uma notícia do jornal Público, segundo a qual a Ordem dos Notários enviou um e-mail aos responsáveis dos cartórios a pedir informação sobre as escrituras realizadas por José Sócrates, a mãe, e «alguns suspeitos envolvidos no caso Freeport», a pedido de «um jornalista de investigação».
Claro que para um não jurista resulta estranho porque diabos é que uma escritura pública deve ser privada.
Teias que o direito tece.
Certamente o legislador, por lapso compreensivel, onde disse pública queria dizer privada e onde queria dizer privada, porra que me enganei!
1 comentário:
Ah pois, o nome escritura pública é só para enganar não sabias?
hehehe
beijos
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