O Sousa e algumas rosas...

O Sousita, rapaz ponderado, veio comomerar o aniversário da pequena a Lisboa. Prudentemente não comprou as flores no Porto. Esperou por chegar a Lisboa para as comprar.

Chegou à gare do oriente onde o bom amigo Bronze o foi buscar.

Correu dali às Olaias para tomar banho e fazer a barba.

De manhã tinha havido uma falta de luz no prédio do Sousa que o privou de àgua e luz. Entrementes correu a uma florista nas Olaias para comprar um ramo de rosas. A empregada da florista, além de medonha, tinha a sensibilidade duma tarântula com S.P.M.

Pedi eu, estou farto de me tratar na terceira pessoa, rosas. Sem fetos e olhei, de soslaio e alguma repulsa, os ramos pré-feitos.

A animalácea que estava na florista dá-me sete rosas e amassa-as, singelamente, entre papel de estanho. Não consegue fazer a conta e insiste em explicar-me qual o significado das cores das flores.

Saidos do centro o Bronze diz:

- Ó pá isto parece que eu estive a entreter uma velha à porta de casa enquanto tu lhe gamaste as rosas no jardim. E embrulhamos as ditas num maço de cigarros !

Quadrilhice que eramos muito capazes de fazer.

Acrescentou o argumento definitivo:

- Ou então parece que fomos ao cemitério visitar o meu pai e gamamos as flores da campa mais próxima....!

Argumento decisivo.

Fui eu sem flores.

As mulheres fazem maravilhas.

Dum ramo que era mais ou menos uma merda até sai algo de bonito.

Parabéns!

Mesmo com umas rosas que são frescas e lindas mas com uma má apresentação.