Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ora isto visto de fora...

Isto visto de fora é assim:

Está o pais abespinhado porque :

As florestas ardem

Há pessoas que, ao fim de muito anos de contribuírem, recebem a reforma que por contrato tem direito.

Os gestores públicos recebem os prémios que com eles foram acordados.

Um treinador ficou chateado porque lhe acordaram os jogadores a meio da noite.


Ora, salvo melhor opinião, para resolver os assuntos deveriamos fazer isto :

Proibir os fogos florestais, não perguntar se a floresta que temos é ou não adaptada ao nosso país, procurar os pirómanos - comunistas ou madeireiros depende do ano - ou ver que diabos é que plantamos no nosso país e que solução é que há para termos floresta, madeira e bichezas sem que ardam sempre que o calor aperta.
O mais fácil é culpar os pirómanos e os madeireiros. Plante-se pinheiro e eucalipto que o pirómano tem costas largas...

Quanto às reformas milionárias se calhar não era pior perguntar a quem faz descontos milionários se está disposto a fazer os tais descontos na expectativa de ver os seus legítimos direitos - sempre foi obrigado a fazer os descontos- lixados.

Se calhar os "malandros" que recebem reformas milionárias ficavam todos contentes se lhes devolvessem todos os descontos, com os respectivos juros de mora, e não lhes dessem reforma nenhuma. Fazia-se justiça! Os tais das reformas milionárias ficavam de facto milionários e a segurança social perdia um monte de guita.

Quanto aos gestores públicos é da mais elementar justiça pagar-lhes o ordenado mínimo. Aliás é essa a política das grandes empresas. Todos sabemos que a Coca-Cola, a Nestlé e outras escolhem os CEO entre pessoas com o ordenado mínimo. Para quê um economista na Galp quando um electricista amador e analfabeto faz o mesmo ?

Claro que na PT telecom os quadros pagos a peso de ouro fizeram negócios que valem 1500 anos do seu ordenado. Substituam por malta do centro de emprego que a telefónica agradece.

O caso do Queirós é mesmo disparatado, não é ?

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