Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Das causas da crise e das crises da causa.

Decidiu o Sousa hoje escrever sobre a crise.

Nada de novo. Desde que a bomba rebentou desde o mais insigne professor universitário, com tantos doutoramentos e pós doutoramentos, que não há quem os consiga arrolar, até ao mais insignificante mortal, passando por insignes políticos,  politologos,  candidatos a opinion makers e senhoras por conta todos tem a sua opinião.  Mais ou menos doutas que isto de opiniões,  ao contrário da dignidade inerente à pessoa humana, não são todas iguais.

Como o assunto é bicudo e merece um tratamento elevado começo pelas soluções para a crise e não pelas causas.

Utilizo assim o bom método científico onde se deve começar sempre pelas conclusões,  depois para os agradecimentos e só no fim e se o tempo permitir, se trata da recolha de dados e do paleio todo que culmina na conclusão.

Este trabalho menor até pode ser sub contratado a pessoa de confiança.

Ora encetemos a coisa pelos remédios para a crise.

Há duas doutrinas dominantes sobre o que fazer em tempos de crise. Ambas são defendidas com argumentos poderosos por pessoas muito mais instruídas e sabedoras que eu e mesmo o benévolo leitor.

Uma afirma que em tempos de crise o estado deve investir. Aquela coisa de pôr metade dos desempregado a abrir buracos e a outra metade a tapa-los.
Afiançam os ilustrissimos seguidores desta teoria que é receita infalibilissima.  Apontam como razão científica que a  crise vendo tanta gente a bulir e de pá na mão foge ou morre. Consideram qualquer outra solução idiota e estúpida,  assim como quem a defenda.

Do outro lado há os que defendem como receita infalível para a crise a austeridade. O aumento das receitas e a diminuição das receitas. Crismam de idiotas e imbecis os detratores e as políticas diferente. Dão como razão científica o meno inato das crises à falta de dinheiro e que vendo tal pindivite foge ou morre.

Há outras teorias muito minoritárias que passam pela saída do euro, da UE,  prisão de ex governantes e agentes económicos e até pela volta à economia planificada.

O snr Leandro, taxista em Lisboa há mais de 35 anos tem a sua própria que passa pelo fuzilamento e de preferência público de banqueiros,  bancários, políticos, funcionários públicos, fiscais da EMEL e até dum vizinho que se obstina a ouvir heavy metal às quinhentas da manhã.

Perante tais alternativas eu próprio não sei qual a mais avisada.

A do snr Leandro peca por extrema ferocidade

A crise, contatada por mim em particular,  confidenciou me que , e usando as rudes palavras da própria,  se está a cagar para as medidas e que só se vai embora quando e como lhe apetecer

Como não vejo maneira de citar aqui ilustres autores que ficam sempre bem num texto e que fazem o leitor abrir a boca em o com a profunda erudição di autor cito apenas o padre António Vieira:

"É a guerra aquele monstro que se sustenta das fazendas, do san­gue, das vidas, e quanto mais co­me e consome, tanto menos se farta."

Substitua-se a guerra pela crise e temos a coisa feita.

Freud,  Deleuze, toda a escola de Frankurt e o incontornável Nietzsche ficam para outra oportunidade de mostrar a minha erudição e sapiência.

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