Das causas da crise e das crises da causa.
Decidiu o Sousa hoje escrever sobre a crise.
Nada de novo. Desde que a bomba rebentou desde o mais insigne professor universitário, com tantos doutoramentos e pós doutoramentos, que não há quem os consiga arrolar, até ao mais insignificante mortal, passando por insignes políticos, politologos, candidatos a opinion makers e senhoras por conta todos tem a sua opinião. Mais ou menos doutas que isto de opiniões, ao contrário da dignidade inerente à pessoa humana, não são todas iguais.
Como o assunto é bicudo e merece um tratamento elevado começo pelas soluções para a crise e não pelas causas.
Utilizo assim o bom método científico onde se deve começar sempre pelas conclusões, depois para os agradecimentos e só no fim e se o tempo permitir, se trata da recolha de dados e do paleio todo que culmina na conclusão.
Este trabalho menor até pode ser sub contratado a pessoa de confiança.
Ora encetemos a coisa pelos remédios para a crise.
Há duas doutrinas dominantes sobre o que fazer em tempos de crise. Ambas são defendidas com argumentos poderosos por pessoas muito mais instruídas e sabedoras que eu e mesmo o benévolo leitor.
Uma afirma que em tempos de crise o estado deve investir. Aquela coisa de pôr metade dos desempregado a abrir buracos e a outra metade a tapa-los.
Afiançam os ilustrissimos seguidores desta teoria que é receita infalibilissima. Apontam como razão científica que a crise vendo tanta gente a bulir e de pá na mão foge ou morre. Consideram qualquer outra solução idiota e estúpida, assim como quem a defenda.
Do outro lado há os que defendem como receita infalível para a crise a austeridade. O aumento das receitas e a diminuição das receitas. Crismam de idiotas e imbecis os detratores e as políticas diferente. Dão como razão científica o meno inato das crises à falta de dinheiro e que vendo tal pindivite foge ou morre.
Há outras teorias muito minoritárias que passam pela saída do euro, da UE, prisão de ex governantes e agentes económicos e até pela volta à economia planificada.
O snr Leandro, taxista em Lisboa há mais de 35 anos tem a sua própria que passa pelo fuzilamento e de preferência público de banqueiros, bancários, políticos, funcionários públicos, fiscais da EMEL e até dum vizinho que se obstina a ouvir heavy metal às quinhentas da manhã.
Perante tais alternativas eu próprio não sei qual a mais avisada.
A do snr Leandro peca por extrema ferocidade
A crise, contatada por mim em particular, confidenciou me que , e usando as rudes palavras da própria, se está a cagar para as medidas e que só se vai embora quando e como lhe apetecer
Como não vejo maneira de citar aqui ilustres autores que ficam sempre bem num texto e que fazem o leitor abrir a boca em o com a profunda erudição di autor cito apenas o padre António Vieira:
"É a guerra aquele monstro que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e quanto mais come e consome, tanto menos se farta."
Substitua-se a guerra pela crise e temos a coisa feita.
Freud, Deleuze, toda a escola de Frankurt e o incontornável Nietzsche ficam para outra oportunidade de mostrar a minha erudição e sapiência.
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