O próximo governo vai ter de continuar a política de contenção.
A verdade é que não há margem de manobra.
Muito corriqueiramente podemos dizer que não há guita para grandes flores.
A visão do BE e do PCP são completamente diferentes.
Uns sonham com a Venezuela e algo mais ou menos utópico e os outros com o ressurgimento da gloriosa união soviética e um muro de Berlim revisto e melhorado.
São partidos divertidos na oposição mas pouco recomendáveis no governo.
O PS coloca-se numa posição impossível se for governo.
Ou cede ao PCP e BE e fica responsável pelo segundo resgate e pelas medidas de austeridade que isso implica, ou eles cortam lhe as pernas porque se cederem vão perder a face perante o eleitorado que os vê como os anunciadores do amanhãs que cantam.
Claro que vem vai pagar vão ser os mais pobres. A brincadeira vai custar uma pipa de massa e são sempre os mesmos que pagam.
Por acaso é interessante. A esquerda é a eterna defensora dos pobres, oprimidos e a fins.
Gosta é muito de os pôr a pagar as contas.
Penso que nas próximas eleições o PS vai perceber quanto custam estas chicaespertices.
Penso que há umas duas ou três cadeiras ao lado do PAN.
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