

Por razões diferentes, com respeitos e admirações diferenciadas.
Que tenham uma boa eternidade.
Discordei de dois, li e reli dois, apreciei os três.
Fazem parte do meu passado e da vida de todos nós.
Penso que nenhum deles se iria zangar comigo se lhes dedicasse um poema de Brel:
Adieu Curé je t'aimais bien
Adieu Curé je t'aimais bien tu sais
On n'était pas du même bord
On n'était pas du même chemin
Mais on cherchait le même port
E outro de José Afonso :
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
Exactamente o que disse do falecido Papa.
Já devem estar todos a conversar….Brel, Vasco Gonçalves, José Afonso, Cunhal, Eugénio e Karol Woytila
E, penso eu, que o Bom Deus, mesmo sabendo que alguns – senão todos – negavam a sua existência vai sorrir e evocando mentalmente poemas do Eugénio, com uns desenhos de Cunhal como fundo vai, lembrando-se da bondade de Vasco Gonçalves, trautear uma canção de Brel e dizer-lhes a todos : Aqui estou.
Eça, ao fundo, dirá para Camilo:
- Aquele “aqui estou” era dum conto meu: O Suave Milagre.
Camilo sorrindo dir-lhe-á:
-Quem pode dizer até amanhã se Eu quiser até pode assinar o até amanhã camaradas!
1 comentário:
Bravo, camarada!... PMM
Enviar um comentário