Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Sacristices

Papa exclui homossexuais do sacerdócio

"Instrução" de Bento XVI não diz respeito a padres já ordenados

A Igreja exclui dos seminários e do sacerdócio quem praticar a homossexualidade, "apresentar tendências homossexuais profundas" ou apoiar a chamada "cultura gay", segundo um documento hoje divulgado.

Pretende assim Sua Santidade tornar invulneráveis os esfíncteres dos membros da Igreja a ataques e colocar alguma ordem na casa já bastante manchada por sucessivos escândalos.
A exemplo da destruição abrupta de Sodoma , cujos habitantes tinham como principal hobby o enrabanço, pretende Sua Santidade arrostar, quiçá a pontapés, para fora da Igreja os novos candidatos que tenham tendências ou comportamentos homossexuais. Aos antigos, pelos vistos, é-lhes facultado continuar. Quanto aos vícios e hábitos dos de Gomorra nada nos é dito. O Sousita treme de indignação só de pensar no que fariam. Felatio ? Sexo em grupo? Adultério? Viam os programas da TVI ?O Sousita treme e benze-se só de pensar nestas coisas.

O problema é que os habitantes de Sodoma tinham alternativa. Se se enrabavam uns aos outros faziam-no de livre e espontânea vontade. A bíblia nada nos diz acerca de alguma falta crónica de mulheres na cidade, ou de alguma característica intrínseca das suas habitantes que impedissem os sodomitas de copularem com elas. Se se sodomizavam uns aos outros era por livre iniciativa.

No caso dos membros da Igreja a coisa é diferente. Por estatuto não podem nem devem, por muito que desejem colher as flores do seu rebanho. E quem fiz Flores diz Rosas ou Marias!

Ora nessa contingência vêem-se obrigados as substituir, quiçá muitas vezes contra a sua vontade, as coxas, as mamas e ou outros atributos próprios das mulheres das suas paroquianas pelas carnes já velhas do sacristão vesgo, entradote e sempre com cheiro a aguardente barata.
Necessidades! Nem sempre lhes cairá nas mãos um acólitozito ainda imberbe, cujo - na escuridão da sacristia - e com algum esforço de imaginação pode suceder, mas não substituir, as carnes generosas de alguma paroquiana.
Acresce ao facto de terem de ouvir as mesmas paroquianas na confissão. Não nos é difícil de adivinhar, que nestes tempos de canais eróticos, revistas femininas e quejandos, as discrições das paroquianas deverão ser no mínimo bastante gráficas.
Até agora a coisa compunha-se chamando o sacristão e com alguma vaselina.
A partir de agora para os novos tudo é diferente.
Nem Marias nem Flores … nem sacristão e muito menos acólito.
Pobres membros da Igreja. Muita punheta vão tocar.

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