E vi-te! (posso dizer-te quando e onde)
E adorei-te e até, com grande vergonha minha, antes de te beijar, na Brasileira, crescia-me água na boca. Só de ver-te e de adivinhar os teu lábios.
E amei-te, e até conduzia debaixo de nevoeiro, com um gancho teu na boca. Para dar boa sorte. E guardava o teu cheiro na minha roupa e no corpo.
E quando te deixei sofri como um cão.
E agora?
Que é feito de nós?
O Sousa da Ponte.
1 comentário:
Quando a escrita retrata a vida... sinto-me cúmplice quando leio... ARREPIO-ME todinha...
ADOREIIII... obrigada pela partilha.
Enviar um comentário