"Por acaso come Deus?"
esta interrogação retórica teria
surgido das águas universais
pela garganta sólida de Noé
indignado com os gratos
que propunham o sacrificio dos bodes
e outras vitimas próprias de Deus
em seus desígnios insondáveis.
Poderia responder a Noé
refugiado das chuvas
sob este alpendre amigo:
-"Sim Deus come até à indigestão",
pela boca dos homens que lhe ruminam
o nome enquanto O encerram
na arca das suas cabeças diluvianas
Fernando de Castro Branco
Alquimia das Constelações
Roma Editora
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