Sabe o Sousa da Ponte de fonte segura, daquelas que sabem tudo que há para saber, que se é verdade que foi Adam Smith que publicitou a mão invisivel não foi sua (dele) a ideia original.
Decidiu o Sousita neste post demonstrar a sua vasta erudição em questões de ciências socias, a maior incapacidade em escrever sem um filha da puta dum corrector ortográfico decente e , o que é mais, escrever disparate pegado. Para piorar o quadro de miséria deu-lhe, ao Sousa e não ao Adam Smith, para fazer citações e apelar para a autores acima de qualquer suspeita.
Irá sair sair muito disparate ? Penso eu de que ... sim. No entanto, e como diria o céguinho, a ver vamos.
Dizia o Sousa que sabe de fonte segura que a mão invisivel foi uma brincadeira de gosto mais ou menos grosseiro dos colegas do Adam Smith, Adam para os amigos, quando nos idos de 1738, tinha o rapazito 15 anos e frequentava a Universidade de Glasgow, dedicava grande parte do dia a jogar bilhar de bolso – ou pocket billiards numa versão melhorzinha ou o que é pior fondling the 'meat and two veg' – como se dizia na zona.
Um tipo mais grosseiro e dado a piadas do género depois de algumas bebidas alcoólicas e , diga-se de verdade, acicatado pelo grupo, sugeriu, entre soluços medonhos e alguns palavrões que a bem da decência e dos bons costumes nos recusamos a reproduzir que, e aí areferia-se ao bom do Adam, uma mão invísivel que lhe permitisse coçar a colhoeira ser-lhe-ia muita útil. Pelo menos ninguém via. Acrescentou alguns usos, e ao que parece costumes, cujos pelas mesmas razões de decência nos recusamos a reproduzir e mesmo comentar mas que a imaginção fértil do leitor poderá sem esforço de maior depreender.
È escusado dizer que o Adam ficou bastante lixado com o caso, deprimiu um pouco mas, e nestas coisas dos grandes homens, Deus escreve normalmente direito por linhas tortas.
O rapaz levou um vexame mas conseguiu duas grandes ventagens: deixou de coçar os guizos em público o que lhe permitiu o acesso a classes mais elevadas e educadas que, como toda a gente sabe, se abstém de coçar a fruta em público remetendo-se ao aconchego do lar para tais práticas proletárias ao abrigo dos olhares indiscretos.
Livre de tal mau hábito o que lhe faltava para entrar na galeria dos imortais ? Uma filosofia que o distinguisse dos vulgares mortais que se limitam a ler o que outros escrevem ou a esgalhar uma tese para conseguir o grau sem mais nada que os recomende.
Pensava, remoia, lia os clássicos, fazia palavras cruzadas mas nada, nem a mais pequena ideia. No entanto durante as horas de reflecção as filhas adolescentes e de formas generosas do padeiro, do carniceiro e do fabricante de cerveja passavam-lhe mesmo em frente à janela do seu quarto. Era muita hormona junta. Dele e delas. O velho hábito insidioso tentava-o e levava-o quase a voltar a coçar os guizos. Aqui vemos claramente a mão de Deus – salvo seja que apenas no sentido figurado – a impedir a mão do Adam a dedicar-se a tão funesto hábito. Pensou o nosso jovem – e lembrem-se leitores cruéis que o mancebo nem vinte anos tinha- que não que não o iria fazer mas que se tivesse a mão invisivel.... e foi aí que se fez luz!
Diga-se em favor da verdade que não comeu nenhuma. Oh pobre vitima da ciencia!
Juntou a mão invisivel e os progenitores das adolescentes e o resto é história:
"não é da boa vontade do padeiro, do carniceiro ou do cervejeiro que eu espero que se produza o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover os seus próprios interesses egoístas”
"laissez faire, laissez aller, laissez passer" não o pensou o bom do Adam no sentido que nós o temos agora quando viu passar por si as três adolescentes. O pudor impede-nos num blog decente de tentar sequer adivinhar o que lhe passou pela cabeça. Calemo-nos em sua memória. Diga-se para dar rigor à história que todas as três casaram mas não foram muito felizes nos enlaces acabando uma delas, não vale apena fulanizar a coisa e dizer qual, depois de várias vicissitudes nun bordel da zona. Misérias.
Voltemos ao colega abrutalhado e pouco dado à filosofia, e muito menos à riqueza ou pobreza das nações, que sugeriu, medonhamente bêbado, que o bom do Adam usasse uma mão invisivél para coçar a colhoeira.
Foi um infeliz. Abrutalhado como era contraiu mau matrimónio, foi corno, e acabou bastante mal. Em nada contribuiu para a ciência ou filosofia. Apenas dele um pensamento ficou, aparte algumas piadas ordinárias, e esse pensamento era que se o Adam tivesse uma mão invisivel ia passar a ter como principal actividade coçar os guizos e que ia acabar por gastar a pele dos tomates e ia acabar com um problema. Continuava a dissertação com alguns trocadilhos e usos para a mão invisivel que, como já dissemos antes, nos recusamos a reproduzir.
Falava sempre duma espécie de controlo sobre a mão invisivel que a impedisse de gastar ou pelo menos desgastar a pele dos tomates do Adam.
Felizmente vozes de burro não chegam ao céu.
Excepto é claro se for a burra de Balalão que até teve lugar de relevo na Biblia.
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