Do ponto de vista católico o único casamento válido é o efectuado por um padre e nas normas da lei canónica. O divorcio, o segundo casamento pelo civil, a união de facto ou o mero sexo antes do casamento implicam, por si só, a perda da alma do crente. Concorde-se ou não se concorde é assim. Dura lex sed lex.
Bem pode o pobre do Manuel, casado em verdes anos com uma roliça Maria, muita dada aos prazeres da carne, alegar que ela lhe enfeitava regularmente a testa com florestas de cornos, que as piadas dos amigos, colegas de trabalho e mesmo do padre da freguesia lhe amarguravam a vida.
Se a decisão do Manuel for a de pedir o divórcio e cair na asneira de voltar a casar está inevitavelmente condenado ás penas infernais. Ele e a pecadora que aceder a casar nessas circunstâncias.
Pode o nosso Manuel alegar, em sua vã defesa, que sempre teve o esfíncter invulnerável à penetração, excepto, e sob ordens do médico, a esparsos supositórios e uma colonoscopia, felizmente com resultados negativos.
Pode aduzir que nunca, nem em remotas fantasias, usou um homem, ou mesmo menino, como se mulher fosse. Que nesta segunda relação o tálamo conjugal, pelo menos pela sua parte ficou sempre imaculado. Que as relações sexuais com a mulher foram sempre na posição do missionário, com as luzes apagadas, sem grandes variações e , livre-nos Deus de tais pensamentos, sem o recurso a estimulantes químicos ou mecânicos. Que de sua parte, mesmo tendo um quintita nas berças com ovelhas fofinhas nunca as usou para fins sexuais. O mesmo da cadela labrador e da gata da vizinha que tantas tarde de sol lhe invade marquise.
Ele e actual esposa, se assim se pode chamar à companheira de tão danado coito, nunca foram dados, como já dito antes a práticas contra-natura, daquelas que tanto desagradam a Deus, mesmo a dois e no recato do quarto.
Muito menos a hábitos perniciosos que se vão infiltrando na comunidade cristã. Ruborizamo-nos nós e, certamente todas as pessoas de bem e tementes a Deus, só de nomear tais actos. Referimo-nos à mácula do sexo em grupo, trocas de casais e outras perversões modernas e desconhecidas em épocas em que a moral e o temor, aliás sempre de louvar, de Deus Nosso Senhor, eram maiores.
Desde o encerramento pelos pedreiros livres, jacobinos e outros inimigos de Deus e da Sua Santa Igreja, do saudoso santo oficio é a miséria que se vê.
Dizem-nos, para nosso grande espanto e incredulidade, que muitas dessas aberrantes práticas são efectuadas com o concurso de acessórios, roupas e produtos químicos e naturais provocativos dos nervos e indutores da concuspiciência das carnes.
Tais actividades, que só tiveram paralelo em Sodoma e Gomorra, com os funestissimos resultados que todos tão bem sabemos, dizem-nos que se espalham entre a nossa sociedade tão falha de valores absolutos e em plena ditadura do relativismo moral, do Darwinismo e de outros ismos que o pudor nos impede de mencionar.
Ora neste cenário de miséria moral, que como todos sabemos é muito pior que a outra, a da comida, as almas dos contribuintes estão muito mais propensas a verem as portas do inferno a abrirem-se-lhes de par em par, com a mesma facilidade com que as pernas da Carla Bruni se abrem ao senhor presidente da França.
Ora não são só os sodomitas, os devassos, os promíscuos, as senhoras por conta e as acompanhantes de luxo que vão cair de escantilhão no inferno.
Quem casar fora das normas vai lá para baixo como os outros.
Ora neste contexto o lógico, e a bem da salvação das almas, seriam de proibir todas as práticas contra-natura que tanta dispepsia e nojo provocam aos justos e ao Senhor Deus de Israel. E quem diz de Israel diz da Palestina e até de Amsterdão e outros locais de deboche e devassidão.
Nada nos admirava que o Senhor, na Sua infinita Misericórdia, lançasse a Sua, muito justa ira sobre tais locais.
Assim a lógica seria proibir todas estas prática e casamentos. Isto porque todos sabemos que nestas coisas de bombardeamentos há sempre danos colaterais e nunca se sabe quem pode, mesmo sendo justo e pio, levar com fogo amigo em cima. Fogo amigo que como todos sabemos arde tanto como o do inimigo.
Mais casamento homossexual, menos divórcio, que diferença faz ?
Os homossexuais praticantes estão ipso facto condenados às penas infernais. Casados, solteiros, divorciados ou em união de facto as suas (deles) almas já pertencem ao mafarrico. E por toda a eternidade.
Lá se juntarão às pessoas que casaram pela segunda vez, aos que vivem juntos sem se casar, aos adúlteros e adulteras, ás lésbicas, senhoras por conta, simpatizantes de ideias Marxistas e evolucionistas. Todos no mesmo fogo infernal e por toda a eternidade.
Para quê então apenas se abespinharem contra o casamento homossexual ?
1 comentário:
Genial ;)
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