O Sousa convida os clientes e amigos deste eclético Blog a verem o Sousa a debitar disparates no Porto Canal (canal 13 da TV Cabo) nos seguintes horários:
Sábado 4 de Abril às 13 horas
ou
Domingo 5 de Abril às 11 horas
No programa Elas por Elas da Rosa Carvalho.
Vai ser discutido Deus e a religião.
As convidadas, convidados e apresentadora são do melhor que há.
O mais fajuto é o Sousa mas isto parece que muitas vezes os caminhos do Senhor são insondáveis.
Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol
terça-feira, 31 de março de 2009
Ainda há quem tenha bom senso
Durante uma conferência sobre violência doméstica, promovida pela Assembleia Municipal de Viseu, o bispo advertiu que discorda do divórcio, porque «há outras formas de resolver» o problema, mas também lembra que a Igreja é «contra qualquer tipo de violência», pelo que terá de prever a dissolução do matrimónio em casos específicos de violência doméstica.
O bispo do Porto defendeu, este domingo, que «a grande solução» para o problema da sida «é comportamental», sendo o preservativo um «expediente» que poderá ter «o seu cabimento nalguns casos», escreve a Lusa.
Agora a o divórcio só por violência doméstica ...
Quer dizer o católico que se queira divorciar tem de acrescentar umas porraditas à mulher...
O bispo do Porto defendeu, este domingo, que «a grande solução» para o problema da sida «é comportamental», sendo o preservativo um «expediente» que poderá ter «o seu cabimento nalguns casos», escreve a Lusa.
Agora a o divórcio só por violência doméstica ...
Quer dizer o católico que se queira divorciar tem de acrescentar umas porraditas à mulher...
quarta-feira, 25 de março de 2009
O Sousa de novo no Porto Canal
segunda-feira, 23 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
O Papa ou o preservativo? Ou a arte de vender jornais.
Em nome da liberdade de opinião, o Expresso vai publicar este cartoon. Concorda com a nossa decisão? Diga-nos o que pensa sobre este assunto.
Ver link aqui
quinta-feira, 19 de março de 2009
Ouvida num local eclético
Ouvida agora no Cantinho da Lota em Matosinhos:
- Só tenho medo de morrer agora porque a minha mulher está boa de caralho.
- Depois de morto não crescem os cornos pá!
- Isso não sei. Sei é que quando casei ela era feia e agora aos quarenta está boa como o milho. Se eu morro vai logo alguém comê-la!
- Que se foda! Estás morto!
- Mas é fodido!
- Só tenho medo de morrer agora porque a minha mulher está boa de caralho.
- Depois de morto não crescem os cornos pá!
- Isso não sei. Sei é que quando casei ela era feia e agora aos quarenta está boa como o milho. Se eu morro vai logo alguém comê-la!
- Que se foda! Estás morto!
- Mas é fodido!
quarta-feira, 18 de março de 2009
O Papa e o preservativo.
O Papa Bento XVI defendeu esta terça-feira que a solução para o problema da sida não passa pela distribuição de preservativos, horas antes de aterrar na capital dos Camarões para a sua primeira visita ao continente africano.
"Não se pode resolver (o problema da sida) com a distribuição de preservativos", disse o Papa aos jornalistas a bordo do avião da Alitália que o levará até Yaounde, nos Camarões. Acrescentou que, "pelo contrário, a sua utilização agrava o problema".
Ora isto não parece uma palermice sem importância.
Que o Papa, o Prof Karamba ou a Bruxa da Pontinha falem da eficácia duma galinha preta numa encruzilhada, na desinfestação psiquica pela H2O Benta ou que joguem os búzios ou cartas de tarot não me parece que venha grande mal ao mundo.
Quem quiser acreditar acredita e quem não quiser não acredita.
Agora quando a senhora D. Bruxa da Pontinha aconselha uma cliente a abandonar um tratamento médico porque a vai curar por artes de perlimpimpim ou S.S. Bento XVI aconselha os africanos a não usarem preservativo a coisa já não é inócua.
Para os clientes de um e doutra estes são grandes autoridades nas coisas do outro mundo e, certamente nas de cá, logo quando dizem que o preservativo é ineficaz ou que a diabética pode deixa de tomar insulina correm o risco de serem levados a sério.
Ora é este risco que até pode ser criminoso.
Nem o Prof Karamba, nem a sra. D.. Bruxa da Pontinha nem S.S. Bento XVI se devem pronunciar sobre estes assuntos. Até porque podem ser ouvidos e levados a sério.
Da mesma maneira que a pobre cliente da bruxa da Pontinha pode ter sérios problemas com a falta de insulina, alguns africanos mais ignorantes e crédulos, podem acreditar que o velhinho de saias quando diz que o preservativo não protege da SIDA sabe do que está a falar.
Toda a gente sabe que o método mais eficaz de protecção de doenças sexualmente transmissiveis é o preservativo. Se Sua santidade usa ou não usa é um problema dele e dos seu parceiros e parceiras. Agora, como figura pública que é, deveria abster-se de aconselhar os outros a práticas perigosas ou negligentes.
Mesmo que na intimidade da alcova S.S. se obstine em não usar preservativo, que toda a Cúria Romana não os use isso não deve ser alvo de publicidade.
Até porque as figuras públicas são inevitavelmente imitados.
O caso da cocaina e do Maradona foi um bom exemplo do caso. Ele foi mais criticado do que qualquer outra pessoa porque era um exemplo para jovens de todo o mundo.
Limitem-se S.S. Bento XVI e o Prof Karamba a darem, respectivamente, absolvições e esconjuros que ninguem os critica.
Não devem é incitar a comportamentos de risco.
"Não se pode resolver (o problema da sida) com a distribuição de preservativos", disse o Papa aos jornalistas a bordo do avião da Alitália que o levará até Yaounde, nos Camarões. Acrescentou que, "pelo contrário, a sua utilização agrava o problema".
Ora isto não parece uma palermice sem importância.
Que o Papa, o Prof Karamba ou a Bruxa da Pontinha falem da eficácia duma galinha preta numa encruzilhada, na desinfestação psiquica pela H2O Benta ou que joguem os búzios ou cartas de tarot não me parece que venha grande mal ao mundo.
Quem quiser acreditar acredita e quem não quiser não acredita.
Agora quando a senhora D. Bruxa da Pontinha aconselha uma cliente a abandonar um tratamento médico porque a vai curar por artes de perlimpimpim ou S.S. Bento XVI aconselha os africanos a não usarem preservativo a coisa já não é inócua.
Para os clientes de um e doutra estes são grandes autoridades nas coisas do outro mundo e, certamente nas de cá, logo quando dizem que o preservativo é ineficaz ou que a diabética pode deixa de tomar insulina correm o risco de serem levados a sério.
Ora é este risco que até pode ser criminoso.
Nem o Prof Karamba, nem a sra. D.. Bruxa da Pontinha nem S.S. Bento XVI se devem pronunciar sobre estes assuntos. Até porque podem ser ouvidos e levados a sério.
Da mesma maneira que a pobre cliente da bruxa da Pontinha pode ter sérios problemas com a falta de insulina, alguns africanos mais ignorantes e crédulos, podem acreditar que o velhinho de saias quando diz que o preservativo não protege da SIDA sabe do que está a falar.
Toda a gente sabe que o método mais eficaz de protecção de doenças sexualmente transmissiveis é o preservativo. Se Sua santidade usa ou não usa é um problema dele e dos seu parceiros e parceiras. Agora, como figura pública que é, deveria abster-se de aconselhar os outros a práticas perigosas ou negligentes.
Mesmo que na intimidade da alcova S.S. se obstine em não usar preservativo, que toda a Cúria Romana não os use isso não deve ser alvo de publicidade.
Até porque as figuras públicas são inevitavelmente imitados.
O caso da cocaina e do Maradona foi um bom exemplo do caso. Ele foi mais criticado do que qualquer outra pessoa porque era um exemplo para jovens de todo o mundo.
Limitem-se S.S. Bento XVI e o Prof Karamba a darem, respectivamente, absolvições e esconjuros que ninguem os critica.
Não devem é incitar a comportamentos de risco.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Juiz deliberou que personagens de ficção podem representar uma pessoa
Australiano condenado por posse de ficheiros dos "Simpsons" em actos sexuais
Ver a noticia aqui
Esta não escapava ao juíz:
Moralmente, Bracolletti é um hábil. Nasceu em Esmirna de pais gregos; é tudo o que ele revela: de resto, quando se lhe pergunta pelo seu passado, o bom grego rola um momento a cabeça de ombro a ombro, esconde sob as pálpebras cerradas com bonomia o seu olho maometano, desabrocha o sorriso de uma doçura a tentar abelhas, e murmura, como afogado em bondade e em enternecimento: — Eh! mon Dieu! Eh! mon Dieu!... Nada mais. Parece, porém, que viajou — porque conhece o Peru, a Crimeia, o cabo da Boa Esperança, os países exóticos, tão bem como Regent Street: mas é evidente para todos que a sua existência não foi tecida, como a dos vulgares aventureiros do Levante, de ouro e estopa, de esplendores e pelintrices: é um gordo e, portanto, um prudente: o seu magnífico solitário nunca deixou de lhe brilhar no dedo: nenhum frio jamais o surpreendeu sem uma peliça de dois mil francos: e nunca deixa de ganhar, todas as semanas, no Fraternal Club, de que é um membro querido, dez libras ao whist. É um forte. Mas tem uma debilidade. É singularmente guloso de rapariguinhas de doze a catorze anos: gosta delas magrinhas, muito louras, e com o hábito de praguejar. Colecciona -as pelos bairros pobres de Londres, com método. Instala -as em casa, e ali as tem, como passarinhos na gaiola, metendo-lhes a papinha no bico, ouvindo-as palrar todo baboso, animando-as a que lhe roubem os xelins da algibeira, gozando o desenvolvimento dos vícios naquelas flores da lama de Londres, pondo-lhes ao alcance as garrafas de gin para que os anjinhos se embebedem e quando alguma, excitada de álcool, de cabelo ao, vento e face acesa, o injuria, o arrepela, baba obscenidades, o bom Bracolletti, encruzado no sofá, de mãos beatamente cruzadas na pança, o olhar afogado em êxtase, murmura no seu italiano da costa síria: — Piccolina! Gentilleta! Querido Bracolletti! Foi realmente com prazer que o abracei, nessa noite. em Charing Cross: e como nos não víamos há muito, fomos cear juntos ao restaurante. O criado triste lá estava no seu comptoir, curvado sobre o « Journal des Débats». E apenas Bracolletti apareceu, na sua majestade de obeso, o homem estendeu-lhe silenciosamente a mão, foi um shake-hands solene, enternecido e sincero.
É dos contos do Eça (um poeta lírico)
Ver a noticia aqui
Esta não escapava ao juíz:
Moralmente, Bracolletti é um hábil. Nasceu em Esmirna de pais gregos; é tudo o que ele revela: de resto, quando se lhe pergunta pelo seu passado, o bom grego rola um momento a cabeça de ombro a ombro, esconde sob as pálpebras cerradas com bonomia o seu olho maometano, desabrocha o sorriso de uma doçura a tentar abelhas, e murmura, como afogado em bondade e em enternecimento: — Eh! mon Dieu! Eh! mon Dieu!... Nada mais. Parece, porém, que viajou — porque conhece o Peru, a Crimeia, o cabo da Boa Esperança, os países exóticos, tão bem como Regent Street: mas é evidente para todos que a sua existência não foi tecida, como a dos vulgares aventureiros do Levante, de ouro e estopa, de esplendores e pelintrices: é um gordo e, portanto, um prudente: o seu magnífico solitário nunca deixou de lhe brilhar no dedo: nenhum frio jamais o surpreendeu sem uma peliça de dois mil francos: e nunca deixa de ganhar, todas as semanas, no Fraternal Club, de que é um membro querido, dez libras ao whist. É um forte. Mas tem uma debilidade. É singularmente guloso de rapariguinhas de doze a catorze anos: gosta delas magrinhas, muito louras, e com o hábito de praguejar. Colecciona -as pelos bairros pobres de Londres, com método. Instala -as em casa, e ali as tem, como passarinhos na gaiola, metendo-lhes a papinha no bico, ouvindo-as palrar todo baboso, animando-as a que lhe roubem os xelins da algibeira, gozando o desenvolvimento dos vícios naquelas flores da lama de Londres, pondo-lhes ao alcance as garrafas de gin para que os anjinhos se embebedem e quando alguma, excitada de álcool, de cabelo ao, vento e face acesa, o injuria, o arrepela, baba obscenidades, o bom Bracolletti, encruzado no sofá, de mãos beatamente cruzadas na pança, o olhar afogado em êxtase, murmura no seu italiano da costa síria: — Piccolina! Gentilleta! Querido Bracolletti! Foi realmente com prazer que o abracei, nessa noite. em Charing Cross: e como nos não víamos há muito, fomos cear juntos ao restaurante. O criado triste lá estava no seu comptoir, curvado sobre o « Journal des Débats». E apenas Bracolletti apareceu, na sua majestade de obeso, o homem estendeu-lhe silenciosamente a mão, foi um shake-hands solene, enternecido e sincero.
É dos contos do Eça (um poeta lírico)
sexta-feira, 13 de março de 2009
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