Mosquitos, libelinhas, lagartos, moscas, gatos, cães, pássaros, crocodilos, hipopótamos, baratas e outras bichezas não compreendidas nem classificadas em qualquer taxinominia e para as quais nenhuma árvore da vida foi feita, para as quais nenhuma assertividade foi criada, conjuram-se para fazer a vida negra ao pula em terras de África.
Custa-me é, por mera repugnância, ou medo idiota matar bichezas que nunca me fizeram mal nenhum.
Matei hoje uma libelinha, por cobardia magoei gravemente um lagarto, e atropelei bichezas várias.
Dos mosquitos, dos quais mais dia, menos dia hei-de apanhar malária, não me fica qualquer remorso.
Das moscas também não. O produto que deitei nos cortinados é eficiente. Morrem antes de me chatearem e de me pegarem a doença do sono.
E as aranhas, senhor?
São pequenitas e parecem-me simpáticas porque comem mosquitos.
Ainda não somos íntimos mas já me parecem simpáticas.
Temos algo em comum: os mosquitos.
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