Blog dum gajo do Porto acerca de gaijas, actualidade política e sem futebol. Aqui o marmelo não gosta de futebol
quarta-feira, 26 de janeiro de 2005
Frases de homens e o seu significado
Os 10 "foras"...
...mais usados por "eles" e seus reais significados:
"Você é uma irmã para mim." (você é feia)
"Há uma pequena diferença de idade entre nós." (você é feia)
"Eu não quero me envolver agora." (você é feia)
"Minha vida está muito complicada neste momento." (você é feia)
"Já tenho namorada." (você é feia!!!)
"Eu não saio com mulheres com as quais trabalho." (você é feia)
"O problema não é você, sou eu." (você é feia)
"Estou mais preocupado com minha carreira." (você é feia)
"Estou fazendo abstinência." (você é muito, muito feia!!!!!)
"Vamos ser bons amigos." (você é feia, mas é legal...)
...mais usados por "eles" e seus reais significados:
"Você é uma irmã para mim." (você é feia)
"Há uma pequena diferença de idade entre nós." (você é feia)
"Eu não quero me envolver agora." (você é feia)
"Minha vida está muito complicada neste momento." (você é feia)
"Já tenho namorada." (você é feia!!!)
"Eu não saio com mulheres com as quais trabalho." (você é feia)
"O problema não é você, sou eu." (você é feia)
"Estou mais preocupado com minha carreira." (você é feia)
"Estou fazendo abstinência." (você é muito, muito feia!!!!!)
"Vamos ser bons amigos." (você é feia, mas é legal...)
segunda-feira, 24 de janeiro de 2005
Oportunidade para as feiosas e divorciadas:
Cerca de metade das mulheres que prestam serviço na Royal Air Force (RAF, Real Força Aérea) foram vítimas de assédio sexual nos últimos 12 meses, revela um estudo da RAF publicado pela Imprensa.
Foste comido !
Manuel Monteiro acusou, ontem, Paulo Portas de "desonestidade intelectual". Para o líder da Nova Democracia (PND) chegou a altura de dizer basta e de romper com as regras de boa convivência em relação ao seu anterior partido. Tudo porque acredita que Portas anda a roubar ideias ao PND.
Valha-nos Deus! Só agora descobriu que foi comido pelo Portas....
Valha-nos Deus! Só agora descobriu que foi comido pelo Portas....
Papa recusa preservativo
A luta contra a sida passa pela prevenção e "uma prática correcta da sexualidade, que supõe castidade e fidelidade", sustentou o papa João Paulo II, dias depois da polémica sobre o uso do preservativo levantada pela Igreja espanhola, cujo porta-voz considerou, publicamente, que o preservativo "tinha o seu lugar no contexto da prevenção integral e global da sida". Apesar de a Igreja espanhola ter recuado depois naquela posição, a Santa Sé sustenta que a doença deve ser combatida educando para o respeito do valor sagrado da vida e formando para a prática correcta da sexualidade.
A loirita parece convencida. Agora a Senhora de azul é que foi clara:
-Papa ou Cardeal sem preservativo fica a seco!
Bagão Félix chamou social fascista ao Louça.
Será que aderiu secretamente ao PCTP-MRPP?
Não nos esqueçamos que Paulo Portas é irmão do Miguel Portas do BE.
Será uma conjura da extrema-esquerda para tomar o poder?
E será que a ida de Barroso para Bruxelas faz parte do golpe?
Por via de dúvidas vou ver se encontro as minhas mocas de Rio Maior.
domingo, 23 de janeiro de 2005
Silencio
Recordando Gedeão
Poema do fecho-éclair
Filipe II tinha um colar de oiro,
tinha um colar de oiro com pedras rubis.
Cingia a cintura com cinto de oiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz.
Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.
O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.
Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.
Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.
Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.
Na mesa do canto
vermelho damasco,
e a tíbia de um santo
guardada num frasco.
Foi dono da Terra,
foi senhor do Mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.
Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safiras, topázios,
rubis, ametistas.
Tinha tudo, tudo,
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.
Um homem tão grande
tem tudo o que quer.
O que ele não tinha
era um fecho-éclair.
António Gedeão, Poesias completas
Filipe II tinha um colar de oiro,
tinha um colar de oiro com pedras rubis.
Cingia a cintura com cinto de oiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz.
Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.
O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.
Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.
Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.
Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.
Na mesa do canto
vermelho damasco,
e a tíbia de um santo
guardada num frasco.
Foi dono da Terra,
foi senhor do Mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.
Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safiras, topázios,
rubis, ametistas.
Tinha tudo, tudo,
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.
Um homem tão grande
tem tudo o que quer.
O que ele não tinha
era um fecho-éclair.
António Gedeão, Poesias completas
O Partido Comunista Português (PCP) está pronto para integrar um Executivo que implemente «verdadeiras políticas de esquerda», disse esta sexta-feira o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, em declarações à rádio virtual da CDU.
«Quando o povo assim o entender, o PCP está em condições de assumir as suas responsabilidades, designadamente no plano governativo. Não só pelo seu projecto, mas também tem um conjunto de militantes, de quadros do partido, que estão em perfeitas condições de servir o país», frisou o líder comunsta.
Porta e Louçã
O Senhor não sabe o que é gerar uma vida. Não tem a mínima ideia do que isso é. Sei o que é o sorriso de uma criança. Sei o que é gerar uma vida
Foi a tal frase menos feliz, entre outras, do Louça para o Portas durante o debate.
Parece que criou um grande sururu mesmo dentro do Bloco.
Como forma de se redimir que tal o Dr. Francisco Louçã permitir que o Dr. Paulo Portas lhe gere, ou pelo menos tente, um filhote?
Seria uma forma bonita de pedir desculpa.
E se depois não se entendessem poderiam sempre ir a Espanha fazer uma interrupção voluntária. Pelo menos é legal.
Foi a tal frase menos feliz, entre outras, do Louça para o Portas durante o debate.
Parece que criou um grande sururu mesmo dentro do Bloco.
Como forma de se redimir que tal o Dr. Francisco Louçã permitir que o Dr. Paulo Portas lhe gere, ou pelo menos tente, um filhote?
Seria uma forma bonita de pedir desculpa.
E se depois não se entendessem poderiam sempre ir a Espanha fazer uma interrupção voluntária. Pelo menos é legal.
sábado, 22 de janeiro de 2005
Alberto João Jardim: o problema de Portugal "é a falta de ousadia"
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João jardim, considerou, ontem à noite, que o problema de Portugal "é a falta de ousadia" e lembrou o exemplo dos últimos "30 anos de audácia" do arquipélago.
E porque não ousar dar a independência à Madeira?
Esta não é nada simpática para os homens.
Uma mulher estava em coma nos cuidados intensivos, e as enfermeiras estavam a dar-lhe banho.Quando uma delas lhe lavava a vagina, ambas notaram uma pequena reacção no gráfico do monitor de sinais vitais.
Foram então ter com o marido, explicaram o que aconteceu e lhe disseram:- Pode parecer loucura, mas, talvez um pouco de sexo oral possa trazê-la de volta do coma.
O marido permanecia céptico, mas elas tanto insistiram nessa possibilidade que ele, finalmente, se deixou convencer. As enfermeiras levaram-no até ao quarto da esposa e explicaram que os deixariam a sós, para que tivessem mais privacidade, mas permaneceriam monitorizando os aparelhos para acompanhar a reacção da paciente.
Após alguns minutos, soou o alarme do monitor dos sinais vitais da mulher ,e o gráfico tornou-se uma linha recta: nada de pulso, nada de batidas docoração!
As enfermeiras correram para o quarto, desesperadas, e perguntaram ao marido:
- O que aconteceu?!
E o marido:
- Não sei... acho que ela se engasgou!!!...
Foram então ter com o marido, explicaram o que aconteceu e lhe disseram:- Pode parecer loucura, mas, talvez um pouco de sexo oral possa trazê-la de volta do coma.
O marido permanecia céptico, mas elas tanto insistiram nessa possibilidade que ele, finalmente, se deixou convencer. As enfermeiras levaram-no até ao quarto da esposa e explicaram que os deixariam a sós, para que tivessem mais privacidade, mas permaneceriam monitorizando os aparelhos para acompanhar a reacção da paciente.
Após alguns minutos, soou o alarme do monitor dos sinais vitais da mulher ,e o gráfico tornou-se uma linha recta: nada de pulso, nada de batidas docoração!
As enfermeiras correram para o quarto, desesperadas, e perguntaram ao marido:
- O que aconteceu?!
E o marido:
- Não sei... acho que ela se engasgou!!!...
Crise
Depois de ouvir e ler os Economistas deste país chega-se facilmente à conclusão que estamos a gastar mais do que de podemos e que o Estado tem forçosamente de diminuir a despesa e aumentar as receitas.
A forma de o fazer já é menos clara. Fala-se da diminuição dos funcionários públicos, no que toca ás despesas, e no aumento de impostos (IVA, IRS, tributação de operações bancárias) e de um combate à fraude fiscal. Todas estas medidas são ditas em abstracto sem directivas efectivas.
Aos meus leigos olhos parece-me lógico: se há uma crise nas finanças – do país ou dum particular – a solução passa por diminuir os gastos e aumentar as receitas.
Há no entanto alguns considerandos a fazer.
No que concerne ao aumento da receita parece-me irrealista aumentar muito os impostos indirectos. O IVA se aumentado, por exemplo para 20% e terminar no todo ou em parte com as taxas reduzidas não me parece uma boa solução. A fuga ao IVA ia aumentar, se calhar para mim que moro no Porto justificaria fazer as compras mensais do Hiper em Vigo (as taxas de IVA são de 0, 5 e 12 %, salvo erro). Não penso que seja uma solução. Os outros impostos indirectos: tabaco, gasolina, e I.A. sofrem do mesmo problema. Eu só não vou comprar cigarros bebidas aos contrabandistas de Matosinhos porque o preço não compensa o trabalho mas se aumentarem muito os impostos já vou pensar duas vezes. Quanto aos impostos o problema é o mesmo. As empresas já estão a deslocalizar sem terem de pagar impostos. Se as Finanças caírem a sério em cima das empresas elas fogem ainda mais rapidamente e desincentiva o investimento. Os particulares (trabalhadores por conta de outrem) já não podem pagar muito mais. De aplicações financeiras, no mercado global, é melhor nem falar, não é? Podem-se tomar medidas que agradem ao Zé Povinho, mas nada que se veja. As receitas devem vira diminuir até porque os fundos Europeus estão no fim e com o aumento do desemprego e baixa de consumo parece-me é que as receitas vão baixar drasticamente.
No que respeita a despesas temos igualmente um problema complicado: a grande despesa do Estado é com o pagamento de funcionários públicos (creio que 89 %) e com o Serviço Nacional de Saúde. Aqui também não me parece possível grande alteração. Reformar funcionários públicos não resolve. Apenas se transfere o gasto para a Segurança Social. Despedir sem indemnização um número da ordem dos duzentos e cinquenta a trezentos mil funcionários públicos, o que nem sei se seria possível do ponto de vista legal, iria criar um caos social e um empobrecimento geral da população.
No Sistema Nacional de Saúde não me parece, dado o envelhecimento da população diminuir, ou conter que seja, os gastos.
Claro que esta situação poderia ser minorada por uma melhor utilização dos recursos ou dum crescimento económico que viesse compensar o défice.
Nenhum de nós acredita que se possam fazer milagres nestes campos. Uma boa
utilização dos recursos poderia economizar alguma coisita mas nada que resolvesse o problema de fundo. Quanto a uma possibilidade dum crescimento de 4% ou 5% ao ano, que certamente resolveria o problema, ninguém se atreve a números destes mesmo como promessa eleitoral.
Temos assim uma situação crónica de défice sem possibilidade de aumentar as receitas e com despesas crescentes ou na melhor das hipóteses constantes. É a receita para uma falência.
O Sousa da Ponte.
A forma de o fazer já é menos clara. Fala-se da diminuição dos funcionários públicos, no que toca ás despesas, e no aumento de impostos (IVA, IRS, tributação de operações bancárias) e de um combate à fraude fiscal. Todas estas medidas são ditas em abstracto sem directivas efectivas.
Aos meus leigos olhos parece-me lógico: se há uma crise nas finanças – do país ou dum particular – a solução passa por diminuir os gastos e aumentar as receitas.
Há no entanto alguns considerandos a fazer.
No que concerne ao aumento da receita parece-me irrealista aumentar muito os impostos indirectos. O IVA se aumentado, por exemplo para 20% e terminar no todo ou em parte com as taxas reduzidas não me parece uma boa solução. A fuga ao IVA ia aumentar, se calhar para mim que moro no Porto justificaria fazer as compras mensais do Hiper em Vigo (as taxas de IVA são de 0, 5 e 12 %, salvo erro). Não penso que seja uma solução. Os outros impostos indirectos: tabaco, gasolina, e I.A. sofrem do mesmo problema. Eu só não vou comprar cigarros bebidas aos contrabandistas de Matosinhos porque o preço não compensa o trabalho mas se aumentarem muito os impostos já vou pensar duas vezes. Quanto aos impostos o problema é o mesmo. As empresas já estão a deslocalizar sem terem de pagar impostos. Se as Finanças caírem a sério em cima das empresas elas fogem ainda mais rapidamente e desincentiva o investimento. Os particulares (trabalhadores por conta de outrem) já não podem pagar muito mais. De aplicações financeiras, no mercado global, é melhor nem falar, não é? Podem-se tomar medidas que agradem ao Zé Povinho, mas nada que se veja. As receitas devem vira diminuir até porque os fundos Europeus estão no fim e com o aumento do desemprego e baixa de consumo parece-me é que as receitas vão baixar drasticamente.
No que respeita a despesas temos igualmente um problema complicado: a grande despesa do Estado é com o pagamento de funcionários públicos (creio que 89 %) e com o Serviço Nacional de Saúde. Aqui também não me parece possível grande alteração. Reformar funcionários públicos não resolve. Apenas se transfere o gasto para a Segurança Social. Despedir sem indemnização um número da ordem dos duzentos e cinquenta a trezentos mil funcionários públicos, o que nem sei se seria possível do ponto de vista legal, iria criar um caos social e um empobrecimento geral da população.
No Sistema Nacional de Saúde não me parece, dado o envelhecimento da população diminuir, ou conter que seja, os gastos.
Claro que esta situação poderia ser minorada por uma melhor utilização dos recursos ou dum crescimento económico que viesse compensar o défice.
Nenhum de nós acredita que se possam fazer milagres nestes campos. Uma boa
utilização dos recursos poderia economizar alguma coisita mas nada que resolvesse o problema de fundo. Quanto a uma possibilidade dum crescimento de 4% ou 5% ao ano, que certamente resolveria o problema, ninguém se atreve a números destes mesmo como promessa eleitoral.
Temos assim uma situação crónica de défice sem possibilidade de aumentar as receitas e com despesas crescentes ou na melhor das hipóteses constantes. É a receita para uma falência.
O Sousa da Ponte.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2005
má argumentação
Parece que há um cartaz do PP que diz: "a convicção é útil a Portugal". Não tenho dúvida, mas a "convicção" plástica do PP é muito interessante: veja-se só o caso da Europa. Quem se recorda da palmeta, da pêra-rocha, e das catilinárias contra a União Europeia, e os vê (ou o vê), com a mesma "convicção", a votar sim à Constituição Europeia...
J.Pacheco Pereira no Abrupto.
http://abrupto.blogspot.com/
O problema da argumentação é que o mesmo Pacheco Pereira já foi militante do M.E.S.
Foi há muitos, muitos anos, mas foi. .E até já era grandito!
J.Pacheco Pereira no Abrupto.
http://abrupto.blogspot.com/
O problema da argumentação é que o mesmo Pacheco Pereira já foi militante do M.E.S.
Foi há muitos, muitos anos, mas foi. .E até já era grandito!
dúvida
Em quem é que eu voto? É a pergunta que mais recebo e mais me fazem.É o sinal de uma crise de representação por parte de um eleitorado que votava PSD ou PS, a que se soma os que já afirmaram que iriam votar em branco. O PSD afasta, o PS não atrai. As sondagens já começam a revelar esta crise: o PS desgasta-se mais longe da maioria, o PSD não descola de um dos resultados piores de sempre, as margens sobem pouco, a abstenção ameaça níveis consideráveis. Esta realidade é mutável, mas enuncia um problema.Voltaremos aqui.
Sábias palavras de J. Pacheco Pereira no Abrupto
http://abrupto.blogspot.com/
Alguém tem uma resposta?
Sábias palavras de J. Pacheco Pereira no Abrupto
http://abrupto.blogspot.com/
Alguém tem uma resposta?
Louçã versus Portas
"Há uma vida que tem o direito a nascer, ou não. De acordo com o BE, não tem; de acordo connosco, tem", disse Paulo Portas. Se lá estivesse (Nossa Senhora de Fátima me livre) diria assim: nem mais uma vez lhe tolero, não lhe dou esse direito, como pessoa e como pai, que diga que eu não respeito a vida ou que a respeito menos que você. Só é possível que o diga se não souber do que está a falar. Foi assim mesmo que interpretei a resposta de Francisco Louçã.
Escrito no Barnabé : http://barnabe.weblog.com.pt/
Apre que ver que o Paulo Portas teve uma postura de estado contra um Louçã que parecia um fugitivo dos anos setenta até um ceguinho via.
Isto cá para nós : o tio Louçã é um erro de casting ou foi qualquer coisa que ele comeu ?
Escrito no Barnabé : http://barnabe.weblog.com.pt/
Apre que ver que o Paulo Portas teve uma postura de estado contra um Louçã que parecia um fugitivo dos anos setenta até um ceguinho via.
Isto cá para nós : o tio Louçã é um erro de casting ou foi qualquer coisa que ele comeu ?
Livros a não perder
A Riqueza e a Pobreza das Nações: Por que são algumas tão ricas e outras tão pobres, de David S. Landes
Tradução de Lucínia Azambuja
Gradiva, 2001, 760 pp.
Ver resenha em : http://www.criticanarede.com/lds_landes.html
Tradução de Lucínia Azambuja
Gradiva, 2001, 760 pp.
Ver resenha em : http://www.criticanarede.com/lds_landes.html
Internacionalização da Amazônia
Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou
de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."
(*) Cristovam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente .
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou
de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."
(*) Cristovam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente .
quinta-feira, 20 de janeiro de 2005
El escritor y periodista, Miguel Urbano Rodríguez, opinó que José María (Eça de Queirós) no se sintió bien en la Cuba colonial y a sus 23 años no logró profundizar en la trascendencia de la Guerra de los Diez Años. Sin embargo, añadió, durante su posterior estancia como diplomático en los Estados Unidos fue uno de los primeros en advertir que el expansionismo yanki enfilaba hacia Cuba y, lector ya de Proudhon y socialista utópico, dejó escrito en su correspondencia que la Isla tendría que enfrentar el peligro del anexionismo para obtener y preservar su independencia.
Foda-se !
Agora até o Eça era pró Fidel !
Mais chinesisses!
O presidente da Federação Nacional de Sindicatos da China, Wang Zhaoguo, se reuniu em Pequim com o máximo dirigente sindical cubano, Pedro Ross Leal.
O dirigente sindical chinês disse a Ross que deseja fortalecer a cooperação com a Central de Trabalhadores de Cuba e realçou a profunda amizade entre os povos e os sindicatos de ambos os países.
Por sua vez, o dirigente sindical cubano elogiou as conquistas económicas e sociais da China e também disse estar interessado no fortalecimento dos vínculos entre os sindicatos das duas nações.
Na China Ninguém pode jamais usar o termo "desemprego". Notícias sobre fechamento de fábricas, greve e manifestações de trabalhadores são censuradas. Os sindicatos são considerados "divisão dentro da classe operária" e as greves devem ser reprimidas, até com intervenção armada.
Enfim! Bons exemplos a seguir.
Porque diabo é que não o fazemos?
Os comunistas até são fixes. Só ainda não consegui perceber a diferença entre os comunas da China e de Cuba. Eu sei que uns são bons e os outros maus. Até sei quem são os maus. Só não percebi bem a diferença.
Enfim, penso que sou burro!
Mas as cubanas são muito mais giras!
O dirigente sindical chinês disse a Ross que deseja fortalecer a cooperação com a Central de Trabalhadores de Cuba e realçou a profunda amizade entre os povos e os sindicatos de ambos os países.
Por sua vez, o dirigente sindical cubano elogiou as conquistas económicas e sociais da China e também disse estar interessado no fortalecimento dos vínculos entre os sindicatos das duas nações.
Na China Ninguém pode jamais usar o termo "desemprego". Notícias sobre fechamento de fábricas, greve e manifestações de trabalhadores são censuradas. Os sindicatos são considerados "divisão dentro da classe operária" e as greves devem ser reprimidas, até com intervenção armada.
Enfim! Bons exemplos a seguir.
Porque diabo é que não o fazemos?
Os comunistas até são fixes. Só ainda não consegui perceber a diferença entre os comunas da China e de Cuba. Eu sei que uns são bons e os outros maus. Até sei quem são os maus. Só não percebi bem a diferença.
Enfim, penso que sou burro!
Mas as cubanas são muito mais giras!
Há uma certa relação entre as duas coisas ou sou eu que sou esquizofrénico?
O principal arguido do processo Casa Pia, Carlos Silvino, disse hoje em tribunal que eram "normais" e frequentes os abusos sexuais e a prostituição de alunos da instituição e que alguns educadores e professores o sabiam.
Interrogado pelo seu advogado, José Maria Martins, Carlos Silvino ("Bibi") explicou que os alunos da Casa Pia chegaram a ser levados de avião para os Estados Unidos para participarem em filmagens.
O arguido disse que entrou para a Casa Pia em 1960 e que teve conhecimento de casos de prostituição a partir de 1966/68 "quando iam senhores das embaixadas" buscar jovens e quando estes se prostituíam em Belém e junto "aos barcos que iam para a Trafaria".
O caso era "falado por todos os alunos", como também era sabido, disse, que no estabelecimento dos "Pasteis de Belém" se fazia angariação de menores.
PEOPLE'S REPUBLIC OF CHINA
Head of state: Jiang Zemin
Head of government: Zhu Rongji
Death penalty: retentionist
International Criminal Court: not signed
Serious human rights violations continued and in some respects the situation deteriorated. Tens of thousands of people continued to be arbitrarily detained or imprisoned for peacefully exercising their rights to freedom of expression, association or belief. Some were sentenced to prison terms; many others were administratively detained without charge or trial. The strike hard campaign against crime launched in April 2001 was renewed for a further year. According to interim figures available, the crack-down led to at least 1,921 death sentences, many imposed after unfair trials, and 1,060 executions. Torture and ill-treatment remained widespread and appeared to increase as a result of the campaign. The anti-crime crack-down also extended to people accused of being ethnic separatists, terrorists and religious extremists in the Xinjiang Uighur Autonomous Region (XUAR) and members of the Falun Gong spiritual movement. Further regulations were introduced to control access to the Internet. Labour protests increased and were frequently met with excessive use of force and arbitrary detentions. In Xinjiang, restrictions increased on the cultural and religious rights of the mainly Muslim Uighur minority. In Tibet, freedom of expression and religion continued to be severely restricted, although seven prisoners of conscience were released before the end of their sentences.
Mais sobre a China
China:
As details of the school explosion in Jiangxi province have filtered out, even the most hardened China watcher could not fail to have been shocked.
How could teachers force eight-year-old school children to assemble volatile explosives, when they should have been reading books?
It is a question that has no easy answer.
But it has served to highlight, once again, the desperate predicament of many in China's rural backwaters.
http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/asia-pacific/1207349.stm
Many workers, including child workers, in China are forced to work in very dangerous conditions. Most child workers are working in the town ship and village factories. According to a government report in 1984, 82.7% of township and village enterprises in China have at lease one problem which cawes occupational disease. 1/3 of workers are working in dangerous conditions, in which poisonous chemicals, dust and noise prevail. Children absolutely suffer more than adults in such horrible working conditions.
Moreover, it was reported that half of the enterprises in Shenzhen are found to have violated the Chinese labour regulations. It was reported in January, 1996 that more than 70,000 (230,000 reported by Ming Pao and Agency France Presse) women working in mostly Taiwan owned shoe factories in south-eastern Fujian could have been exposed to benzene poisoning 5 times the legal maximum (Ming Pao claims 10 times). At least 3 deaths are reported. Numerous women workers suffer from severe diseases caused by poisoning, and many are in critical condition. Most of these enterprises are suppliers to multinational corporations.
The multinational corporations' executives, however, deny that such problems are happening with their business partners. For example, Reebok claims that they have set up the "Reebok Human Rights Production Standard" to monitor their business partners and will send delegation to investigate their suppliers' factories regularly. So there should be no safety problem and exploitations with their business partners.
http://www.citinv.it/associazioni/CNMS/archivio/lavoro/childlab.html
As details of the school explosion in Jiangxi province have filtered out, even the most hardened China watcher could not fail to have been shocked.
How could teachers force eight-year-old school children to assemble volatile explosives, when they should have been reading books?
It is a question that has no easy answer.
But it has served to highlight, once again, the desperate predicament of many in China's rural backwaters.
http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/asia-pacific/1207349.stm
Many workers, including child workers, in China are forced to work in very dangerous conditions. Most child workers are working in the town ship and village factories. According to a government report in 1984, 82.7% of township and village enterprises in China have at lease one problem which cawes occupational disease. 1/3 of workers are working in dangerous conditions, in which poisonous chemicals, dust and noise prevail. Children absolutely suffer more than adults in such horrible working conditions.
Moreover, it was reported that half of the enterprises in Shenzhen are found to have violated the Chinese labour regulations. It was reported in January, 1996 that more than 70,000 (230,000 reported by Ming Pao and Agency France Presse) women working in mostly Taiwan owned shoe factories in south-eastern Fujian could have been exposed to benzene poisoning 5 times the legal maximum (Ming Pao claims 10 times). At least 3 deaths are reported. Numerous women workers suffer from severe diseases caused by poisoning, and many are in critical condition. Most of these enterprises are suppliers to multinational corporations.
The multinational corporations' executives, however, deny that such problems are happening with their business partners. For example, Reebok claims that they have set up the "Reebok Human Rights Production Standard" to monitor their business partners and will send delegation to investigate their suppliers' factories regularly. So there should be no safety problem and exploitations with their business partners.
http://www.citinv.it/associazioni/CNMS/archivio/lavoro/childlab.html
Numa declaração que foi interpretada como o "lema" para a sua actuação futura, Rice realçou que a diplomacia americana deve trabalhar para criar um equilíbrio na ordem politica mundial que "favoreça a disseminação da liberdade e democracia". Uma tarefa que não será fácil pois, como sublinhou, ainda subsistem no mundo "vários postos avançados de tirania" - a Administração americana está especialmente atenta à Coreia do Norte, Cuba, Bielorrússia, Zimbabwe e Birmânia.
O Presidente português, Jorge Sampaio, manifestou-se hoje satisfeito com os "grandes progressos" registados em Macau desde a transferência de poderes no território, há cinco anos, e elogiou o "dinamismo" da administração chinesa.
«Macau, com a sua autonomia e governado pelas suas gentes, é, claramente, um sucesso da aplicação do principio um país, dois sistemas», disse Jorge Sampaio no final de um encontro de cerca de uma hora com o chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Edmund Ho.
«Isso enche-nos de satisfação», acrescentou. O encontro, realizado no palácio cor-de-rosa dos antigos governadores portugueses, marcou o início da visita de Jorge Sampaio a Macau.
Sampaio realçou que "a nível político, o enquadramento é favorável", "as relações entre a China e Portugal são de amizade" e "o processo de transição de Macau (em 1999) foi um sucesso".
"A China será certamente, pela sua pujança cultural e económica, pelo talento e dinamismo da sua população, uma grande potência do século XXI. A nossa aposta na China é portanto uma aposta no futuro", acrescentou.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2005
Ontem, à saída das instalações da PJ, Nuno Cardoso explicou que "foi convidado a prestar declarações" sobre um processo que, sublinhou, "foi público", recordando que há quase um ano recebeu na sua casa uma "visita da PJ" sobre o mesmo assunto. "Até agora nunca tinha prestado declarações e, portanto, estive a prestar declarações por convite, nem sequer fui notificado", asseverou o antigo autarca.
do Público
Elas Gastam Mais 19 Horas com Tarefas Domésticas do Que Eles
Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2005
Portugal e Espanha apresentam as maiores disparidades e a Suécia a maior participação dos homens. O sonho é ter empregada doméstica
As mulheres gastam quase três vezes mais horas do que os homens no trabalho doméstico - eles despendem, por semana, oito horas com a lida da casa; elas 21. Esta é a média em seis países europeus analisados por Lígia Amâncio, professora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, em Lisboa, também ela coordenadora do inquérito "Família e papéis de género".
Em Portugal é um pouco pior: 26 horas de trabalho em casa para as mulheres, sete para os homens, o que dá uma diferença de 19 horas.
terça-feira, 18 de janeiro de 2005
segunda-feira, 17 de janeiro de 2005
Mundo moderno
O executivo saiu do escritório às 18 horas, quando viu sua secretária
no ponto de ônibus. Estava caindo a maior chuva. Ele parou e
perguntou:
- Você quer uma carona?
- Claro... respondeu ela, entrando no carro. Chegando ao edifício onde
ela morava, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou
para entrar.
- Não quer tomar um cafezinho, um uísque ou alguma coisa?
-Não, obrigado, tenho que ir para casa...
- Imagine, o senhor foi tão gentil comigo, suba um pouquinho... Ele
subiu, atendendo ao pedido da moça. Ao chegarem lá, enquanto ele
tomava seu drinque, ela foi para o quarto se enxugar e voltou, toda
gostosa e perfumada. Deixou antever um belíssimo par de coxas debaixo do baby-doll, escondendo uma escultural bunda, das mais desejadas. A
lingerie fio-dental que usava inspirava que a noite poderia ser
inimaginável! Depois de alguns drinques, quem pode agüentar? Ele caiu
literalmente... transou com a secretária de todas as formas possíveis.
Estava bom demais!!! Após intensa atividade sexual, acabaram
adormecendo.
Por volta das 6 da manhã, ele acordou e olhou no relógio. Levou o
maior susto... Pegou o telefone, discou o número de sua casa e, aos
berros, disse a quem atendeu:
- NÃO PAGUEM O RESGATE!
- EU CONSEGUI FUGIR!!!
no ponto de ônibus. Estava caindo a maior chuva. Ele parou e
perguntou:
- Você quer uma carona?
- Claro... respondeu ela, entrando no carro. Chegando ao edifício onde
ela morava, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou
para entrar.
- Não quer tomar um cafezinho, um uísque ou alguma coisa?
-Não, obrigado, tenho que ir para casa...
- Imagine, o senhor foi tão gentil comigo, suba um pouquinho... Ele
subiu, atendendo ao pedido da moça. Ao chegarem lá, enquanto ele
tomava seu drinque, ela foi para o quarto se enxugar e voltou, toda
gostosa e perfumada. Deixou antever um belíssimo par de coxas debaixo do baby-doll, escondendo uma escultural bunda, das mais desejadas. A
lingerie fio-dental que usava inspirava que a noite poderia ser
inimaginável! Depois de alguns drinques, quem pode agüentar? Ele caiu
literalmente... transou com a secretária de todas as formas possíveis.
Estava bom demais!!! Após intensa atividade sexual, acabaram
adormecendo.
Por volta das 6 da manhã, ele acordou e olhou no relógio. Levou o
maior susto... Pegou o telefone, discou o número de sua casa e, aos
berros, disse a quem atendeu:
- NÃO PAGUEM O RESGATE!
- EU CONSEGUI FUGIR!!!
sabedoria oriental
A cena passa-se num templo Shaolin
O discípulo:
- Sábio e honrado mestre, poderia ensinar-me a diferença entre uma
pérola e uma mulher?•
O Mestre:
- A diferença, humilde gafanhoto, é que numa pérola pode-se enfiar pelos
dois lados, enquanto numa mulher somente por um lado.•
O discípulo (um tanto confuso):
- Mas Mestre, longe de mim pensar contradizer vossa himalaiana
sabedoria, mas ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos
dois lados!
O Mestre (com um fino sorriso):
- Nesse caso, curioso gafanhoto, não se trata de uma mulher e sim de uma
pérola ....
O discípulo:
- Sábio e honrado mestre, poderia ensinar-me a diferença entre uma
pérola e uma mulher?•
O Mestre:
- A diferença, humilde gafanhoto, é que numa pérola pode-se enfiar pelos
dois lados, enquanto numa mulher somente por um lado.•
O discípulo (um tanto confuso):
- Mas Mestre, longe de mim pensar contradizer vossa himalaiana
sabedoria, mas ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos
dois lados!
O Mestre (com um fino sorriso):
- Nesse caso, curioso gafanhoto, não se trata de uma mulher e sim de uma
pérola ....
sexta-feira, 14 de janeiro de 2005
Bíblia
Hotel de uma cidade no interior.
Tarde de Inverno.
Chove intensamente sobre as ruas desertas.
O nosso herói, depois de ver que não dava nenhum jogo de futebol na TV, que o rádio não funcionava e depois de ter esgotado as bebidas do mini-bar, decide folhear a Bíblia que se encontrava sobre a sua mesa-de-cabeceira.
Subitamente, anima-se e pega no telefone:
- Recepção...
- Muito boa tarde, menina. Tem o horário dos comboios?
- Sinto muito mas não temos.
- Não tem importância. Mas que voz tão agradável... pergunto-me a que horas acabará o seu turno.....
O nosso herói, usando habilmente todo o esplendor da sua lábia, convence a telefonista a ir tomar um copo ao seu quarto.
A telefonista sobe... e naturalmente acabam na cama. Enquanto desfrutam de um cigarro após o acto a telefonista, com olhos risonhos, diz:
- Quem havia de dizer que ia acabar na cama contigo? Acabámos de nos conhecer...
- Eu sabia-o - responde o nosso herói.
- Sabia-lo?! Mas... como?
- Estava escrito na Bíblia...
- Na Bíblia?! Que estás para aí a dizer?! Em que capítulo? Em que versículo?
- Não, não... aqui, na contracapa, em letras garrafais: «A telefonista dá umas quecas»
Tarde de Inverno.
Chove intensamente sobre as ruas desertas.
O nosso herói, depois de ver que não dava nenhum jogo de futebol na TV, que o rádio não funcionava e depois de ter esgotado as bebidas do mini-bar, decide folhear a Bíblia que se encontrava sobre a sua mesa-de-cabeceira.
Subitamente, anima-se e pega no telefone:
- Recepção...
- Muito boa tarde, menina. Tem o horário dos comboios?
- Sinto muito mas não temos.
- Não tem importância. Mas que voz tão agradável... pergunto-me a que horas acabará o seu turno.....
O nosso herói, usando habilmente todo o esplendor da sua lábia, convence a telefonista a ir tomar um copo ao seu quarto.
A telefonista sobe... e naturalmente acabam na cama. Enquanto desfrutam de um cigarro após o acto a telefonista, com olhos risonhos, diz:
- Quem havia de dizer que ia acabar na cama contigo? Acabámos de nos conhecer...
- Eu sabia-o - responde o nosso herói.
- Sabia-lo?! Mas... como?
- Estava escrito na Bíblia...
- Na Bíblia?! Que estás para aí a dizer?! Em que capítulo? Em que versículo?
- Não, não... aqui, na contracapa, em letras garrafais: «A telefonista dá umas quecas»
quarta-feira, 12 de janeiro de 2005
algo mais divertido...
A um peido durante o coito
Cagou-se a mulher que eu mais amava
quando a paixão se estava a consumar,
Cupido largou setas e aljava,
recolheu-se ao Olimpo a praguejar.
Sobre o leito do Amor quis o destino,
vibrando um golpe baixo e imoral,
que mais pudesse o fétido intestino
que o vigoroso instinto sexual.
Fez-se o chouriço então em farinheira,
onde havia suspiros houve risada,
a cona se fechou muito fagueira,
o caralho murchou à gargalhada
e a seus males juntou mais um achaque -
a impotência que lhe deu um traque.
Fernando Correia Pina
O ex-ministro das Finanças defende a redução para dois terços da actividade corrente do Sector Público Administrativa no período de uma legislatura, nomeadamente por recurso ao encerramento de serviços. Para pagar as despesas associadas a esse esforço de redimensionamento Cadilhe propõe a criação de um fundo extraordinário de investimento, admitindo mesmo a venda de reservas de ouro para obter recursos.
Os três irmãos de Medranhos, Rui, Guanes e Rostabal, eram então, em todo o Reino das Astúrias, os fidalgos mais famintos e os mais remendados.
Nos Paços de Medranhos, a que o vento da serra levara vidraça e telha, passavam eles as tardes desse Inverno, engelhados nos seus pelotes de camelão, batendo as solas rotas sobre as lajes da cozinha, diante da vasta lareira negra, onde desde muito não estalava lume, nem fervia a panela de ferro. Ao escurecer devoravam uma côdea de pão negro, esfregada com alho. Depois, sem candeia, através do pátio, fendendo a neve, iam dormir á estrebaria, para aproveitar o calor das três éguas lazarentas que, esfaimadas como eles, roíam as traves da manjedoura. E a miséria tornara estes senhores mais bravios que lobos.
Ora, na Primavera, por uma silenciosa manhã de domingo, andando todos três na mata de Roquelanes a espiar pegadas de caça e a apanhar tortulhos entre os robles, enquanto as três éguas pastavam a relva nova de Abril - os irmãos de Medranhos encontraram, por trás de uma moita de espinheiros, numa cova de rocha, um velho cofre de ferio. Como se o resguardasse uma torre segura, conservava as suas três chaves nas suas três fechaduras. Sobre a tampa, mal decifrável através da ferrugem, corria um dístico em letras árabes. E dentro, até às bordas, estava cheio de dobrões de ouro!
Eça, o Tesouro
Agora do Brasil
O novo primeiro-ministro de Portugal, Pedro Santana Lopes, 48, não é conhecido em seu país só pelos polêmicos 25 anos na política. Ele tem na bagagem um currículo eclético: bom amante da noite lisboeta --sempre cercado por mulheres, geralmente loiras arrumadíssimas, chamadas de "santanetes"--, já foi presidente de time de futebol, comentarista esportivo e participante de concurso em shows da TV.
Revistas de fofocas, as "cor-de-rosa", engrossam suas páginas com especulações sobre suas namoradas. Foco dos programas humorísticos, ameaçou sair da política após ser chamado de "Santana Copos" na TV.
Santana Lopes tornou-se primeiro-ministro no último dia 17, com a ida do então premiê Durão Barroso para a presidência da Comissão Européia. Primeiro vice-presidente do PSD, de Durão Barroso, com quem já andou às turras, assumiu a presidência do partido centro-direitista e tornou-se o atual premiê português.
Santana Lopes é um político hábil. Propaga-se herdeiro de Sá Carneiro, premiê português morto em acidente de avião em 1980. Já foi presidente das câmaras municipais de Figueira da Foz e de Lisboa. O cargo equivale ao de prefeito. Os adversários o atacam por dívidas deixadas nas prefeituras das duas cidades, cujas cifras passariam dos milhões de euros.
De sua passagem pela Secretaria da Cultura, nos anos 90, no governo de Cavaco e Silva, ficou registrada a declaração de que apreciava os violinos de Chopin (o polonês Frederic Chopin, um dos maiores pianistas da história). Persegue ainda o premiê um agradecimento feito por sua equipe na presidência da Câmara de Lisboa ao "sr. Machado de Assis".
Pai de cinco filhos, a fama de namorador vem da presença em boates badaladas de Lisboa, como a Kapital. Em 1997, em entrevista ao semanário ""Expresso", disse que, se um dia fosse eleito premiê, a primeira coisa que faria seria ir à Kapital. Segundo a revista portuguesa "Grande Reportagem", nos anos 90, o premiê apaixonou-se por uma jovem, cujo pai ameaçou dar-lhe um tiro. Participou de um programa de TV chamado "A Cadeira do Poder", no qual fez vezes de primeiro-ministro, o que lhe rendeu um prêmio em dinheiro.
O premiê cursou a Faculdade de Direito de Lisboa e chegou a arriscar uma atuação como empresário no setor de comunicações.
Em 1995, ocupou a presidência do clube de futebol Sporting. Aproveitou a investida e tornou-se comentarista esportivo na TV e num jornal especializado. Outra trapalhada foi quando chamou a imprensa para contar sobre uma ameaça. Tratava-se, na verdade, de um convite para o lançamento do livro "Cuidado com Rapazes".
Popularizou Figueira da Foz ao plantar palmeiras na orla do balneário e ao levar para o local campeonatos esportivos. Criou o slogan: "A Figueira está na moda". Contratou o publicitário brasileiro Einhart Paz, que trabalhou na campanha presidencial de Ciro Gomes em 2002.
Ao assumir o governo, Santana Lopes tomou algumas medidas polêmicas, como a descentralização da administração. A idéia era enviar ministérios para outras cidades, mas, dada a repercussão negativa, teve de recuar e contentar-se com o envio de secretarias.
Santana Lopes parece estar menos presente na noite de Lisboa após ter assumido o poder. Os adversários o chamam de populista. Os aliados, de grande articulador político. Mas todos concordam com o seu dom para os holofotes.
JULIA DUAILIBI
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Revistas de fofocas, as "cor-de-rosa", engrossam suas páginas com especulações sobre suas namoradas. Foco dos programas humorísticos, ameaçou sair da política após ser chamado de "Santana Copos" na TV.
Santana Lopes tornou-se primeiro-ministro no último dia 17, com a ida do então premiê Durão Barroso para a presidência da Comissão Européia. Primeiro vice-presidente do PSD, de Durão Barroso, com quem já andou às turras, assumiu a presidência do partido centro-direitista e tornou-se o atual premiê português.
Santana Lopes é um político hábil. Propaga-se herdeiro de Sá Carneiro, premiê português morto em acidente de avião em 1980. Já foi presidente das câmaras municipais de Figueira da Foz e de Lisboa. O cargo equivale ao de prefeito. Os adversários o atacam por dívidas deixadas nas prefeituras das duas cidades, cujas cifras passariam dos milhões de euros.
De sua passagem pela Secretaria da Cultura, nos anos 90, no governo de Cavaco e Silva, ficou registrada a declaração de que apreciava os violinos de Chopin (o polonês Frederic Chopin, um dos maiores pianistas da história). Persegue ainda o premiê um agradecimento feito por sua equipe na presidência da Câmara de Lisboa ao "sr. Machado de Assis".
Pai de cinco filhos, a fama de namorador vem da presença em boates badaladas de Lisboa, como a Kapital. Em 1997, em entrevista ao semanário ""Expresso", disse que, se um dia fosse eleito premiê, a primeira coisa que faria seria ir à Kapital. Segundo a revista portuguesa "Grande Reportagem", nos anos 90, o premiê apaixonou-se por uma jovem, cujo pai ameaçou dar-lhe um tiro. Participou de um programa de TV chamado "A Cadeira do Poder", no qual fez vezes de primeiro-ministro, o que lhe rendeu um prêmio em dinheiro.
O premiê cursou a Faculdade de Direito de Lisboa e chegou a arriscar uma atuação como empresário no setor de comunicações.
Em 1995, ocupou a presidência do clube de futebol Sporting. Aproveitou a investida e tornou-se comentarista esportivo na TV e num jornal especializado. Outra trapalhada foi quando chamou a imprensa para contar sobre uma ameaça. Tratava-se, na verdade, de um convite para o lançamento do livro "Cuidado com Rapazes".
Popularizou Figueira da Foz ao plantar palmeiras na orla do balneário e ao levar para o local campeonatos esportivos. Criou o slogan: "A Figueira está na moda". Contratou o publicitário brasileiro Einhart Paz, que trabalhou na campanha presidencial de Ciro Gomes em 2002.
Ao assumir o governo, Santana Lopes tomou algumas medidas polêmicas, como a descentralização da administração. A idéia era enviar ministérios para outras cidades, mas, dada a repercussão negativa, teve de recuar e contentar-se com o envio de secretarias.
Santana Lopes parece estar menos presente na noite de Lisboa após ter assumido o poder. Os adversários o chamam de populista. Os aliados, de grande articulador político. Mas todos concordam com o seu dom para os holofotes.
JULIA DUAILIBI
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Mais Portugal visto de fora
El conservador Santana Lopes apenas ha durado cuatro meses como jefe del Gobierno de Portugal. El presidente de la República, el socialista Jorge Sampaio, ha considerado lo más oportuno anticipar en casi dos años el final de la legislatura -los comicios se celebrarán probablemente el próximo febrero- ante la carencia de las "condiciones políticas indispensables" para gobernar del primer ministro y líder del Partido Socialdemócrata (PSD), que sustituyó a mediados de julio a su colega Durão Barroso tras la designación de éste como presidente de la Comisión Europea.
La decisión parece lógica, y sobre todo sensata, dada la división que el ex alcalde de Lisboa ha generado en su propio partido. Sampaio podía haberlo hecho mucho antes, como le sugirió la oposición socialista en julio e insinuaron algunos notables del PSD, que criticaron el dedazo con el que Barroso designó a Santana Lopes. La gota que ha colmado el vaso ha sido la dimisión de uno de sus más leales aliados, el ministro de Deportes, que se ha sentido engañado.
A la descoordinación entre diversos departamentos hay que sumar el aparcamiento de la política de austeridad económica de Barroso, la falta de ideas en política exterior, cierto euroescepticismo -el referéndum sobre la Constitución europea, convocado para la próxima primavera, tal vez se retrase-, el escaso entendimiento con los agentes sociales y las interferencias en los medios de comunicación.
El fracaso estaba cantado. Y las encuestas así lo indican. La última, realizada antes de la crisis, da a los socialistas y al nuevo líder del PS, José Sócrates, un joven político moderado, casi el 50% de apoyo frente a poco más del 32% para el PSD. Pese a todo, Santana Lopes fue refrendado por gran mayoría en el cargo de líder en el congreso del partido el pasado mes. Sin embargo, su triunfo esconde una formación dividida, en la que algunos dirigentes cuestionan el alocado plan presupuestario, que ha suscitado perplejidad e irritación en Bruselas al apartarse claramente de los límites marcados por el Pacto de Estabilidad.
El presupuesto de 2005 contempla rebajas de impuestos, aumento de los salarios del funcionariado y más inversión pública. Eso significa un déficit real del 4,2% del PIB y la imposibilidad de reducirlo al menos hasta 2007 por debajo del 3% que estipula el Pacto de Estabilidad europeo. Portugal fue el primer país de la UE en violarlo en 2001. Sujeto a amenaza de castigo por Bruselas, Barroso se vio obligado a aplicar medidas de austeridad en plena recesión. Las perspectivas económicas ahora son algo mejores pese a que la agencia internacional Standard and Poor acaba de rebajar la calificación crediticia del país vecino.
Los comicios abren interrogantes para el PSD, en el poder desde 2002. Tendrá que decidir si seguirá apostando por Santana Lopes y definir su relación con el derechista Partido Popular, socio en la coalición gobernante. Y en el PS habrá que saber qué función tendrá el ex comisario europeo Vitorino, seguramente el político socialista portugués más calificado en este momento y encargado de preparar el programa electoral.
El Pais
La decisión parece lógica, y sobre todo sensata, dada la división que el ex alcalde de Lisboa ha generado en su propio partido. Sampaio podía haberlo hecho mucho antes, como le sugirió la oposición socialista en julio e insinuaron algunos notables del PSD, que criticaron el dedazo con el que Barroso designó a Santana Lopes. La gota que ha colmado el vaso ha sido la dimisión de uno de sus más leales aliados, el ministro de Deportes, que se ha sentido engañado.
A la descoordinación entre diversos departamentos hay que sumar el aparcamiento de la política de austeridad económica de Barroso, la falta de ideas en política exterior, cierto euroescepticismo -el referéndum sobre la Constitución europea, convocado para la próxima primavera, tal vez se retrase-, el escaso entendimiento con los agentes sociales y las interferencias en los medios de comunicación.
El fracaso estaba cantado. Y las encuestas así lo indican. La última, realizada antes de la crisis, da a los socialistas y al nuevo líder del PS, José Sócrates, un joven político moderado, casi el 50% de apoyo frente a poco más del 32% para el PSD. Pese a todo, Santana Lopes fue refrendado por gran mayoría en el cargo de líder en el congreso del partido el pasado mes. Sin embargo, su triunfo esconde una formación dividida, en la que algunos dirigentes cuestionan el alocado plan presupuestario, que ha suscitado perplejidad e irritación en Bruselas al apartarse claramente de los límites marcados por el Pacto de Estabilidad.
El presupuesto de 2005 contempla rebajas de impuestos, aumento de los salarios del funcionariado y más inversión pública. Eso significa un déficit real del 4,2% del PIB y la imposibilidad de reducirlo al menos hasta 2007 por debajo del 3% que estipula el Pacto de Estabilidad europeo. Portugal fue el primer país de la UE en violarlo en 2001. Sujeto a amenaza de castigo por Bruselas, Barroso se vio obligado a aplicar medidas de austeridad en plena recesión. Las perspectivas económicas ahora son algo mejores pese a que la agencia internacional Standard and Poor acaba de rebajar la calificación crediticia del país vecino.
Los comicios abren interrogantes para el PSD, en el poder desde 2002. Tendrá que decidir si seguirá apostando por Santana Lopes y definir su relación con el derechista Partido Popular, socio en la coalición gobernante. Y en el PS habrá que saber qué función tendrá el ex comisario europeo Vitorino, seguramente el político socialista portugués más calificado en este momento y encargado de preparar el programa electoral.
El Pais
Mais Portugal visto de fora
''Portugal's Dilemma: Reform or Social Defense''
With the weakest economy in the European Union's western core, Portugal is now in the throes of what analysts call a political "crisis" that reflects the difficulties of its structural adjustment to E.U. standards.
Since its "Carnation Revolution" in 1974, when left-wing military officers eliminated the last vestiges of the Salazar dictatorship and disbanded the country's African empire, Portugal has stabilized as a parliamentary democracy dominated by the left-center Socialists and the right-center Social Democrats, both of which are committed to maintaining Lisbon's good standing in the E.U. Over the last three decades, the country has modernized in fits and starts, in which periods of rapid development have alternated with periods of stagnation and dispersion.
The present crisis, set off by Socialist President Jorge Sampaio's dissolution of parliament and the subsequent resignation of the government led by Social Democrat Pedro Santana Lopes in coalition with the rightist Popular Party, registers the exhaustion of a period of growth and the beginning of an uncertain time that will either precede a reconsolidation or will signal a chronic state of weakness.
Portugal's troubles highlight the fundamental dependence of the E.U.'s integrity and power on economic growth and prosperity. In periods of development, underlying social tensions are muted and the political system is stable. When the economy slackens, those tensions are brought forward and expressed in political incoherence that jeopardizes the fulfillment of E.U. norms.
The Economic Context of Political Instability
After a spurt of economic growth and infrastructure modernization in the late 1990s, Portugal's economy has recently subsided and contracted. During 2003, G.D.P. per capita decreased by one percent, unemployment has recently risen to 6.8 percent and the public deficit is now approximately five percent, far above the E.U.'s limit of three percent of G.D.P. In 2001, Portugal became the first state in the E.U. to exceed that deficit ceiling.
The causes of contraction are rooted in international economic conditions and domestic obstacles to structural reform. Most importantly, external investment has lagged as foreign businesses have looked to Eastern Europe and Asia, where production costs are lower. That long term disadvantage has been compounded by lagging growth in Europe, leading to an imbalance between exports and rising imports. At the same time, internal market reforms have stalled, with tax revisions, civil service reductions and further privatization in question.
Economic reversals have impacted the less advantaged sectors of the population the most, providing the Socialists with popular support for their call to mend the social safety net, which has been weakened by government spending cuts.
With the fall of the center-right government and public opinion polls showing strong Socialist gains, Portugal appears to be poised to shift toward a government committed to social defense after elections in February 2005. That would place Portugal in the pattern that has recently emerged in the southern cone of South America, where left-of-center governments have replaced market-oriented administrations after failures of the latter to bring prosperity.
The Run-up to "Crisis"
The political consequences of Portugal's underlying structural weaknesses date to July 2004, when Premier Jose Manuel Durao Barroso resigned to become the head of the European Commission. At that time, Sampaio could have called for new elections, as his Socialist Party requested, but he decided instead to ask the Social Democrats to form a new government under Santana Lopes' leadership.
Upon assuming office, Santana Lopes pledged his administration to hasten structural reforms, include tax reductions for the middle class, streamline the civil service, move ahead on privatization and continue Barroso's policies of budget austerity. He also promised to help the segments of the population that had suffered from austerity, which, at least in the short run, would work against reform.
During the five months of his administration, Santana Lopes suffered a series of setbacks that derailed his reform program and revealed the divergences and weaknesses in his center-right coalition. To begin with, the school year was delayed by a month through the failure of the Education Ministry to assign teachers to schools in a timely fashion. Then Santana Lopes and his Finance Minister Antonio Bogo Felix had a public dispute over the tax-cut proposal, which was opposed by the financial establishment on the grounds that it would exacerbate budget deficits. Standard and Poor's lowered Portugal's debt rating, spotlighting the country's economic weakness.
The ability of Santana Lopes to run a tight ship came under severe question when Parliamentary Affairs Minister Rui Gomes da Silva announced his surprise that government regulators had not disciplined the private television station TV1 for the anti-government commentaries of its popular analyst Marcelo Rebelo de Sousa, a former leader of the Social Democrats. After meeting with the owner of the station, who reportedly told him to moderate his criticism of the government, Rebelo de Sousa resigned from his post, setting off a flurry of condemnation from Lisbon's political class, including top Social Democratic officials.
The embarrassments to Santana Lopes' administration led to a cabinet reshuffling in November, in which Gomes da Silva was moved to the position of the premier's deputy minister and Henrique Chavez was moved from that post to minister for youth and sport. Four days later, Chavez resigned, accusing Santana Lopes of being disloyal and untruthful, and declaring that the Premier had not permitted him to discharge his functions as deputy minister properly. Most pointedly, Chavez questioned "whether the government disposes of the necessary conditions to govern."
The Fall of the Center-Right Coalition
After summoning Santana Lopes for consultations on November 29, Sampaio dissolved parliament the next day, citing -- according to presidential spokesman Joao Gabriel -- the Premier's inability to "mobilize Portugal and the Portuguese in a coherent, disciplined and stable manner." Sampaio's decision was taken at a time when opinion polls showed that the Socialists had the support of 49 percent of the voting public to the Social Democrats' 32 percent, and Portugal's central bank publicly opposed Santana Lopes' plans to cut taxes and raise wages and pensions.
Sampaio proposed to delay effective dissolution so that the government could continue to function fully for as long before the February election as possible, but on December 11, Santana Lopes retaliated by resigning and transforming his administration into a caretaker government that is constitutionally prohibited from doing more than managing day-to-day affairs. Santana Lopes' move blocked any reform legislation, pushed back a planned referendum on the E.U. constitution and forestalled implementation of the tax cuts and wage and pension hikes that parliament had approved on December 6.
As would be expected, the Socialists and the Social Democrats accused one another of acting from motives of narrow political advantage. Paulo Portas, leader of the Popular Party, added the accusation that Sampaio had caved in to the "financial sector," which opposed "cuts on family tax, and for the first time, guarantees ... to secure reasonable payments of corporate tax."
The new and popular leader of the Socialists, Jose Socrates, endorsed Sampaio's decision and looked forward to achieving a parliamentary majority for his party in the February election by running on a promise of "responsibility." He pledged to "make use of the things that were done well" by the Social Democrats. Socialist Party strategist Antonio Vitorino reassured the international and domestic financial communities that a Socialist government would exercise spending restraint.
As the Socialists gathered momentum for their electoral campaign -- confident that the embarrassments of the former ruling coalition would save them from having to address deeper structural tensions with clear policies -- the Social Democrat-Popular Party coalition broke apart, with each party choosing to run separately in the February election. According to analysts, the decision was made by the Popular Party, which would have joined the Social Democrats had it calculated that their electoral prospects were promising.
Conclusion: Reform versus Social Defense
Whatever the results of the February "snap elections" -- whether the usual coalition or minority government, or a Socialist majority -- the next administration in Lisbon will be faced with Portugal's persisting problem of navigating pressures for market reform and budget austerity from the E.U. and financial organizations, and popular demands for economic security in the face of stagnation and recession. Caught between two jealous masters, Portugal's political leadership will be put to a daunting test, because it does not seem possible to forge a compromise or to satisfy one of the claimants except at the expense of the other.
Portugal's growth was spurred by an initial burst of productive forces that had been stifled by the Salazar regime, large infusions of E.U. aid, a comparatively favorable investment climate, and an expansion of the service sector. More recently, those advantages have played out and growth has been increasingly fueled by consumption and domestic debt. Now push is coming to shove, as Lisbon faces challenges to meet E.U. standards.
Both of Portugal's major political forces promise to restrain government spending and to enhance social welfare -- a seemingly irreconcilable conflict. The Socialists fortify the promises with a commitment to act "responsibly;" the Social Democrats have been wounded by the incompetence of the Santana Lopes administration and the internecine strife that it generated, and need to regroup quickly in order to avoid a Socialist victory.
It is not likely that the greater discipline promised by Socrates will be able to overcome the underlying structural tension. The most probable scenario in Lisbon is drift, damage control and half-hearted efforts to appease the two masters.
The Portuguese situation illustrates graphically -- because it is the most extreme case -- the problems faced by states throughout Europe, as well as in South America, as they mediate between capitalist global markets and restive publics in search of social defense. Following Portugal's example, France and Germany have also overstepped the E.U.'s economic bounds.
The future of economic globalization centered in regional blocs will be in great part determined by the balance of the same kinds of forces that are so evidently in play in Portugal. If European economic growth picks up and its benefits are shared by the general population, the push for social defense will be blunted and the prospects for reform will be enhanced. If growth stagnates, popular pressures will force compromises in the broad neo-liberal project -- a sacrifice of "standards."
Report Drafted By:
Dr. Michael A. Weinstein
The Power and Interest News Report (PINR) is an analysis-based publication that seeks to, as objectively as possible, provide insight into various conflicts, regions and points of interest around the globe. PINR approaches a subject based upon the powers and interests involved, leaving the moral judgments to the reader. This report may not be reproduced, reprinted or broadcast without the written permission of inquiries@pinr.com. All comments should be directed to content@pinr.com.
With the weakest economy in the European Union's western core, Portugal is now in the throes of what analysts call a political "crisis" that reflects the difficulties of its structural adjustment to E.U. standards.
Since its "Carnation Revolution" in 1974, when left-wing military officers eliminated the last vestiges of the Salazar dictatorship and disbanded the country's African empire, Portugal has stabilized as a parliamentary democracy dominated by the left-center Socialists and the right-center Social Democrats, both of which are committed to maintaining Lisbon's good standing in the E.U. Over the last three decades, the country has modernized in fits and starts, in which periods of rapid development have alternated with periods of stagnation and dispersion.
The present crisis, set off by Socialist President Jorge Sampaio's dissolution of parliament and the subsequent resignation of the government led by Social Democrat Pedro Santana Lopes in coalition with the rightist Popular Party, registers the exhaustion of a period of growth and the beginning of an uncertain time that will either precede a reconsolidation or will signal a chronic state of weakness.
Portugal's troubles highlight the fundamental dependence of the E.U.'s integrity and power on economic growth and prosperity. In periods of development, underlying social tensions are muted and the political system is stable. When the economy slackens, those tensions are brought forward and expressed in political incoherence that jeopardizes the fulfillment of E.U. norms.
The Economic Context of Political Instability
After a spurt of economic growth and infrastructure modernization in the late 1990s, Portugal's economy has recently subsided and contracted. During 2003, G.D.P. per capita decreased by one percent, unemployment has recently risen to 6.8 percent and the public deficit is now approximately five percent, far above the E.U.'s limit of three percent of G.D.P. In 2001, Portugal became the first state in the E.U. to exceed that deficit ceiling.
The causes of contraction are rooted in international economic conditions and domestic obstacles to structural reform. Most importantly, external investment has lagged as foreign businesses have looked to Eastern Europe and Asia, where production costs are lower. That long term disadvantage has been compounded by lagging growth in Europe, leading to an imbalance between exports and rising imports. At the same time, internal market reforms have stalled, with tax revisions, civil service reductions and further privatization in question.
Economic reversals have impacted the less advantaged sectors of the population the most, providing the Socialists with popular support for their call to mend the social safety net, which has been weakened by government spending cuts.
With the fall of the center-right government and public opinion polls showing strong Socialist gains, Portugal appears to be poised to shift toward a government committed to social defense after elections in February 2005. That would place Portugal in the pattern that has recently emerged in the southern cone of South America, where left-of-center governments have replaced market-oriented administrations after failures of the latter to bring prosperity.
The Run-up to "Crisis"
The political consequences of Portugal's underlying structural weaknesses date to July 2004, when Premier Jose Manuel Durao Barroso resigned to become the head of the European Commission. At that time, Sampaio could have called for new elections, as his Socialist Party requested, but he decided instead to ask the Social Democrats to form a new government under Santana Lopes' leadership.
Upon assuming office, Santana Lopes pledged his administration to hasten structural reforms, include tax reductions for the middle class, streamline the civil service, move ahead on privatization and continue Barroso's policies of budget austerity. He also promised to help the segments of the population that had suffered from austerity, which, at least in the short run, would work against reform.
During the five months of his administration, Santana Lopes suffered a series of setbacks that derailed his reform program and revealed the divergences and weaknesses in his center-right coalition. To begin with, the school year was delayed by a month through the failure of the Education Ministry to assign teachers to schools in a timely fashion. Then Santana Lopes and his Finance Minister Antonio Bogo Felix had a public dispute over the tax-cut proposal, which was opposed by the financial establishment on the grounds that it would exacerbate budget deficits. Standard and Poor's lowered Portugal's debt rating, spotlighting the country's economic weakness.
The ability of Santana Lopes to run a tight ship came under severe question when Parliamentary Affairs Minister Rui Gomes da Silva announced his surprise that government regulators had not disciplined the private television station TV1 for the anti-government commentaries of its popular analyst Marcelo Rebelo de Sousa, a former leader of the Social Democrats. After meeting with the owner of the station, who reportedly told him to moderate his criticism of the government, Rebelo de Sousa resigned from his post, setting off a flurry of condemnation from Lisbon's political class, including top Social Democratic officials.
The embarrassments to Santana Lopes' administration led to a cabinet reshuffling in November, in which Gomes da Silva was moved to the position of the premier's deputy minister and Henrique Chavez was moved from that post to minister for youth and sport. Four days later, Chavez resigned, accusing Santana Lopes of being disloyal and untruthful, and declaring that the Premier had not permitted him to discharge his functions as deputy minister properly. Most pointedly, Chavez questioned "whether the government disposes of the necessary conditions to govern."
The Fall of the Center-Right Coalition
After summoning Santana Lopes for consultations on November 29, Sampaio dissolved parliament the next day, citing -- according to presidential spokesman Joao Gabriel -- the Premier's inability to "mobilize Portugal and the Portuguese in a coherent, disciplined and stable manner." Sampaio's decision was taken at a time when opinion polls showed that the Socialists had the support of 49 percent of the voting public to the Social Democrats' 32 percent, and Portugal's central bank publicly opposed Santana Lopes' plans to cut taxes and raise wages and pensions.
Sampaio proposed to delay effective dissolution so that the government could continue to function fully for as long before the February election as possible, but on December 11, Santana Lopes retaliated by resigning and transforming his administration into a caretaker government that is constitutionally prohibited from doing more than managing day-to-day affairs. Santana Lopes' move blocked any reform legislation, pushed back a planned referendum on the E.U. constitution and forestalled implementation of the tax cuts and wage and pension hikes that parliament had approved on December 6.
As would be expected, the Socialists and the Social Democrats accused one another of acting from motives of narrow political advantage. Paulo Portas, leader of the Popular Party, added the accusation that Sampaio had caved in to the "financial sector," which opposed "cuts on family tax, and for the first time, guarantees ... to secure reasonable payments of corporate tax."
The new and popular leader of the Socialists, Jose Socrates, endorsed Sampaio's decision and looked forward to achieving a parliamentary majority for his party in the February election by running on a promise of "responsibility." He pledged to "make use of the things that were done well" by the Social Democrats. Socialist Party strategist Antonio Vitorino reassured the international and domestic financial communities that a Socialist government would exercise spending restraint.
As the Socialists gathered momentum for their electoral campaign -- confident that the embarrassments of the former ruling coalition would save them from having to address deeper structural tensions with clear policies -- the Social Democrat-Popular Party coalition broke apart, with each party choosing to run separately in the February election. According to analysts, the decision was made by the Popular Party, which would have joined the Social Democrats had it calculated that their electoral prospects were promising.
Conclusion: Reform versus Social Defense
Whatever the results of the February "snap elections" -- whether the usual coalition or minority government, or a Socialist majority -- the next administration in Lisbon will be faced with Portugal's persisting problem of navigating pressures for market reform and budget austerity from the E.U. and financial organizations, and popular demands for economic security in the face of stagnation and recession. Caught between two jealous masters, Portugal's political leadership will be put to a daunting test, because it does not seem possible to forge a compromise or to satisfy one of the claimants except at the expense of the other.
Portugal's growth was spurred by an initial burst of productive forces that had been stifled by the Salazar regime, large infusions of E.U. aid, a comparatively favorable investment climate, and an expansion of the service sector. More recently, those advantages have played out and growth has been increasingly fueled by consumption and domestic debt. Now push is coming to shove, as Lisbon faces challenges to meet E.U. standards.
Both of Portugal's major political forces promise to restrain government spending and to enhance social welfare -- a seemingly irreconcilable conflict. The Socialists fortify the promises with a commitment to act "responsibly;" the Social Democrats have been wounded by the incompetence of the Santana Lopes administration and the internecine strife that it generated, and need to regroup quickly in order to avoid a Socialist victory.
It is not likely that the greater discipline promised by Socrates will be able to overcome the underlying structural tension. The most probable scenario in Lisbon is drift, damage control and half-hearted efforts to appease the two masters.
The Portuguese situation illustrates graphically -- because it is the most extreme case -- the problems faced by states throughout Europe, as well as in South America, as they mediate between capitalist global markets and restive publics in search of social defense. Following Portugal's example, France and Germany have also overstepped the E.U.'s economic bounds.
The future of economic globalization centered in regional blocs will be in great part determined by the balance of the same kinds of forces that are so evidently in play in Portugal. If European economic growth picks up and its benefits are shared by the general population, the push for social defense will be blunted and the prospects for reform will be enhanced. If growth stagnates, popular pressures will force compromises in the broad neo-liberal project -- a sacrifice of "standards."
Report Drafted By:
Dr. Michael A. Weinstein
The Power and Interest News Report (PINR) is an analysis-based publication that seeks to, as objectively as possible, provide insight into various conflicts, regions and points of interest around the globe. PINR approaches a subject based upon the powers and interests involved, leaving the moral judgments to the reader. This report may not be reproduced, reprinted or broadcast without the written permission of inquiries@pinr.com. All comments should be directed to content@pinr.com.
Portugal visto de fora
Portugal: éxito y crisis
Después de una década de cambio y optimismo Portugal vive una crisis política, económica, y, sobre todo, piscológica, que tiene reflejo en el desánimo de gran parte de sus ciudadanos, en el freno a un consumo que hacía poco había comenzado y en el endeudamiento de las clases media y baja. Cualquiera que conociera el país, antes y ahora, ha podido comprobar la imagen del cambio: dinamismo constructor, autopistas que sustituyeron a rutas intransitables, una flota automovilística renovada que contrasta con la que había, en general, vieja y obsoleta.
El primer flash de la década prodigiosa fue la Lisboa Capital Cultural Europea de 1.994. Lavó la cara de la ciudad, dio un vuelco a su vida social y cultural, contribuyó a dinamizar su vida nocturna, que, hasta entonces, era apática y se guiaba por el modelo inglés de cierre temprano de restaurantes y locales de diversión. La Expo 98 fue el gran fogonazo, el paso adelante a la modernidad; su éxito demostró la capacidad de Portugal para organizar un acontecimiento que gustó al mundo y dejó huella en el país.
Esta imagen tiene que ver con el ingreso en la Unión, en el 86, y con el esfuerzo del país para coger en marcha el tren del progreso. También, con los mejores gobiernos de Cavaco y de Guterres, europeístas preocupados por los temas económicos y por las nuevas tecnologías de la información. Los dos fueron líderes sólidos en la gobernación del país y en sus respectivos partidos, socialdemócrata y socialista.
Sin embargo la crisis tiene, también, su orígen en ellos: Cavaco, en su última legislatura, se enfrentó a estudiantes y transportistas y, para mantener la paz entre sus "varones", dio vuelos a políticos menores que enredaban por el aparato del partido; Guterres, después de ser un personaje dentro y fuera del país -gobernó con apoyó popular, fue elegido presidente de la Internacional Socialista, no aceptó la presidencia de la Comisión Europea que le ofrecieron-, entró en horas de depresión y desconcierto, que coincidieron con el fallecimiento de su esposa: le condujeron a fracasados referendums sobre la regionalización y el aborto y a abandonar la política nacional cuando más lo precisaban su país y su partido.
Cavaco también dejó la política, para candidatarse un día a la presidencia de la República con posibilidades de éxito; atrás quedó un partido fracturado por la derrota electoral del que emergió Durâo Barroso. El que fuera un buen ministro de exteriores ganó las elecciones y fue un regular jefe de gobierno: hizo la política que la UE y el cuerpo le pedían, "ayudado" por el pacto electoral con la ultraderecha: lucha contra la inflación a costa de lo que fuera y liquidación de empresas estatales; no tocó el eterno problema de una educación y una seguridad social deficientes.
El salto sin paracaídas a la Comisión lo sacó del gobierno en momentos bajos. Eligió a dedo a su sucesor, Santana Lopes, eterno derrotado en los congresos y un personaje que no acabó los dos platos en lugar alguno: abandonó la secretaría de Estado de Cultura, la presidencia del Sporting y, finalmente, la alcaldía de Lisboa. En los tres dejó deudas y estropícios. El presidente de la República, que es árbitro indiscutible, a pesar de ello y de que se lo pidieron la oposición y destacados socialdemócratas, le dio la oportunidad que no merecía. Duró cuatro meses y le llegaron para enfrentarse con la prensa, los ciudadanos y con su propio partido. La paciencia de Sampaio terminó por agotarse y adelantó las elecciones. Tal como quedaron el PSD y el país, los pronósticos adelantan el triunfo arrollador de los socialistas. El mejor colocado es Antonio Victorino, que fue un buen ministro de Defensa y eficaz comisario de Interior, en Bruselas. Astuto, prudente, culto, si es candidato y gana, tendrá como tarea reconciliar a la clase política y devolver al país el optimismo que tenía.
05/12/04 JOSÉ ANTONIO GURRIARÁN
Después de una década de cambio y optimismo Portugal vive una crisis política, económica, y, sobre todo, piscológica, que tiene reflejo en el desánimo de gran parte de sus ciudadanos, en el freno a un consumo que hacía poco había comenzado y en el endeudamiento de las clases media y baja. Cualquiera que conociera el país, antes y ahora, ha podido comprobar la imagen del cambio: dinamismo constructor, autopistas que sustituyeron a rutas intransitables, una flota automovilística renovada que contrasta con la que había, en general, vieja y obsoleta.
El primer flash de la década prodigiosa fue la Lisboa Capital Cultural Europea de 1.994. Lavó la cara de la ciudad, dio un vuelco a su vida social y cultural, contribuyó a dinamizar su vida nocturna, que, hasta entonces, era apática y se guiaba por el modelo inglés de cierre temprano de restaurantes y locales de diversión. La Expo 98 fue el gran fogonazo, el paso adelante a la modernidad; su éxito demostró la capacidad de Portugal para organizar un acontecimiento que gustó al mundo y dejó huella en el país.
Esta imagen tiene que ver con el ingreso en la Unión, en el 86, y con el esfuerzo del país para coger en marcha el tren del progreso. También, con los mejores gobiernos de Cavaco y de Guterres, europeístas preocupados por los temas económicos y por las nuevas tecnologías de la información. Los dos fueron líderes sólidos en la gobernación del país y en sus respectivos partidos, socialdemócrata y socialista.
Sin embargo la crisis tiene, también, su orígen en ellos: Cavaco, en su última legislatura, se enfrentó a estudiantes y transportistas y, para mantener la paz entre sus "varones", dio vuelos a políticos menores que enredaban por el aparato del partido; Guterres, después de ser un personaje dentro y fuera del país -gobernó con apoyó popular, fue elegido presidente de la Internacional Socialista, no aceptó la presidencia de la Comisión Europea que le ofrecieron-, entró en horas de depresión y desconcierto, que coincidieron con el fallecimiento de su esposa: le condujeron a fracasados referendums sobre la regionalización y el aborto y a abandonar la política nacional cuando más lo precisaban su país y su partido.
Cavaco también dejó la política, para candidatarse un día a la presidencia de la República con posibilidades de éxito; atrás quedó un partido fracturado por la derrota electoral del que emergió Durâo Barroso. El que fuera un buen ministro de exteriores ganó las elecciones y fue un regular jefe de gobierno: hizo la política que la UE y el cuerpo le pedían, "ayudado" por el pacto electoral con la ultraderecha: lucha contra la inflación a costa de lo que fuera y liquidación de empresas estatales; no tocó el eterno problema de una educación y una seguridad social deficientes.
El salto sin paracaídas a la Comisión lo sacó del gobierno en momentos bajos. Eligió a dedo a su sucesor, Santana Lopes, eterno derrotado en los congresos y un personaje que no acabó los dos platos en lugar alguno: abandonó la secretaría de Estado de Cultura, la presidencia del Sporting y, finalmente, la alcaldía de Lisboa. En los tres dejó deudas y estropícios. El presidente de la República, que es árbitro indiscutible, a pesar de ello y de que se lo pidieron la oposición y destacados socialdemócratas, le dio la oportunidad que no merecía. Duró cuatro meses y le llegaron para enfrentarse con la prensa, los ciudadanos y con su propio partido. La paciencia de Sampaio terminó por agotarse y adelantó las elecciones. Tal como quedaron el PSD y el país, los pronósticos adelantan el triunfo arrollador de los socialistas. El mejor colocado es Antonio Victorino, que fue un buen ministro de Defensa y eficaz comisario de Interior, en Bruselas. Astuto, prudente, culto, si es candidato y gana, tendrá como tarea reconciliar a la clase política y devolver al país el optimismo que tenía.
05/12/04 JOSÉ ANTONIO GURRIARÁN
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