quinta-feira, 30 de abril de 2009
Mais disparates sortidos do Sousa
E Rozineide de Sousa teve o azar de nascer pobre e no Brasil. Não numa favela do Rio ou de São Paulo mas numa zona rural do nordeste do Brasil. O pai conduzia um camião de seu cunhado, mas segundo o mesmo, consumia mais cachaça que o camião combustível, razão porque lhe pagava tão pouco. A verdade, pensa agora Rozineide é que com o ordenado que ganhava não podia comprar muita. E é facto que entregava em casa quase todo o dinheiro que ganhava. Pouco lhe sobraria para tabaco, pinga e uma hipotética mulher na beira da estrada.
Também no Brasil o ordenado nunca chega. Naqueles tempos de inflação o dinheiro escoava-se como água na areia. A ajuda do tio, casado com uma irmã de seu pai, era o que a impedia a ela, à mãe e aos quatro irmãos de passarem fome. Pelo menos muita. Se a mesa não era farta havia pelo menos duas refeições por dia e alguma roupa para ela, para os irmãos e para a sua mãe. O tio era visita frequente da casa. Era padrinho dela e de sua irmã Suely e, durante as longas ausências do pai ao volante do camião, fazia ele de homem da casa, emprestando respeito à cunhada, em terra em que mulher com marido ausente é presa fácil de malandros e assaltantes. Era homem rijo e habituado à dureza da vida e tinha fama de disparar primeiro e fazer as perguntas depois. Rosnava-se que já tinha à sua conta a morte de mais que um homem mas não se pode afirmá-lo com certeza absoluta. Era comum, desde sempre, vê-lo sentado à mesa, depois de descarregar sacos com comida. Trazia-lhes roupas, medicamentos e muitas das vezes doces e brinquedos. Um Natal trouxe até uma televisão.
Gostava de sentar as meninas no colo e brincava com elas. Desde sempre se lembrava disso. Brincadeiras inocentes primeiro e menos inocentes depois. Rozineide sentia o pénis duro do padrinho a roçá-la quando se sentava no colo e o padrinho lhe pedia beijos.
- vá minina dá beijinho no padrinho que é seu amigo.
E Rozineide dava. E o padrinho metia-lhe a língua na boca e cheirava a cachaça e a cigarro. E depois despia-a e beijava-a no corpo todo.
- Não contem a ninguém meninas. O ti tio nos dá muita coisa. E pobre precisa muito.
E as meninas não contavam.
Nem contaram quando Suely ficara grávida. Teve de tirar a criança em Salvador.
O pai continuava a conduzir o camião e o dinheiro a não chegar. A mãe, já demasiado velha para satisfazer o benfeitor, fora definitivamente substituída pelas filhas que satisfaziam o ti tio.
- O padrinho vai deixar as minina bem. Hão-de ser ricas.
Um dia Suely conheceu o negrão Armando. Negro forte, sorriso bonito e corpo forte. Amara-o e desejara-o e tivera-o.
- Se padrinho te pega mata ele.
E o padrinho não sabia e o negro, descarado, já namorava á porta de casa e entrava na casa e dormia com ela e chamava o padrinho de velho baboso.
O Armando desaparecia uns tempos a negócio. Ia na capital e voltava com dinheiro fresco que gastava em pinga e em mulheres. Suely morria de ciúmes. O seu negrão por lá na capital. Devia andar a dormir com todas as mulheres da Bahia e ela jurava que não ia perder a protecção do padrinho por um negro, safado e sem profissão.
Mas quando ele voltava o sorriso dele incendiava a alma, e o corpo, de Suely. Faziam amor nos becos, na barraca dele e em qualquer sítio.
Como era de esperar o ti tio descobriu a marosca e instou o cunhado a acabar, com uma sem vergonhisse notória e pública que envergonhava a família onde minina só é mulher depois di casar.
E o pai falou com ela. E Suely contou tudo. O aborto. A mãe no quarto com o tio. A primeira vez. Quando foi com todas ao menos tempo. A mãe chorava e pedia-lhe para se calar. Rozineide transida não conseguia falar.
O pai só atinava a pedir.
- oxente, me diz que é mentira, que não é assim
A cara das mulheres não deixava dúvidas.
Saiu de casa e foi ao botequim. Bebeu até cair.
No dia seguinte entregou-se à polícia. Entregou a arma e não quis dar razões do crime. Disse apenas:
- Matei ele por porre. Não me lembro de nada.
O dinheiro escasseava e a barriga de Suely crescia. Não ia tirar mais criança e, de qualquer maneira, não havia dinheiro para isso. O negrão, quando tinha, dava algum dinheiro mas nada que chegasse.
Rozineide decidiu partir. Uma amiga falara-lhe de Portugal. Dinheiro fácil Português quer conversar e paga. Paga muito bem. E você já não é mais cabaço, pois não?
Pagaram-lhe a passagem e embarcou rumo ao Porto, tudo se misturava e misturada com mais dez meninas todas com o mesmo destino.
Chegou ao aeroporto Sá Carneiro mais morta que viva. O barulho, o medo, a distância
O Serviço de estrangeiros e fronteiras não é nada simpático com grupos de turistas, do sexo feminino, que viajam do Brasil para Portugal.
- Cês percebem que o cabra diz? Pena que eu não fale português.
A mais afoita das meninas, já de torna viagem, explicou-lhe que a língua parecia difícil ao princípio mas que depois se habituava.
E habituou. A primeira paragem foi numa residencial para descansar da viagem. Tiraram-lhe o passaporte e foi para o Pérola Negra onde foi apresentada ao patrão: um homem baixito e gordo, vermelhelhuço, que explicou as regras:
Do que os clientes consumirem com vocês aqui dentro metade é para a casa metade é para vocês. As saídas são para vocês mas não se esqueçam que tem de me pagar a viagem e o alojamento. Isto aqui não é a santa casa da misericórdia.
Nem Rozineide sabia o que era a santa casa da misericórdia nem tinha percebido metade do que homem tinha dito. Foi-lhe explicado e trocado em miúdos pelas colegas.
O que recebia por cada saída com os clientes era bastante, o diabo é que o bilhete nunca mais estava pago e a residencial era caríssima. Mesmo assim sempre ia enviando algum para as irmãs e para a mãe, que agora com mais uma boca para alimentar e o pai preso a coisa devia estar negra mesmo.
Se ao princípio a língua dos clientes parecia estranha e impossível de entender com o tempo percebia perfeitamente e até ia incorporando no sotaque nordestino expressões e mesmo frases completas, típicas do norte de Portugal e com algum sotaque portuense.
A vida não lhe corria mal de todo. Comia regularmente – até tinha de ter cuidado para não engordar – vestia-se razoavelmente e até conseguia enviar algum dinheiro para o Brasil. Andava a juntar algum dinheiro para ir visitar a família. Se por vezes era muito chato ter de aturar clientes bêbados que não havia maneira de se virem, ou que até ameaçavam de porrada, havia outros que pagavam de facto só para conversar e pagavam duas e três garrafas de champanhe só para conversar.
Fazia a ronda do botecos do Porto. Ia ao pérola e ao Paganini, ambos do mesmo patrão, tinha contactos com clientes já certos. Até fazia amizades. Tinha um cliente com quem tinha uma amizade em particular. Não sabia ao certo se era casado ou solteiro mas ela começava a gostar dele. E, o que é mais, ele dela.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Mais disparates sortidos do Sousa
- Oh Maria traz um copinho de água ao menino.
Estudar, diz ela, como se eu não soubesse que o tenho de fazer, mas hoje está um dia bonito como o caraças e apetecia-me ir dar uma volta, mas também tenho ponto para a semana e se esta merda corre mal vai cair o Carmo e a Trindade, e este professor de matemática não vai lá em choradinhos e ainda me prespega com uma nega e adeus minhas encomendas que então é que nunca mais saio de casa e a semanada vai com o caraças, mas que isto é uma seca estudar num dia assim bonito
- Oh Maria então esse copo de água? Tu és é boa para ir buscar a morte!
O estupor do miúdo não pode levantar a ceira para vir buscar o copo à cozinha, que isto de ricos é tudo a mesma merda, e ainda por cima tenho de pôr o copo em cima do prato porque senão a fedúncia começa logo a mandar vir, quando não chove um estalo, mas que o rapazito até está a ficar um homem e isso é que ia ser, eu casada com um menino, da cidade, e ir à aldeia, com ele de braço dado, num automóvel e tudo, mostrar uma barriga muito grande, e comer chocolates todos os dias e bolachas espanholas, e até beber chá e usar o açúcar branco, que para nós as sopeiras, a senhora só nos dá do amarelo, que é mais ao nosso paladar, mas eu gosto é mesmo do branco, que às escondidas a gente vai-lho comendo, que ela parece que tem olhos nas costas mas não vê tudo, e nós somos da aldeia mas não somos nenhumas burras,
- Prepara dois pães com marmelada que para o menino
Esta sopeirita até nem é má de todo, isto era uma questão de apanhar os velhos para fora, a cozinheira dorme como uma pedra, que a coisa fazia-se, o caralho é se ela fica grávida que o velho dá-me um enxerto de porrada que nem numerando os ossos os médicos os voltam a pôr no sitio, e sei lá se lhe dá para se pôr a gritar, ou contar, mas lá que a comia comia, esta ideia de mandar vir o lanche nem foi tola de todo, sempre lhe deito a vista em cima, e estou a ficar com um tesão que batia já aqui uma, vou dizer que vou ao quartinho e aproveito para bater uma,
- Vê lá não te demores, tu parece que vais morar para a sanita
Que desta idade não pensam noutra coisa, coisas de rapazes, que os homens são os mesmos, só pensam em porcarias e mulheres, e é um vê se te avias de apanhar doenças, que eles em vendo um rabo de saia já se sabe, vão por ali fora sem se preocuparem com as consequências e a família, e esta rapariga não me inspira confiança nenhuma, que tem mesmo um ar ardida, com aqueles arzinhos de parolas não se ensaiam nada para nos desinquietarem maridos e filhos, debaixo dos nossos narizes, gente de baixos instintos e piores morais, e depois é como o Timóteo, rapaz de tão boa família, que lá casou com a sopeira, que desgraça a daqueles pais, mas o ingerido insistiu, que mais para aqui mais para acolá, e que era com ela que queria casar, que a coisa até já estava arranjada e ela ia ter o filho e dava-o para criar a umas tias do Alentejo, e lá continuava a vida do rapaz, mas que não que era para casar, e tanto insistiu que lá casou, o desgosto duma mãe quando vê uma coisa destas
- Põe aí os pães e traz mais água que o menino pode ter sede
O que ele foi para a cagadeira fazer sei eu, que com quatro irmãos, numa casa pequena aprende-se de tudo e em eles descobrindo que podem esgalhar o pessegueiro não param, nem depois de grandes, como o sacristão, que era zarolho e se cagava de medo do padre Luís, e que me dava rebuçados só para eu o ver fazer, e que dizia que se contas a alguém corto-te o pescoço como a galinha, e eu não queria que ele me cortasse o pescoço e não contei, não que alguém fosse acreditar em mim, que era miúda e pobre, não que o sacristão fosse rico, mas era muito amigo do padre, e as velhas até diziam que era com a mulher do sacristão que o padre se entretinha, mas eu nunca vi, sei é que a mulher do sacristão estava sempre tida e achada na casa do padre, a tratar das coisas da igreja mas as velhas diziam é que eles eram amantes e que o sacristão não se importava, e eu não me importava nadinha de ver o menino afazer aquilo e, bastava ele querer, que eu por mim, seja um ou seja outro tanto monta, as coisas tem mesmo que acontecer e ainda podia casar com ele, que isso é que ia ser, e a entrar na igreja da aldeia, a casar com um menino da cidade, e o sacristão minha senhora para aqui, minha senhora para acolá, e ia ter sopeiras e dormia todos os dias até ao meio dia, também não se me dava o senhor doutor, que ele há tantos casos, que em gostando da gente nos montam uma casinha e são nossos amigos, e até deixam dinheiro no testamento, que não era a mesma coisa de casar com o menino mas também era bom
- Tanto tempo na casinha? Qualquer dia vais para lá morar!
Foi é fazer porcarias e a porcalhona da criada, que esta gente já sabe mais que a encomenda, já deve ter topado, que isto nas aldeias vivem como os bichos, todos na mesma cama e é a porcaria que se sabe, pais com filhas, mães com filhos, se não fossemos nós a dar-lhes um bocado de civilização isto eram como os animais, e esta até é bonitinha, se não lhe boto a mão em cima ainda, nunca os deixar sozinhos em casa que isto da estopa e do lume já se sabe como é, e já me bastou aquela sabidona de vila Meã , que parecia uma lorpa, e quando não me percatei já andava enrolada com o meu homem, debaixo do meu nariz, é que esta gente não presta mesmo e com doze ou treze anos já sabem mais que muitas mulheres casadas, eu por exemplo, que nunca me prestei a poucas vergonhas e oportunidades não me faltaram, até com o primo Aníbal, que por acaso é uma estampa de homem e desinquietava uma santa, mas não cedi, aguentei-me, sabe Deus como, e o que aconteceu foi só uma vez, sem exemplo, mas até fiquei suada só de pensar nele, e ai se éramos descobertos, que escândalo, e que gozo para as primas, que lhes atiro sempre à cara que casaram todas grávidas, porque é verdade, enquanto eu aguentei-me até ao casamento, não que ele não insistisse, mas eu que não, que lhe fazia umas brincadeiras com a mão e era só isso, e ele só me viu toda nua depois de casar, que isto em a gente tirando a roupa não respondemos mais por nós, é o diabo a assoprar-nos o pecado pelos ouvidos a dentro, e foi assim com o Aníbal que o meu mal foi tirar a roupa da primeira vez, e ele a dizer que afinal somos primos, e até estou com calores só de pensar nisso
- Vai fazendo os exercícios que eu vou ao quintal apanhar um bocado de ar.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Mais disparates sortidos do Sousa.
- O menino vai sempre pela mão e o vinho vem na garrafa dentro da saca – verde – e tu, Maria não largas a mão do menino, e que esta é a ultima vez que ele vai contigo.
- Criadas e gente desta não tem a mínima noção do que levam, e mais, do que trazem, e que o vinho e a garrafa não são nada e que o menino, um rapaz, é que é importante numa família e essas coisas
E vinha o menino e a criada, ou criadas, ruas das Fontaínhas acima, e abaixo,
- Bom dia Sr. santeiro, como vão os santos?
Os gatos das tias, sempre gordos e luzidios, com nomes como tareco, minó – esse durou quase vinte anos e sobreviveu a Miramar, rua da Constituição e vicissitudes várias – farrusco, negrinha, pardo, outros cujo nome não me lembro, ou não me quero recordar,
- Anda cá negruxo, vê o menino,
E o negruxo babava-se, como as sopeiras quando viam o menino nú, e o snr Raul, que era policia, quase, ou mesmo, reformado, e vivia portas meias, ou meias portas, com uma quase viúva, que não era viúva, porque o marido estava vivo,
- Anda cá negruxo, vê o menino,
E o negruxo um dia caiu, a dormir, como convêm aos gatos duma janela do terceiro ou quarto andar, e não morreu, mas partiu a bacia.
- Anda cá negruxo, vê o menino,
E o negruxo foi posto a dormir, como convêm aos gatos, e no meio disto tudo, e foi por isso que os outros gatos morreram, porque o quintal era todo de pedra, e no meio do quintal havia um magnoreiro,
- Anda cá negruxo, vê o menino,
E o negruxo, antes de morrer o que viu, se os olhos dele ainda viam, viram o magnoreiro e as criadas que apanhavam os magnórios e o João pequenino que via o negruxo a morrer e a tia que dizia:
- Anda cá negruxo, vê o menino,
As criadas que subiam, ágeis, pelo magnoreiro, em cima da pedra que matou o negruxo, a verem a ilha que estava a toda a volta, como uma doença que enfermava quem lá vivia, e que nos dizia:
- Que esta gente é mesmo assim, como bichos
O quarto de banho deles não tinha teto e via-se o que lá se passava,
-Não olhe menino. Esta gente é mesmo assim. Dão beijinhos às meninas, lá na pombinha e ficam com os nervos como não deve de ser
E as criadas, acima, abaixo,
- O menino quer um copo de água
- Vai dar a Bonanza
- Anda cá negruxo, vê o menino,
Mas o negruxo já não via o menino, estava duro como o carvão no aicó, que servia só para acender o fogão de ferro no S. João, que nos outros dias o Gascidla substituíra, e as máquinas a petróleo,
- Pfffffff, pffffffff, que gatos não merecem gascidla nem mais que máquinas a petróleo
E no dia em que a criada – onde estás tu Maria Maluca? – Encheu a máquina a petróleo, alias duas, cozedoras eméritas dos peixes dos gatos, de gás a mais e ela explodiu, a máquina, não a Maria, Maluca de nome
- Esta gente é assim, um mínimo de confiança e explodem a casa!
- Anda cá negruxo, vê o menino,
Pensa o João passados estes anos todos.
Onde está o negruxo dos meus verde anos?
domingo, 26 de abril de 2009
Amanhã de manhã ninguem vai ficar a dormir na Arantes e Oliveira.
Pormenor sádico: vi, com os meus próprios olhos, que o tubo de escape está em petição de miséria.
Se vive na Arantes e Oliveira e está a pensar em ficar a dormir na segunda de manhã esqueça.
Vá fazer a sorna para o escritório.
É oficial: Santana Lopes é candidato.
Pedro Santana Lopes assumiu este sábado a candidatura à Câmara de Lisboa, apresentando um projecto para dois mandatos e prometendo recuperar a "alegria" perdida na capital nos últimos quatro anos.
sábado, 25 de abril de 2009
Projecto de reabilitação urbana
Devido à crise económica a Câmara de Lisboa, por unanimidade, decidiu adaptar o parque habitacional de Lisboa aos rendimentos dos municipes.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Salazar e Franco
As comemorações dos 35 anos do 25 de Abril, em Santa Comba Dão, estão a ser precedidas de forte polémica. Tudo porque a autarquia, de maioria social democrata, decidiu integrar no programa que assinala o Dia da Liberdade, a inauguração de obras no largo que tem o nome do ditador natural do concelho: António de Oliveira Salazar.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
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terça-feira, 21 de abril de 2009
Uma pena não me ligarem nenhuma!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
É por não ser jurista que não percebo estas coisas.
O secretário de Estado da Justiça considerou, esta segunda-feira, «muito grave» a Ordem dos Notários pedir aos cartórios notariais a relação das escrituras feitas pelo primeiro-ministro e outras pessoas para facultar a um jornalista, no âmbito do caso Freeport.
«A confirmar-se, estamos perante uma situação muito grave, que põe em causa os direitos fundamentais, a intimidade da vida privada das pessoas e a protecção dos dados pessoais de todos os portugueses», disse à Lusa Tiago Silva Pereira, na sequência de uma notícia do jornal Público, segundo a qual a Ordem dos Notários enviou um e-mail aos responsáveis dos cartórios a pedir informação sobre as escrituras realizadas por José Sócrates, a mãe, e «alguns suspeitos envolvidos no caso Freeport», a pedido de «um jornalista de investigação».
Claro que para um não jurista resulta estranho porque diabos é que uma escritura pública deve ser privada.
Teias que o direito tece.
Certamente o legislador, por lapso compreensivel, onde disse pública queria dizer privada e onde queria dizer privada, porra que me enganei!
Grande confusão
O trânsito estava cortado em frente à Gulbenkian
O abatimento do colector de esgotos da Avenida de Berna em Lisboa está a provocar sérias complicações na circulação do trânsito naquela zona da cidade.
Res publica e bairros sociais.
Eu até entendo que numa obra pública se meta a mão no prato. A vida está dificil e uns cobres são sempre bem vindos
Agora deve é haver minimos de decência.
Volto a fazer notar que o prédio não tem persianas caídas, vidros partidos ou marcas de serem os moradores a estragarem as casas.
A construção é que foi uma boa merda.
Agora o que eu gostava de saber é quanto custou o metro quadrado.
Se algum dia se viesse a saber deveria ser uma péssima surpresa.
Clicando nas imagens elas ficam de tamanho decente
Dinheiros publicos e bairros sociais
Repare-se que não há vidros partidos ou persianas estragadas.
Isso significa que os moradores cuidam das casas.
Agora quem fez isto não podia ter gamado um bocadito menos e evitar as mancha de humidade em casas novas ?
Nesta fotografia nem é assim tão nitido
Nas próximas vê-se melhor.
Clicando nelas ficam em resolução decente.
domingo, 19 de abril de 2009
O Sousa a comer ostras
Pavilhão de Portugal serve festival de pratos de peixe
A segunda edição do evento «Peixe em Lisboa» foi aberta este sábado, no Pavilhão de Portugal, incluindo cursos de culinária, jantares gourmet, workshops temáticos e harmonizações gastronómicas, entre outras actividades.
O evento, promovido pelo Turismo de Lisboa e pela Câmara Municipal de Lisboa e com o apoio do Turismo de Portugal e produção pela Essência do Vinho, decorre até ao próximo domingo (26 de Abril).
Os visitantes do evento poderão degustar ali, a preços mais atractivos (cinco a 8,00€/cada), pratos de peixe confeccionados sob a orientação de chefs de restaurantes reputados: Augusto Gemelli e Giorgio Damásio; Cervejaria Ramiro, Mercado de Santa Clara; Panorama – Sharaton; O Nobre – Spazio Buondi; QB; Ribamar – Sesimbra; Suite e Spot; Tavares; e Vítor Sobral.
«Crianças na Cozinha» é uma das actividades previstas para animar os pequenos dos 6 aos 10 anos, sensibilizando para a importância de uma alimentação equilibrada e saudável. Esta acção é diária e não implica custo suplementar.